Abertura

O Instituto registra, com alegria, o centenário de mais um de seus confrades

299 abertura
Reprodução

Pela 3ª vez, em sua história, o Instituto tem a satisfação de comemorar, em vida, o centenário de um de seus membros. Desta feita, o do almirante Helio Leoncio Martins, nascido em 12 de janeiro, nesta cidade.

Formado pela Escola Naval, especializou-se em hidrografia e navegação. Comandou navios da Marinha e realizou o levantamento hidrográfico da costa de vários estados brasileiros.

Considerado um dos grandes nomes da historiografia militar brasileira, Helio Leoncio publicou, além de inúmeros artigos em revistas especializadas, entre outros, os livros Estórias navais brasileiras (1985), A revolta dos marinheiros de 1910 (1988), Almirante Ary Parreiras (1966), o volume V daHistória naval brasileira, obra coletiva de que foi o principal autor, A Revolta da Armada (1997), Almirante Lord Cochrane: uma figura polêmica (1997) eAbrindo estradas no mar : Hidrografia da costa brasileira no século XIX(2006).

É membro, entre outros, do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e da Academia e História Militar Terrestre do Brasil. Eleito sócio extranumerário do Instituto em 1997, na chamada “eleição dos grandes nomes”, passou ao quadro de honorário em 13/08/1997 e ao de titular em 04/07/2001.

O Instituto realizará, oportunamente, sessão especial para homenageá-lo.

Administração

Noticiário da Administração

Representanto o Instituto

– Lançamento, em 15 de janeiro, na Fundação Casa de Rui Barbosa, do livroII Conferência de Paz, Haia, 1907: A correspondência telegráfica entre o Barão do Rio Branco e Rui Barbosa, editado pela Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG em parceria com aquela – o presidente Arno Wehling.

– Cerimônia de início da execução do projeto de revitalização e restauração do Jardim Histórico da Casa de Rui Barbosa, no dia 27 de fevereiro – o primeiro vice-presidente Victorino Chertmont de Miranda.

Atos do Presidente

– Portaria nº 01/15, de 02 de janeiro – Acrescenta para compor a Comissão organizadora do evento preliminar à EXPO-2015 Milão, no âmbito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, instituída em Portaria nº 18/14, de 01 de dezembro de 2012, Miridan Britto Falci.

Recesso das Atividades

De 3 de janeiro a 1 de fevereiro, quando foram reabertas as consultas na Sala de Leitura.

Programação de Março
18 17h Abertura do Ano Social – Os 450 anos da Cidade do Rio de Janeiro,Conferência do Senhor Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e Presidente do Comitê Rio450, Marcelo Calero.
25 17h Sessão Comemorativa do 100o aniversário do sócio titular Hélio Leôncio Martins. Falarão os sócios: José Arthur Rios, Jonas de Morais Correia Neto, Maria de Lourdes Viana Lyra, Armando de Senna Bittencourt e Fernando Lourenço Fernandes.
Estatísticas

Frequência de consulentes: 80.

Corpo Social

Noticiário do Corpo Social

Notícias de Sócios

Adilson Cezar foi agraciado com o título de Cidadão Paulistano pela Câmara Municipal de São Paulo. Dia 9 fev.

Alberto da Costa e Silva evocou, em artigo em O Globo, intitulado “Uma ponte sobre o Atlântico”, as semelhanças e diferenças entre as culturas brasileira e nigeriana (dia 31 jan.) e foi também nomeado Conselheiro do Museu Nacional de Belas Artes.

Aurea da Paz Pinheiro e Miridan Britto Falci lançaram, no Congresso Internacional Artes, Patrimônio e Museologia em Parnaíba, PI, pela UFPI e com a chancela do IHGB, o livro Patrimônio e Cultura Negra, com estudos sobre Piauí, Maranhão e Rio de Janeiro.

Carlos Henrique Cardim fez palestra, na Fundação Casa de Rui Barbosa, a propósito do livro II Conferência de Paz, Haia, 1907. Dia 15 jan.

Cicero Sandroni criticou, em sua coluna em O Globo (“Não há motivo para rir”), a maneira como se apresentaram os vitoriosos nas eleições para a presidência da Câmara dos Deputados. Dia 5 fev.

