Abertura

A Sessão Itinerante de Homenagem a D. Pedro II

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Fotos: Ivanoé

A 4ª sessão itinerante da CEPHAS, este ano realizada em 5 de dezembro, seguiu a tradição iniciada em 2009: sócios e frequentadores assíduos do IHGB deslocaram-se, em ônibus especial, para a cidade serrana a fi m de comemorar, no Museu Imperial, o aniversário de D. Pedro II, patrono de ambas as instituições, transcorrido no dia 2.

Recebidos pelo diretor do Museu, Maurício Vicente Ferreira Junior, os participantes foram convidados a conhecer o trabalho de restauração da Berlinda de D. Pedro II – coche feito na Inglaterra, utilizado na cerimônia de sua coroação e em ocasiões solenes – e pronta para ser exposta ao público.

Em seguida, dirigiram-se ao auditório para a realização da sessão, a qual foi antecedida pela cerimônia de doação ao Museu Imperial de duas peças do acervo do Museu de Armas Ferreira da Cunha – uma espingarda de caça, que pertencera ao imperador menino, e uma espada de corte, outrora do Conde D’Eu – entregues pelo dirigente do referido Museu, Sérgio Henrique Ferreira da Cunha.

Coube ao presidente Arno Wehling, também atuante como presidente da sessão e conferencista, discorrer sobre o tema “Dom Pedro II: ser imperador no Brasil”, o que fez centrando a análise no papel desempenhado pelo imperador em relação às estruturas de poder então vigentes, consubstanciadas no modelo monárquico constitucional, modificado, na década de 1840, com a criação da presidência do Conselho de Ministros e mediante o qual o Poder Executivo foi exercido por este continuando o Poder Moderador a caber ao imperador como árbitro das opções políticas e das situações de conflito entre os demais poderes.

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Arno Wehling analisou também as estratégias do modelo unitário vigente no Império, bem como a questão do equilíbrio da representação das diferentes províncias; apontou fatos pessoais e políticos que podem ter marcado a personalidade e a formação humanista do imperador; demarcou os períodos de apogeu, de crise e declínio de seu reinado e ressaltou o papel decisivo que teve na consolidação da unidade do Estado e na defesa da estabilidade e da integridade nacionais.

A sessão contou com a presença do presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, Luiz Carlos Gomes, e foi seguida de um lanche oferecido pela direção do Museu Imperial.

Administração

Atos do Presidente

– Edital nº 11/12, de 28 de dezembro – ficam convidados os Sócios Eméritos, Titulares e Correspondentes Brasileiros a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária no dia 12 de dezembro, em primeira convocação às 12 horas e em segunda convocação às 14 horas, com o quorum previsto no § 2º do artigo 20 do Estatuto, com a seguinte pauta: Eleição de novos membros do Quadro Social nas categorias: Sócio Emérito, 2 vagas; Sócio Titular, 1 vaga; Sócio Correspondente Brasileiro, 4 vagas; Sócio Correspondente Estrangeiro, 2 vagas e Sócio Honorário Brasileiro, 4 vagas.

Representando o Instituto

– Posse da Diretoria da Academia Brasileira de Letras, em 13 de dezembro – o presidente Arno Wehling.

– Homenagem do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Rio de Janeiro. à sócia Dora Alcântara, na mesma data, no Itamaraty – o presidente Arno Wehling.

Atividades de Novembro
07 15h Sessão temática – “Homenagem aos 400 anos de São Luís”, por Vasco Mariz, e Luís Fabiano Tavares.
14   Não houve sessão da CEPHAS.
21 15h CEPHAS com as comunicações: “O tempo regencial na pena de Justiniano: o poder judiciário, O Chronista e o folheto Ação, Reação e Transação”, por Gladys Sabina Ribeiro, e “Diegues, o antropólogo” por José Arthur Rios.
28 15h CEPHAS com as comunicações: “Weberianismo tropical: caminhos e fronteiras da recepção de Max Weber no Brasil”, por Sergio Ricardo da Mata, “Centenário do sócio Dom Oscar de Oliveira: O Padre-doutor” por Maria deLourdes Viana Lyra, apresentação e lançamento do livro “Pierre Verger em Alagoas: a construção da CHESF e o início da industrialização do Nordeste”.
Programação de Dezembro
05   Sessão itinerante no Museu Imperial – Cerimônia de doação de peças do Museu de Armas Ferreira da Cunha ao Museu Imperial e a comunicação: “Dom Pedro II: ser imperador no Brasil”, por Arno Wehling.
06 17h Lançamento e apresentação do livro “A Sinhazinha Emancipada” da sócia titular 
Miridan Britto Falci e Hildete Pereira de Melo.
15 15h CEPHAS com as comunicações: “A Sinhazinha Emancipada”, por Miridan Britto Falci, apresentação dos livros “Coletâneas - Paisagens Hibridas: Fontes Escrituras da História” e “Cenários Históricos e Educativos: Sertão, Questão Indígena e Espaços de Saber” por Juciene Ricarte Apolinario, e apresentação e lançamento do livro “O Rio antigo – pitoresco e musical: memórias e diário” por Carlos Wehrs.
Estatísticas

