Abertura

Seminários Brasil – Portugal e História & Literatura Mobilizaram o Instituto em Abril

Com numerosa assistência, os Seminários “Brasil-Portugal” e “História & Literatura” mobilizaram as atenções do Instituto no mês de abril.

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O primeiro teve lugar nos dias 2 a 4, em comemoração ao Ano de Portugal no Brasil. Promovido pelo IHGB, em parceria com o Real Gabinete Português de Leitura e o Liceu Literário Português e a chancela do Comissariado Geral Português, contou com a presença do cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, Nuno de Melo Belo, e da professora Manuela Mendonça, presidente da Academia Portuguesa da História.

Os trabalhos foram abertos pelo presidente Arno Wehling, que destacou a significação do evento para as relações luso-brasileiras e recordou as iniciativas semelhantes realizadas por ocasião das celebrações dos Anos da França e da Itália no Brasil.

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“Pero Vaz de Caminha o primeiro português que escreveu sobre o Brasil” foi o tema da conferência inaugural, a cargo de Manuela Mendonça, a qual abordou as raízes genealógicas do autor da “certidão de batismo do Brasil”, seguindo-se-lhe seis sessões de comunicações, coordenadas por Maurício Vicente Ferreira e Edivaldo Boaventura (1º dia), Manuela Mendonça e José Arthur Rios (2º dia) e Afonso Arinos e Cybelle de Ipanema (3º dia).

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No 1º dia, a mesa-redonda da manhã teve por expositores Fernando Lourenço Fernandes e Armando de Senna Bittencourt, que discorreram, respectivamente, sobre “Mareantes e cartógrafos: o Brasil nos mapas portugueses do século XVI” e “O poder naval português como origem da Marinha do Brasil”, e, a da tarde, Guilherme de Andrea Frota e Jonas Correia Neto, com os temas “A ação militar de Portugal na preservação das terras do Brasil” e “O espírito militar português na formação histórica do Exército brasileiro” (1ª parte), e José Arthur Rios e Ismênia de Lima Martins, que falaram sobre “Estruturas agrárias Portugal e Brasil século XIX” e “Os portugueses e os “outros” no Rio de Janeiro – relações sócio-econômicas dos lusos com os nacionais e demais imigrantes: 1890-1920” (2ª parte).

No 2º dia, uma sessão matutina e duas vespertinas. Na da manhã, fi zeram-se ouvir Lucia Maria Bastos Pereira das Neves e Arno Wehling, abordando os temas “Linguagens do liberalismo em Portugal e no Brasil” e “Da Casa de Suplicação ao Supremo Tribunal de Justiça – continuidade e ruptura da justiça portuguesa no Brasil” e, nas da tarde, Domício Proença Filho e João Cezar de Castro Rosa, sobre “A realidade linguageira no Brasil nos tempos coloniais” e “José de Alencar e um projeto de Brasil” (1ª parte) e Alberto da Costa e Silva e Edivaldo Boaventura, com as comunicações “Os lusodescendentes de Antônio Sérgio” e “Professores portugueses na Bahia na segunda metade do século XX” (2ª parte).

E, no último dia, duas sessões pela manhã e outras duas à tarde, com os comunicadores Antonio Celso Alves Pereira “Relações luso-brasileiras: 1889-1928” e Marcos Azambuja “Brasil e Portugal: distanciamentos e aproximações - O fim do Império e a promessa da Europa” , na 1ª das matutinas, e Carlos Francisco Moura “Brasileiros nos extremos orientais do Império” e Lucia Maria Paschoal Guimarães “Por uma nova Lusitânia: o projeto da revista Atlântida -1915-1920”, na 2ª, e, na 1ª das sessões vespertinas, Vasco Mariz e Tania Bessone falaram sobre “A música no Rio de Janeiro no tempo de d. João” e “Livreiros portugueses e brasileiros: relações atlânticas através de impressos” e, na 2ª, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira e Dora Alcântara sobre “Profissionais portugueses na arquitetura religiosa no Brasil setecentista” e “Azulejos e espaços religiosos portugueses em terras brasileiras”.

Todas as mesas foram seguidas de debates. Coube aos presidentes do Instituto e da Academia Portuguesa proferirem as palavras de encerramento dos trabalhos e de agradecimento à participação de todos.

Uma exposição de livros, documentos e fotografias do acervo do Instituto ilustrou o evento no Salão Barão do Rio Branco, contiguo ao Salão Nobre.

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O segundo dos Seminários teve a coordenação do escritor Cláudio Murilo Leal, da Academia Carioca de Letras, e foi aberto pelo presidente Arno Wehling na tarde do dia 15, prosseguindo com sessões vesperais nos quatro dias subsequentes.