Cybelle de Ipanema foi entrevistada, em O Globo, sobre o papel de Estácio de Sá e seu tio Mem de Sá, na luta contra os franceses, a propósito dos 450 anos de fundação do Rio de Janeiro. Dia 15 fev.

Fernando Henrique Cardoso analisou, em sua coluna em O Globo, os desafios da sempre adiada reforma do sistema político-partidário. Dia 4 jan.

Guilherme da Silveira d’Ávila Lins proferiu conferência sobre a Inquisição na Paraíba, no encerramento do 2º Congresso Internacional de Antropologia e História da Religião, realizado no Recife, em 9 de outubro p.p.

José Almino de Alencar foi entrevistado pelo Estado de São Paulo, na edição comemorativa dos 140 anos do jornal, sobre o peso da insatisfação da classe média urbana na Campanha Civilista, por ele considerada como ponto de mudança na política brasileira. Dia 4 jan.

José Arthur Rios foi agraciado com o Troféu Rio 2014 da União Brasileira de Escritores/ RJ.

José Murilo de Carvalho proferiu conferência na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), sobre “os encontros não marcados que teve com Coimbra em seu percurso acadêmico”. Dia 29 jan.

Luiz Alberto Moniz Bandeira foi entrevistado pela Revista Exame-Brasil no Mundo sobre sua indicação pela União Brasileira de Escritores para o Prêmio Nobel de Literatura. Dia 21 fev.

Marcos de Azambuja foi entrevistado, pela Globo News, sobre as implicações diplomáticas decorrentes da recusa do governo indonésio em comutar a pena capital imposta ao cidadão brasileiro preso naquele país por tráfico de drogas. Dia 18 jan.

Maria Beltrão foi, uma vez mais, destaque, desta feita na coluna “Gente Boa”, de O Globo, sobre sua expedição arqueológica em Itaboraí. Dia 10 fev.

Mary del Priore foi eleita para a Academia Carioca de Letras.

D. Orani João Tempesta lançou sua Carta Pastoral Gratidão, Paixão, Alegria e Esperança para o Ano Arquidiocesano da Vida Consagrada. Dia 2 fev.

Paulo Knauss e Cybelle de Ipanema integram a Comissão Deliberativa do Livro de Heróis e Heroínas do Comitê Rio 450.

Roberto DaMatta questionou, em sua coluna em O Globo, o fi m do “riso alegre dos papeis invertidos” outrora atribuído ao Carnaval, diante dos escândalos que viraram regra no dia-a dia do país. Dia 18.

Sérgio Paulo Muniz Costa apresentou comunicação intitulada “150 anos da Guerra da Tríplice Aliança: o usufruto da desmemória brasileira”, no XXXIX Congresso Internacional de História Militar, realizado em Turim e abordou, em sua coluna no Diário do Comercio, de São Paulo, o risco de radicalização da crise política a partir de uma eventual mobilização dos movimentos sociais contra as manifestações de rua anti-governo (Dia 26 fev.).

Victorino Chermont de Miranda assina o texto “Genealogia e Patrimônio Cultural: um diálogo em começo”, no livro Patrimônio Cultural - Educação para o Patrimônio Cultural, recém lançado pelo INEPAC para capacitação dos professores da rede estadual.

N.E. - As notícias de lançamentos de livros, ensaios em revistas especializadas, artigos em jornais, inclusive nos estados (no caso de colunas semanais, o que parecer ao autor mais relevante), notícias de conferências, palestras, comunicações ou entrevistas, inclusive na mídia, participações em bancas universitárias, prêmios e distinções recebidas, nomeações para cargos ou funções e matérias sobre a vida ou obra dos sócios deverão er remetidas a tempo de serem publicadas, neste Noticiário, no mês subsequente.

Destaque na Imprensa
299 corpo social1 
Reprodução

Com a tradicional pompa e circunstancia, a Universidade de Coimbra outorgou a José Murilo de Carvalho, em 28 de janeiro, o título de DoutorHonoris Causa.

O ato teve lugar na Sala dos Capelos, por indicação da Faculdade de Letras, subscrita pelos professores Fernando Catroga e Maria Helena da Cruz Coelho, que destacaram a contribuição decisiva de José Murilo, em suas obras A Construção da ordem e Teatro de sombras, para um melhor conhecimento do papel desempenhado pela Universidade de Coimbra em prol da consolidação da unidade brasileira, malgrado a diversidade e extensão de seu território.