Frequência de consulentes: 148.

Corpo Social

Notícias de Sócios

Afonso Arinos de Mello Franco (pai) foi agraciado, in memoriam, com o título de membro honorário da Sociedade Eça de Queiroz, do Rio de Janeiro. Dia 24 nov.

Armando de Senna Bittencourt realizou palestra sobre “O pensamento militar do Barão do Rio Branco”, na sessão comemorativa do centenário deste no Clube Naval. Dia 11 dez.

Arno Wehling realizou conferência sobre “A Justiça como ação centralizadora? A criação do Tribunal da Relação do Maranhão no período joanino”, na abertura do Encontro Internacional de História do Direito e História dos Conceitos.Dia 19 nov.

Augusto César Zeferino tomou posse como acadêmico correspondente da Academia Portuguesa da História.

Candido Mendes comentou, em sua coluna em O Globo, o significado da presença de Obama na reunião da Associação de Nações do sudeste Asiático. Dia 1 dez.

Carlos Francisco Moura teve publicado, no número 12/2012 da revistaMacao, na China, artigo de Mark O’Neil, sobre seu livro Liou She-Shim Plenipotenciário do Império da China – viagem ao Brasil em 1909, recém lançado, no Brasil, pelo Instituto Internacional de Macau e o Real Gabinete Português de Leitura.

Consuelo Pondé de Sena e Edivaldo M. Boaventura foram eleitos, na AGE de 12 de dezembro, sócios eméritos e Dora Alcântara sócia titular.

Dora Alcântara foi homenageada pelo Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Rio de Janeiro, na Semana do Arquiteto e Urbanista 2012 aos Arquitetos e Urbanistas do Ano “Em Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico no Estado do Rio de Janeiro”. Dia 13.

Fernando Henrique Cardoso criticou, em artigo em O Globo, a omissão do Congresso e dos partidos no cumprimento do papel fiscalizador que lhes impõe a Constituição. Dia 2.

Fernando Tasso Fragoso Pires lançou, pelo Instituto Cultural Sérgio Fadel, seu novo livro Engenho de Açúcar, com textos de Mary del Priore.

Francisco Weffort lançou, pela Civilização Brasileira, seu novo livro Espada, cobiça e fé, sobre as origens do Brasil. Dia 26 nov.

João Eurípedes Franklin Leal decifrou, na edição de novembro daRevista de História da Biblioteca Nacional, a caligrafia do Pe. Antonio Vieira, em carta ao Superior da Companhia de Jesus, em Roma, datada de 1625, Vitória, ES, sobre a presença dos holandeses no Espírito Santo.

José Almino de Alencar teve publicado, no Jornal do Commercio, do Recife, artigo intitulado ‘A avó de Obama’, em que aborda a estratégia daquele diante das desconfianças suscitadas quanto à sua identidade negra num país de tradições racistas. Dia 25 nov.

José Carlos Brandi Aleixo falou sobre “Igreja e Política” no Simpósio Joseph Ratzinger promovido pela PUC-Rio. Dia 8 nov.

José Murilo de Carvalho proferiu a conferência de abertura do 3º Congresso Internacional do Pronex, na UERJ, sobre o tema “Reclamantes, pedintes e votantes: práticas cidadãs no Rio de Janeiro: 1861-1890” e Lucia Paschoal Guimarães apresentou comunicação, neste congresso, na mesa-redonda “Estado, linguagens e letrados no Império do Brasil”, tendo como debatedor Arno Wehling. Dias 5 e 6 nov.

José Nascimento Junior, presidente do IBRAM, foi reeleito presidente do Ibermuseus, entidade que reúne museus de 22 países iberoamericanos. Dia 1 nov.

