A primeira sessão ordinária teve lugar em 1º de dezembro de 1838. Além da aprovação de nomes indicados para sócios, deve assinalar-se a atuação do cônego Januário da Cunha Barbosa, que apresentou três propostas, todas aceitas: 1ª - que D. Pedro II fosse levado a aceitar o título de protetor; 2ª - que se estabelecesse a maneira mais própria para a troca de informações históricas entre os sócios nacionais e estrangeiros; 3ª - que na sessão seguinte entrasse em discussão: como devem ser determinadas as diferentes épocas da História do Brasil.

A 1ª Sessão Aniversária

Teve lugar no dia 3 de novembro de 1839 em "uma das maiores e mais ricas salas do paço imperial da cidade". Compareceram o Regente, o ministro da Marinha e membros do corpo diplomático, além de autoridades civis, militares e religiosas.

Logo que aberta a sessão pelo presidente, rompeu a orquestra, em sala próxima, executando uma sinfonia.

O Visconde de São Leopoldo fez o discurso de abertura. O 1º Secretário apresentou o relatório anual, o orador o elogio histórico do mal. Cunha Matos e o sócio J. Silvestre Rebelo leu memória sobre o vocábulo "Brasil", após o que foi encerrada a sessão.

A Medalha da Fundação

Na Sessão Solene comemorativa do 2º aniversário do Instituto, o vice-presidente em exercício Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho fez entrega ao Imperador e às princesas D. Januária e D. Francisca de exemplares em ouro e prata das medalhas cunhadas por Zeferino Ferrez.

Apresentam em uma das faces - descreve o cônego Januário da Cunha Barbosa - "um Gênio gravando com buril na rocha do Pão d'Açucar o dia da fundação do Instituto tendo em sua parte superior o letreiro - Auspice Petro Secundo - e na inferior Pacifica Scientiae Occupatio, e no reverso o seguinte: Institutum Historico Geographicum in urbe fluminense conditum die XXI Octobris A. D. MDCCCXXXVIII".

É, atualmente, o emblema do Instituto.

Outras Medalhas

O Instituto emitiu outras medalhas, a saber: em 1849, "Medalha D. Pedro II, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil"; "Medalha D. Isabel, Princesa Imperial Regente do Brasil - Lei de 13 de maio de 1888"; em 1900, "Medalha Descobrimento do Brasil - Glória a Pedro Álvares Cabral - 1500/1900"; em 1914, "Medalha do I Congresso de História Nacional"; em 1938, "Medalha do 1º Centenário do IHGB - 1838-1938"; em 1945, "Medalha Prêmio Max Fleiuss". Homenagem do IHGB ao seu Secretário Perpétuo; no mesmo ano "Medalha do I Centenário de Nascimento do Barão do Rio Branco - 1845/1845"; em 1946, "Medalha do I Centenário de Nascimento de D. Isabel - 1846-1946"; em 1949, "Medalha do I Centenário de Nascimento de Rui Barbosa - 1849-1949"; 1951, Medalha "Affonso d'Escragnolle Taunay". Homenagem do IHGB ao autor da "História Geral das Bandeiras Paulistas"; 1952, "Medalha Augusto Tavares de Lyra"; 1953, "I Centenário de Nascimento de Capistrano de Abreu (1853-1953)"; 1954, "IV Centenário da Fundação da Cidade de São Paulo"; 1957, Medalha "Leopoldo Antônio Feijó Bittencourt"; 1958, "Medalha Clóvis Bevilaqua"; 1960, "Medalha Conde da Afonso Celso"; também em 1960, "Medalha Cláudio Ganns" e Medalha "Curso João Ribeiro"; ainda nesse ano, Medalha "Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira"; 1972, "Medalha de Inauguração do novo prédio do IHGB"; 1997, "Centenário de Barbosa Lima Sobrinho (1897-1997)"; 2002, "Centenário de nascimento de Pedro Calmon (1902-2002)"; 2002, "Homenagem ao Ministro Francisco Correa Weffort".

Novos Estatutos

Os Estatutos aprovados em 1838 vigoraram até 1851, quando outros foram postos em discussão e votados pelo Corpo Social. Posteriormente, novos Estatutos foram elaborados e aprovados em 1872, 1890, 1906, 1912, 1965, 1991, 1996 e 2003.