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Focado no binômio História e Literatura, dedicou seu 1º dia ao tema do “Indianismo”, com as comunicações de Kaori Kodama (Casa de Oswaldo Cruz) e Alcmeno Bastos (UFRJ); o 2º, às “Memórias do Rio de Janeiro”, com Nireu Cavalcanti (UFF) e Ricardo Cravo Albin (ACL); o 3º, à “Guerra dos Canudos”, com José Arthur Rios e Cláudio Murilo Leal (ACL); o 4º, à “Escravidão e Abolição no Brasil”, com a participação de Eduardo Silva e Flávia Amparo (UFF) e o 5º, à Inconfidência Mineira, ficando o aspecto histórico a cargo de José Murilo de Carvalho e o literário com Teresa Cristina Meireles de Oliveira (UFRJ), que o abordou a partir dos romanceiros de Cecília Meireles e Stella Leonardos.

Todas as mesas-redondas foram igualmente seguidas de debates.

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Administração

Atos do Presidente

 Portaria nº 2/13, de 25 de abril – Designa a Professora Vera Lúcia Cabana de Queiroz Andrade, como Coordenadora da Comissão Organizadora do Projeto Memória dos Sócios.

Representando o Instituto

– Solenidade de entrega da Primeira Etapa da Construção do novo Órgão de Tubos da Antiga Sé (o órgão de D. João VI), em 29 de abril, na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé – o tesoureiro Fernando Tasso Fragoso Pires.

Atividades de Abril
2, 3 e 4 9 as 
17h
Seminário Brasil-Portugal por ocasião das comemorações do ano de Portugal no Brasil.
10   Nota: A programação do dia 10 foi suspensa, aguardando designação de nova data.
15 a 19 17h Seminário História & Literatura
17 15h Apresentação do Projeto Memória dos Sócios por Arno Wehling, Vera Cabana, Pietro Novellino e Luiz de Castro Souza, e Lançamento e apresentação do livro No Instituto Histórico e outras lembranças, de Luiz de Castro Souza.
24 15h CEPHAS com a comunicação: Grafia da vida: o historiador e a escrita, por Alexandre Sá Avelar, A Cátedra Sérgio Buarque de Holanda e a Maison des Sciences d’Homme, por Isabel Lustosa, Uma visão de 31 de março, porJonas de Morais C. Neto. Registro da doação da documentação do comendador Manuel Antonio Esteves por sua trineta Maria de Lourdes Brandão, e entrega da R.IHGB nº
457 do Seminário Brasil-Itália ao Cônsul Geral da Itália no RJ.
Programação de Maio
8 15h CEPHAS com a comunicação: A implantação do Estado Novo e a Revolta Integralista, por Hélio Leoncio Martins, e Arqueologia Urbana. Pesquisas recentes do Instituto de Arqueologia Brasileira, por Ondemar Dias e Rhuam Carlos.
15 15h CEPHAS com a comunicação: Imprensa e confronto nas terras de barões do café, escravos, portugueses e maçons. Apresentação do livro “Imprensa Valenciana”, por Gustavo Abruzzini de Barros, e Em torno de dois despachos de Machado de Assis, por José Almino de Alencar.
16 15h 11ª SEMANA DE MUSEUS – Mesa Redonda: Museu: agente de preservação da memória e da vivência de nossa História, por Claudia Affonso - CPII, Rafael Zamorano - MHN e Heloisa Queiroz - SMC/PCRJ.
29   Não haverá sessão da CHEPAS.
Estatísticas

Frequência de consulentes: 126.

Corpo Social

Notícias de Sócios

Alberto da Costa e Silva assina, no caderno Prosa e Verso, página sobre o escritor nigeriano Chinua Achebe, recém falecido, autor do livro “O mundo se despedaça” (1958), de que escrevera o prefácio. Dia 27.

Carlos Eduardo Barata foi entrevistado pelo programa Márcia Peltier Entrevista. sobre o tema “Uma viagem pelas origens da formação das famílias brasileiras”. Dia 30.

Consuelo Pondé de Sena teve publicado, na Tribuna da Tarde, seu artigo sobre a inauguração, na pinacoteca do IGHB, do retrato de Wanderley Pinho, que encomendara a Henrique Passos. Dia 10.

Dora Alcântara realizou palestra, na Academia Brasileira de Arte, sobre “A azulejaria brasileira, herança portuguesa”. Dia 26.

Fernando Henrique Cardoso realizou palestra no XVIII ENERJ – ESPM “Brasil Global Player, São Paulo 2013”. Dia 18.

Francisco Iglesias (†), que estaria completando 90 anos, foi homenageado pelo Instituto Moreira Salles com depoimentos de José Murilo de Carvalho e Silviano Santiago sobre sua vida e obra. Dia 28.