Leslie Bethell participou da mesa-redonda promovida pela Fundação Alexandre de Gusmão, do MRE, sobre Gerson Moura. Dia 23 nov.

Luís Alberto Cibils lançou, pela Editora UBE/RS, seu novo livro Sentinela do Sul – região de Camaquã. Dia 4 dez.

Luiz Alberto Moniz Bandeira teve lançado pela Ediciones Corregidor, de Buenos Aires, Argentina, seu livro Brasil – Estados Unidos: la rivalidad emergente – 1950-1988.

Luiz de Castro Souza editou, como contribuição para o Projeto Memória dos Sócios, seu depoimento No Instituto Histórico e outras lembranças, com prefácio de Cybelle de Ipanema.

Marcilio Marques Moreira discorreu sobre “Ética e Economia em Joseph Ratzinger”, no Simpósio promovido pela PUC-Rio sobre o pensamento daquele. Dia 8 nov.

Marcus Joaquim de Carvalho é um dos autores do livro O alufá Rufi no: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (1822-1853), agraciado com o Prêmio Literário Casa de las Américas 2012.

Mary del Priore foi entrevistada pelo Prosa & Verso sobre o tema do casamento gay. Dia 15.

Maurício Vicente Ferreira realizou palestra, no Instituto Histórico de Petrópolis, sobre “O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro na formação do jovem imperador D. Pedro II”. Dia 10 dez.

Miridan Britto Falci autografou, na Timbre do Shopping da Gávea, o livro A sinhazinha emancipada, que escreveu com Hildetete Pereira de Melo. Dia 13.

Nelson Lavanère-Wanderley (†) foi lembrado em ‘Perfi l ESG’, na Revista ADESG Defesa e Desenvolvimento, de novembro.

Pedro Vasquez comentou a imagem de capa, de D. Pedro II, na edição de novembro da Revista de História da Biblioteca Nacional.

Roberto DaMatta abordou em seu artigo “Shakespeare no Brasil”, em O Globo, os dilemas que envolvem os papéis públicos, isto é, o desempenho dos chamados cargos governamentais. Dia 21 nov.

Victorino Chermont de Miranda falou sobre “A Genealogia como realidade multigeracional”, na sessão de encerramento do ano social do Colégio Brasileiro de Genealogia. Dia 24 nov.

Falecimento de Sócios
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Reprodução: Site lagartense.com.br

Somente agora chegaram ao conhecimento do Instituto as notícias  de falecimento, de nossos correspondentes, Luiz Antonio Barreto, de Sergipe, em 17 de abril e de Justino Mendes de Almeida, vice-presidente da Academia Portuguesa da História, em 18 de julho, em Lisboa.

Barreto, natural de Aracaju,SE, era bacharel em Direito pela antiga Universidade do Brasil, jornalista profissional e sociólogo. Foi secretário de Educação e Cultura e subsecretário de Comunicação em seu estado natal, diretor cultural da Fundação Augusto Franco, diretor-presidente do Instituto Tobias Barreto de Educação e Cultura e co-editor da Revista Ciência e Trópico, da Fundação Joaquim Nabuco. Era membro da Academia Brasileira de Filosofia e do IHGSE.

Publicou, entre outros, Um novo entendimento do folclore, O poder judiciário de Sergipe e Sem fé, sem lei, sem rei e foi organizador e diretor geral da edição das Obras Completas de Silvio Romero.

Foi eleito correspondente do IHGB em 2004.

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Reprodução: Site Academia 
Portuguesa de História.

Justino era natural de Benavente (1924), licenciou-se em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, doutorando-se em igual cadeira na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde lecionou Grego e Latim. Foi diretor-geral do ensino do Ultramar, subsecretário de Estado da Administração Escolar e presidiu a Junta de Investigações do Ultramar, no período anterior à Revolução dos Cravos. Lecionou também na Universidade Livre de Lisboa e na Universidade Autônoma de Lisboa, de que foi fundador e reitor, tendo ministrado as disciplinas de História da Cultura Portuguesa, Humanismo e Renascimento e Epigrafia.

Publicou inúmeras obras no âmbito da linguística e literatura, passando a integrar o Instituto, como correspondente português, em 29 de novembro de 1995.