299 corpo social2

José Murilo foi apresentado pelo professor Carlos Reis e recebeu o capelo do reitor José Pedro Paiva. Coube ao professor Fernando Catroga fazer o elogio do empossando e ao professor José Augusto Bernardes o do apresentante.

Em seu agradecimento, José Murilo declarou sentir sobre si “o peso simbólico de séculos de história” e evocou não apenas “as auras do fundador Dom Dinis, do reformador Marquês de Pombal e do seu braço direito dom Francisco de Lemos”, mas também as gerações de mestres e alunos que ajudaram a construir a História de Portugal e “que partindo das margens do Mondego transportaram além-mar e por toda a parte, com engenho e arte, a língua, a cultura, as instituições, as luzes e na magnífica expressão de Dom Dinis, o thesaurus mirabilis da ciência”. E evocou, de modo especial, os mais de 3.000 estudantes brasileiros que nela estudaram e usaram o conhecimento recebido “na fundação e consolidação de um novo país”.

A homenagem foi tratada pela mídia local como um “tributo ao Brasil que Coimbra ajudou a formar” – o que o Instituto, que, muito se preza de tê-lo em seu quadro de titulares, bem sabe fazer justiça à obra de José Murilo de Carvalho.

Sócios Falecidos

Na segunda metade do ano de 2014, o Instituto perdeu três expressivas figuras de seu quadro social, cujo passamento só agora nos foi comunicado: Lêda Boechat Rodrigues, Silvio Zavala e Roberto Quevedo.

299 corpo social3 

Lêda Boechat Rodrigues nasceu em Carangola, MG, em 7/12/1917 e faleceu no Rio de Janeiro em 8 de novembro. Graduou-se em Direito pela antiga Faculdade Nacional de Direito, em 1938, onde obteve o Prêmio França Carvalho, pelo número de distinções. Casou-se com José Honório Rodrigues. Escreveu, entre outros: A Corte Suprema e o Direito Constitucional Americano(1958), História do Supremo Tribunal Federal, em 3 volumes (1965-1991), Direito e Política: os direitos humanos no Brasil e nos Estados Unidos (1977) e Evolução constitucional dos Estados Unidos: A corte Warren (1991), pelo qual foi agraciada com o Prêmio Vitor Nunes Leal, da Ordem dos Advogados Brasileiros (1986), além de numerosos artigos na Revista Forense. Ingressou no IHGB em 1979, como honorária, passando a titular em 1989 e a emérita em 2001.

299 corpo social4 

Roberto Quevedo nasceu em Assunção, Paraguai, em 11/06/1931, onde faleceu em novembro. Abandonando os estudos de Arquitetura, na Universidade de Buenos Aires, dedicou-se à pesquisa histórica nos arquivos de seu país, na Argentina, Bolívia e Espanha, especializando-se no período colonial da história paraguaia, sobre o qual se debruçou em livros e artigos, cuidando, igualmente, da edição dos clássicos da historiografia de sua terra. Foi presidente da Academia Paraguaia de Historia e diretor do Instituto Paraguaio de Estudos Genealógicos e Sociais Ruy Diaz de Gusmán. Era membro correspondente estrangeiro, entre outros, do IHGB, da Real Academia de Historia, da Espanha, e do Colégio Brasileiro de Genealogia.

Silvio Zavalla 

Silvio Zavalla nasceu em Yucatan, no México, a 7/02/1909 e faleceu em 5 de dezembro. Doutor em Direito e historiador, foi fundador e diretor daRevista de Historia de América (1938-1965), diretor do Museu Nacional de Historia do Palacio de Chapultepec (1946-1954), membro do Conselho Executivo da UNESCO (1960-1966) e presidente do Colegio Nacional do México (1963-1966). Deixou extensa produção, destacando-seAmérica en el espíritu francés del siglo XVIII, La defensa de los derechos del hombre en América Latina (siglos XVI-XVIII) e El mundo americano en la época colonial. Membro da Academia Nacional de Historia e Geografia de México e de instituições congêneres na Europa e na América. Foi eleito sócio correspondente do IHGB em 15/04/1958.