Getúlio Marcos Pereira Neves foi um dos entrevistados pelo jornal A Gazeta, de Vitória, sobre os arquivos do Poder Judiciário do Espírito Santo. Dia 29.

José Almino de Alencar comentou, em sua coluna no Jornal do Commercio, do Recife, a ambiguidade que se esconde atrás da designação dos chamados “poetas menores” ou municipais. Dia 28.

José Murilo de Carvalho ministrou a Aula Inaugural 2013 do Programa de Pós-Graduação em História do Centro de Humanidades da Universidade Federal de Campina Grande sobre o tema “A escrita da História no Brasil de hoje”. Dia 4.

Luiz Alberto Moniz Bandeira foi entrevistado pela revista Clarin, de Buenos Aires, a propósito do lançamento da versão chinesa de seu livro “A formação do Império Americano – Da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque”. Dia 6.

Mary Del Priore teve seu novo livro “O Castelo de Papel” (Rocco), sobre a princesa Isabel e o conde d´Eu, amplamente resenhado por Jerônimo Teixeira na edição da Veja de 17 de abril.

Roberto DaMatta relembrou, em artigo intitulado “Antropólogo ou espião”, em O Globo, a primeira de suas viagens de campo, à aldeia indígena Gaviões, no Sul do Pará, entre agosto e novembro de 1961. Dia 10.

Vasco Mariz teve texto de sua autoria sobre Arte e Cultura incluído na coletânea 100 words for a better understanding, editada, em língua chinesa, por Arnaldo Niskier.

Victorino Chermont de Miranda foi eleito secretário-geral da Academia Brasileira de Arte para o biênio 2013-2014.

Instituições

– O Instituto Histórico e Geográfico de Goiás empossou, em 15 de abril, sua diretoria para o quatriênio 2013-2017, encabeçada pelo historiador Geraldo Coelho Vaz.

Outras Notícias

– A editora inglesa Signal, em parceria com a Bem-Te-Vi, lançou, no Brasil, em 18 de abril, a versão em inglês do livro Minha formação, de Joaquim Nabuco.

– A Revista do IHGB foi classificada como A1 (internacional), na área de História, em 2013, no Sistema Qualis da CAPES. Parabéns à diretora Lucia Maria Paschoal Guimarães, à Comissão da Revista, ao Conselho Editorial e aos articulistas que, com seus textos, contribuíram para tal desempenho.

Livros Recebidos

ALMEIDA, Anderson da Silva. Todo o leme a bombordo : marinheiros e ditadura civil-militar no Brasil : da rebelião de 1964 à anistia. Rio de Janeiro : Arquivo Nacional, 2012. 252 p.

CARVALHO, Ney. Companhias abertas no Brasil : uma história. Rio de Janeiro : Arte & História, 2012. 212 p.

CASTRO, Aníbal Pinto de. Páginas de um honesto estudos camoniano. Coimbra: Centro Interuniversitário de Estudo Camonianos, 2007. 342 p.

DANTAS, Ibarê. História da Casa de Sergipe : os 100 anos do IHGSE : 1912-2012. Aracaju : Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, 2012. 491 p.

DELPHIM, Carlos Fernando Moura. Jardins do Rio. Com a colaboração de Isabelle Cury. Rio de Janeiro : Atlântica, 2012. 243 p.

DEL PRIORE, Mary. O castelo de papel : uma história de Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil, e Gastão de Orléans, conde d’Eu. Rio de Janeiro : Rocco, 2013. 317 p.

GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. O Senado da Câmara e a transferência da família real portuguesa para o Brasil : perspectivas de estudos e um índice temático de fontes do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 1786-1822. Rio de Janeiro : Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2012. 145 p.

KROEBER, A. L. et al. Organização social. Organização e introdução de Roque de Barros Laraia. Rio de Janeiro : Zahar, 1969. 150 p.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura : um conceito antropológico. Rio de Janeiro : Zahar, 2013. 117 p.

___ . Tupi : índios do Brasil atual. São Paulo : USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 1986. 303 p.

LARAIA, Roque de Barros ; MATTA, Roberto da. Índios e castanheiros : a empresa extrativa e os índios no médio Tocantins. 2. ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1979. 208 p.

MARNOTO, Rita. Sete ensaios camonianos. Coimbra : Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, 2007. 266 p.

PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Camoniana varia. Coimbra : Centro Interuniverisitário de Estudos Camonianos, 1007. 104 p.

PINHO, Sebastião Tavares de. Decalogia camoniana. Coimbra : Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, 2007. 205 p.

REZZUTTI, Paulo. Domitila : a verdadeira história da Marquesa de Santos. Prefácio de Mary del Priore. São Paulo : Geração, 2012. 150 p.