Novos Sócios

Foram eleitos, na AGE de 12 de dezembro, dez novos sócios, nas categorias seguintes:

– Sócios correspondentes brasileiros – Augusto César Zeferino – professor universitário, mestre em Geografia Urbana e Doutor em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade de Wisconsin, membro do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina e presidente de seu Instituto Histórico; Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos – historiador e diplomata, formado pela Universidade de Brasília e pelo Instituto Rio Branco, pós-graduado pela New York University e pela UNB; Roque de Barros Laraia – bacharel em História pela UFMG e doutor em Sociologia pela USP, membro do Conselho Nacional de Imigração e do Conselho Consultivo do IPHAN e Sérgio Paulo Muniz Costa – militar, mestre e doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

– Sócios correspondentes estrangeiros – Roderick James Barman – historiador, graduado pela Cambridge University e pós graduado pela da Califórnia, especializado em História do Brasil Imperial, e professor emérito do Departamento de História da University of British Columbia, do Canadá e Laurent Olivier Vidal – historiador, livre docente pela Escola des Hautes Etudes en Sciences Sociales, de Paris, vinculado à Agence Nationale de la Recherche e agraciado com o “Prix de la ville à lire” (2006), da France Culture, Revista de Urbanismo.

– Sócios honorários brasileiros – João Eurípedes Franklin Leal – paleógrafo, bacharel em Direito e em História pela UFES, cursos de extensão em Paleografia, na Universidade de Lisboa, e de Paleografia Medieval e Moderna, na de Valadolid, professor da UNIRIO e coordenador de seu Núcleo de Paleografia e Diplomática; Julio Bandeira Marques Ferreira – bacharel em Comunicação Social pela PUC Rio e mestre em História do Brasil pela UFRJ, doutor em História da Arte pela Universidade de Essex, no Reino Unido, curador dos Museus Castro Maya; Manoel José de Miranda Neto – economista, bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Brasil e mestre em Desenvolvimento Agrícola pela FGV, ex-professor das Universidades Candido Mendes, UFPA e professor visitante da Latein Americanisches, da Universidade de Berlim, e Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira – bacharel e licenciada em História pela UFRJ, mestre pela UFF e doutora pela USP, coordenadora do Programa de Pós-graduação de História da UERJ.

Instituições

Notícias de Instituições Congêneres

– O Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas terá, em breve, incorporado a seu patrimônio o prédio onde funcionava a antiga Escola Técnica do Comércio, também conhecido como Sociedade Perseverança e Auxílio dos Empregados do Comércio de Maceió, vizinho de sua sede. O ato dar-se-á tão logo estejam concluídas as obras de restauro iniciadas pelo IPHAN em parceria como Governo do Estado e possibilitará a expansão da exposição da Coleção Perseverança. Considerada um dos principais acervos etnográficos da religiosidade afrobrasileira.

Outras Notícias

– O Instituto, em sua Assembleia Geral de 12 de dezembro, aprovou, à unanimidade, a inserção em Ata, de voto de pesar pelo falecimento do arquiteto Oscar Niemeyer, ocorrido em 5 de dezembro.

Comemoração Natalina
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Pelo terceiro ano consecutivo, realizou-se o Jantar de Natal, reunindo, em clima de confraternização, o quadro social, no terraço panorâmico do Instituto, na noite de 21 de dezembro.

Trinta e quatro foram os sócios presentes: Arno Wehling e sra., Alberto Venâncio Filho e sra., Antonio Izaias da Costa Abreu e sra., Armando de Senna Bittencourt e sra., Carlos Francisco MouraCláudio Aguiare sra., Cybelle de Ipanema e filha, Dora AlcântaraEduardo Silva e sra., Fernando Tasso Fragoso Pires e sra., Guilherme Andréa Frota,Isabel Lustosa, João Eurípedes Franklin Leal e sra., João Maurício Araújo Pinho, José Almino de AlencarJosé Arthur RiosJosé Murilo de Carvalho e sra., Lúcia Paschoal GuimarãesLeslie Bethel e sra., Luiz de Castro Souza e filha, Guilherme Pereira das Neves e sra., Marcos AzambujaMaria BeltrãoMaria Cecília LondresMaria de Lourdes e
Moacyr LyraMelquíades Pinto Paiva e sra., Myrian Ribeiro de Oliveira, Ondemar Ferreira Dias e sra., Paulo Knauss de Mendonça, Pedro Corrêa do Lago e sra., Tânia Maria Bessone da Cruz Ferreira, Vera Lúcia Cabana de Queiroz Andrade e filho, Vera Lucia Tostes e Victorino Chermont de Miranda e sra.