Outros Centenários de 2015

O Instituto recorda, ainda, com apreço e saudade, os 15 confrades abaixo citados, cujos centenários de nascimento transcorrem no presente ano:

José Gomes Bezerra Câmara (2 fev.), Carlos Grandmasson Rheingantz (13 fev.), Mario Meirelles Martins (8 mar.), D. Alberto Gaudêncio Ramos (30 mar.), Eduardo d’Oliveira França (2 abr.), Jorge Calmon Moniz de Bittencourt (7 jul.), Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes (11 jul.), José Calazans Brandão da Silva (14 jul.), Augusto Ebremar de Bastos Meira (5 ago.), Wilson de Lima Bastos (7 ago.), Pedro Jacinto de Mallet Joubin (23 ago.), Tarquínio José Barbosa de Oliveira (18 set.), Antonio Houaiss (15 out.), Roberto Luiz Assumpção de Souza (20 out.) e Donato Mello Junior (29 nov.).

Instituições

Esta seção volta nas próximas edições.

Outras Notícias

– Encerrou-se em 15 de fevereiro a Exposição Condessa de Barral, inaugurada em 4 de dezembro p.p., no Centro Cultural Banco do Brasil, a qual reuniu material proveniente da família da referida titular, disponibilizado pela sra. Jeanne Marie de Barral, bisneta daquela, e documentos dos acervos do IHGB, Museu Imperial e Arquivo do Grão-Pará. A mostra teve a curadoria da historiadora Maria Celi Chaves Vasconcellos e da doutoranda Ana Cristina B. Lopez Francisco e o apoio da FAPERJ.

Livros Recebidos

BELLOMO, Harry Rodrigues ; BARCELOS, Diego Vargas ; BARCELLOS, Vagner. Dicionário biográfi co do Brasil colônia. Porto Alegre: Letra&Vida, 2014. 158 p.

BRUM, Eron. Uchinanchu, cidadãos do mundo: sonhos e ilusões de um visionário e uma heroína. Campo Grande, MS: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, 2014. 607 p.

CARVALHO, Carlos Gomes de. Dicionário de termos e expressões de Mato Grosso. Cuiabá: KCM, 2014. 554 p.

DANTAS, Ibarê. A tutela militar em Sergipe: 1964-1984: (partidos e eleições num Estado autoritário). 2. ed. São Cristóvão, SE: Ed. UFS, 2014.

DURAN, Maria Renata da Cruz. Retórica à moda brasileira: transições da cultura oral para a cultura escrita no ensino fluminense de 1746 a 1834. São Paulo: Ed. Unesp, 2013. 196 p.

LAMPREIA, Luiz Felipe. Aposta em Teerã: o acordo nuclear entre Brasil, Turquia e Irã. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014. 150 p.

LIMA, Margarida Rosa de. D. Pedro II e Gorceix: a fundação da Escola de Minas de Ouro Preto. Ouro Preto, MG: Fundação Gorceix, 1977. 291 p.

LIMA FILHO, Arthur Almada. Efemérides caxienses. Imperatriz, MA: Ética, 2014. 402 p.

MATIAS, Osvaldo Gil. Marfins das províncias orientais de Portugal e Espanha no Brasil. Rio de Janeiro: Arte Ensaio, 2013. 408 p.

MOURÃO, Gonçalo de Barros Carvalho e Mello. A revolução de 1817 e a história do Brasil: um estudo da história diplomática. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009. 350 p.

MÜLLER, Angélica; STAMPA, Inez ; SANTANA, Marco Aurélio (Org.).Documentar a ditadura: arquivos da repressão e da resistência. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2014. 268 p.

NISKIER, Arnaldo. A crítica da educação básica: 100 crônicas sobre educação, ciência e cultura de 2011 a 2014. Rio de Janeiro: Altadena, 2014. 208 p.

NUNES, Antonietta d’Aguiar. Conhecendo a história da Bahia: da pré-história a 1815. Salvador: Quarteto, 2013. 466 p.

NUNES, João Paulo Avelãs; FREIRE, Américo (Coord.). Historiografias portuguesa e brasileira no século XX: caminhos cruzados. Coimbra: Impr. da Universidade de Coimbra, 2013. 392 p.

PORTO, Mauro F. P. Os donos da terra. 1. ed. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2014. 346 p.