TAVARES, Geórgia da Costa. A atuação dos marchantes no Rio de Janeiro colonial: estratégias de mercado e redes de sociabilidade no comércio de abastecimento de carne verde : 1763-1808. Rio de Janeiro : Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2012. 165 p.

TELES, Gilberto de Mendonça. Discursos paralelos : a crítica dos prefácios. Goiânia : Instituto Casa Brasil de Cultura, 2010. 708 p.

___. O mito camoniano. 5. ed. Porto : Universidade Fernando Pessoa, 2012. 316 p.

TORRES, Rosane dos Santos. Filhos da pátria, homens do progresso : o Conselho Municipal e a instrução na Capital Federal : (1892-1902). Rio de Janeiro : Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2012. 188 p.

Algumas Pesquisas

ALENCAR, Maria Amélia (Professora) – Universidade Federal de Goiás. Assunto: folclore/música. Finalidade: pesquisa acadêmica.

ARAUJO. Wilde Gomes (Professora/Doutoranda) – Universidade Federal do Tocantins/Universidade do Minho, Portugal. Assunto: Aula do Commercio. Finalidade: tese de doutorado.

BENEVIDES, Bárbara Alves (Universitária) – UNIRIO. Assunto: pena de morte no Brasil colonial. Finalidade: artigo para disciplina e futuramente monografia.

BEZERRA, Kathya S. Campelo (Servidora Pública) – Supremo Tribunal Federal. Assunto: Ministros do STF. Finalidade: pesquisa histórica institucional.

CRESPO, Márcia M. (Universitária) – UFF. Assunto: Carlos Delgado de Carvalho. Finalidade: projeto de pesquisa.

MELLO, Érica (Historiadora) – UFRS. Assunto: relações diplomáticas. Finalidade: pesquisa acadêmica.

MERIAN, Jean-Yves (Professor Catedrático) – Universidade de Rennes, 2 – França. Assunto: História do Brasil, fins do século XIX. Finalidade: redação de um ensaio.

OLIVEIRA, Caio Pedroso de (Universitário) – UFRJ. Assunto: Cinelândia. Finalidade: pesquisa acadêmica.

OLIVEIRA, Lara (Universitária) – ESPM. Assunto: biografia de Aureliano Souza e Oliveira Coutinho. Finalidade: pesquisa.

PACHECO, Alberto José Vieira (Música/Pesquisador) – Universidade de Nova Lisboa. Assunto: música luso-brasileira. Finalidade: pós-doutorado.

RIBEIRO, João Luiz (Professor) – UFRRJ. Assunto: história criminal. Finalidade: pesquisa.

SCHAPOCHNIK, Nelson (Professor) – Faculdade de Educação/USP – Assunto: história dos direitos autorais. Finalidade: pós-doutorado UERJ.

SCHIAVINATTO, Iara Lis (Professora) – UNICAMP. Assunto: arte e ciência: técnicas e imagens. Finalidade: pesquisa.

SILVA, Adriana Rodrigues (Doutoranda) – Universidade do Minho, Portugal, Assunto: contabilidade na escravatura. Finalidade: tese de doutorado.

SILVA, Tharles Souza (Mestrando) – Universidade do Estado da Bahia. Assunto: correspondências de vice-reis. Finalidade: pesquisa de mestrado.

SOUZA, Bruno R. Capilé de (Pesquisador) – Museu de Astronomia e Ciências Afi ns. Assunto: fronteiras e rios. Finalidade: acadêmica.

SOUZA, Sônia Ribeiro de (Professora) _ Universidade Federal de Roraima. Assunto: história da educação no Brasil, Primeira República. Assunto: doutorado.

TAVARES, Mariana Rodrigues (Universitária) – UFF. Assunto: intelectuais dos anos 1950. Finalidade: bolsa de IC-PIBIC/CNPq.

Escrita da História

“Sugeri que, em ciência, o progresso, ou o descobrimento científico, depende da instrução e da seleção, isto é, de um elemento conservador, ou tradicional, ou histórico e de um uso revolucionário do ensaio e eliminação do erro mediante a crítica, que inclui severos exames empíricos ou contrastações, ou seja, intentos de buscar com zelo a possível debilidade das teorias, ou intentos de refutá-las.

É possível que um pesquisador individual deseje antes estabelecer sua teoria do que refutá--la. Mas do ponto de vista do progresso no âmbito da ciência, este desejo pode facilmente enganá-lo. Ademais, se não examina criticamente sua teoria favorita, outros o farão por ele.

(...)

Penso na grande sabedoria de Claude Bernard quando escreveu: “os que tem uma fé excessiva em suas ideias não estão bem preparados para realizar descobertas.”

Karl Popper, El mito del marco común. En defensa de la ciência y racionalidade, Barcelona, Paidós, 2005, p. 27