Votos Natalinos

A Diretoria deseja a todos os sócios e suas famílias um Feliz Natal e um Ano Novo com muitas realizações e felicidade

Algumas Pesquisas

AZEVEDO, Beatriz Bastos (Mestranda) – USP. Assunto: comércio e contatos no Brasil colonial. Finalidade: mestrado.

BANDEIRA, Alice Guimarães (Universitária) – UFRJ. Assunto: Academia Imperial de Belas Artes. Finalidade: dissertação.

BULCÃO, Clovis (Professor) – ISERJ. Assunto: família Guinle. Finalidade: biografia.

CALAZANS, Cecília Oliveira (Mestranda) – USP. Assunto: sambaquis. Finalidade: dissertação de mestrado.

CARVALHO, Érika Marques de (Mestranda) – Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. Assunto: Jornal do Commercio. Finalidade: mestrado.

CORRÊA, Márcio F. N. (Professor/Pesquisador) – CPII/USP. Assunto: história da geografia. Finalidade: tese.

DUARTE, Renata (Universitária) – USP. Assunto: material escolar. Finalidade: trabalhos científicos.

FÉLIX, Rodrigo da Silva (Mestrando) – Universidade Federal de Uberlândia. Assunto: Imperatriz Teresa Cristina. Finalidade: mestrado.

FRANKE, Pedro Campos (Historiador) – IBRAM-Paraty. Assunto: Paraty, história colonial, Império. Finalidade: pesquisa para museografia – Museu Forte de Paraty.

GOLDMAN, Sara Nigri (Professora) – UFRJ. Assunto: exposições mundiais. Finalidade: tese.

GONÇALVES, Natália Coelho (Mestranda) – UFRRJ. Assunto: memórias do bispado, religião e rituais fúnebres. Finalidade: pesquisa para dissertação.

GONÇALVES, Roberta Teixeira (Doutoranda) – Unicamp. Assunto: Guerra Cisplatina. Finalidade: pesquisa de doutorado.

LIMA, Suelen de Souza (Universitária) – UFRJ. Assunto: Campinho. Finalidade: levantamento histórico.

LUCCHESI, Marco (Professor) – UFRJ. Assunto: Segundo Reinado. Finalidade: pesquisa para livro.

MORENO, Helena W. (Mestranda) – USP. Assunto: Angola, Luanda, imprensa. Finalidade: mestrado.

OSSWACO, Cristina (Professora) – Universidade Nova de Lisboa. Assunto: jesuítas. Finalidade: livro.

SARMENTO FILHO, Guilherme de Melo (Universitário) – UNILA SALLE. Assunto: invasões francesas de 1710/11. Finalidade: monografia.

VALADADES, Virgínia Maria Trindade (Professora) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Assunto: Pedreiros livres. Finalidade: pesquisa de pós-doutoramento.

Escrita da História

A tentativa dos Annales no anos 1970 de romper com a narração foi ilusória e contraditória com o projeto histórico. Leitor atento da grande tese de Fernand Braudel, “O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico à época de Felipe II”, Ricouer bem demonstrou que as regras da escrita histórica impediram Braudel de oscilar para a sociologia, pois a longa duração continua duração. Braudel, como historiador, permaneceu tributário das formas retóricas próprias à disciplina histórica. Contrariamente as suas proclamações tonitruantes, ele prosseguiu também em sua tese com a realização de uma narrativa: “ a noção mesma de história de longa duração deriva do acontecimento dramático (...) isto é, do acontecimento como intriga”. Certamente a intriga que não tinha mais como objeto Felipe II, mas o mar Mediterrâneo, era de outro tipo, mas continuava a ser uma intriga. O Mediterrâneo figura um quase-personagem que conheceu sua última ocasião de glória no século XVI, antes que se assista a uma mudança para o
Atlântico e a Amérca... A construção do enredo se impõe assim a todo historiador, mesmo àquele que toma a maior distância da narrativa clássica do acontecimento político, militar ou diplomático. A narração constitui a mediação indispensável para realizar a obra histórica e para ligar o espaço de experiência e o horizonte de expectativa. Ela é o próprio traço do caráter humano da história.”

François Dosse, Récit, in C. Delacroix, F. Dosse, P. Garcia e N. Offenstadt,Historiographies, concepts et débats, Paris, Gallimard, vol. II, p. 871.