II Conferência da Paz, Haia, 1907: a correspondência telegráfica entre o Barão do Rio Branco e Rui Barbosa. Prefácio Carlos Henrique Cardim. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2014. 272 p.

SENRA, Nelson de Castro (Coord.). O Censo entra em campo: o IBGE e a história dos recenseamentos agropecuários. Rio de Janeiro: IBGE, 2014. 620 p.

SILVA, Orlando Sampaio. A vontade de potência. Lisboa: Chiado Ed., 2013. 373 p.

TRUZZI, Oswaldo. Memorial dos Vassimon: trajetória familiar de emigrantes da Revolução Francesa a Portugal e ao Brasil. São Carlos, SP: RiMa, 2001. xv,245 p.

Algumas Pesquisas

AZEVEDO, Jussara França (Doutoranda) - USP. Assunto: alfândega. Finalidade: doutorado.

CALDEIRA, Ana Paula Sampaio (Doutoranda) - CPDOC/FGV. Assunto: bibliotecas/Ramiz Galvão. Finalidade: tese de doutorado.

FAGUNDES, Fernanda Rocha (Mestranda) - FIOCRUZ. Assunto: plantas medicinais africanas.  Finalidade: mestrado.

FREIRE, Camila de S. (Universitária) - UERJ. Assunto. Congressos de História Nacional. Finalidade: pesquisa de iniciação científica.

GALEANO, Diego Antonio (Pós-Doutorando) - PUC-RIO. Assunto: história da criminalidade carioca na Primeira Republica. Finalidade: pesquisa de pós-doutorado CNPQ.

GOYENA, Rodrigo (Doutorando) – UNIRIO. Assunto: Conde d’Eu. Finalidade: doutorado.

LOPES, Paulo Henrique Dias (Universitário) - UERJ. Assunto: ruas do Rio de Janeiro. Finalidade: conhecer as ruas bem como o cotidiano do Rio no século XIX.

MENEZES FILHO, Paulo F. de (Universitário) - FIOCRUZ. Assunto: Rio de Janeiro. . Finalidade: pós-graduação.

NOGAROTTO, Claudia (Particular) - Assunto: O Rio de Janeiro no cartão postal. Finalidade: pesquisa para documentário.

PANSU, Morgane (Mestranda) - PUC-RIO. Assunto: rio Amazonas, séc. XVIII. Finalidade: mestrado.

PILOTTO, Thais Ferreira (Universitária) - UERJ. Assunto: teatro no Brasil. Finalidade: monografia.

REBELO, Carolina (Doutoranda) - UNIRIO. Assunto: Academia Nacional de Medicina do Rio de Janeiro. Finalidade: doutorado.

SILVA, Carlos Henrique Alves Silva (Pesquisador cultural) - Prefeitura de Casimiro de Abreu. Assunto: café. Finalidade: café em Casimiro de Abreu.

SILVA, Michelle S. da (Universitária) - UNIRIO. Assunto: cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro: Finalidade: pesquisa.

Clássicos da História

Habituado por minha formação de historiador a tentar uma história global, fui rapidamente tocado, pela exigência da biografia, a fazer da personagem em questão o que consideramos, Pierre Toubert e eu, um sujeito “globalizante” em torno do qual se organiza todo o campo da pesquisa. Ora, que objeto, mais e melhor que uma personagem, cristaliza em torno de si o conjunto de seu meio e o conjunto dos domínios que o historiador traça no campo do saber histórico? São Luís participa simultaneamente do econômico, do social, do político, do religioso, do cultural; age em todos esses domínios, pensando-os de uma maneira que o historiador deve analisar e explicar – mesmo quando a busca do conhecimento integral do indivíduo em questão se torna uma “procura utópica”. É preciso, verdadeiramente, mais do que em qualquer outro objeto de estudo histórico, saber respeitar aqui as falhas, as lacunas que a documentação deixa, não querer reconstituir o que os silêncios de e sobre São Luís escondem, também as descontinuidades e as disjunções, que rompem a trama e a unidade aparente de uma vida. Mas uma biografia não é só a coleção de tudo o que se pode e de tudo o que se deve saber sobre uma personagem.

Le Goff, Jacques, São Luís: biografia, Rio de Janeiro: Record, 1999, p. 21.