Abertura

O Sesquicentenário do Mais Antigo dos Institutos Estaduais

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O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano deu início, na noite de 27 de janeiro, às comemorações dos 150 anos de sua fundação, com uma sessão magna no Teatro Santa Isabel, no Recife, sob a direção de sua presidente, desembargadora federal Margarida Cantarelli, que discorreu sobre a trajetória da Casa da Memória Pernambucana.

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Fundado em 28 de janeiro de 1862, por um grupo de idealistas preocupados com a preservação da história e da cultura locais, liderados por Joaquim Pires Machado Portella, o Instituto Arqueológico seguiu os passos da matriz nacional, lançando-se à recolta, estudo e divulgação das fontes documentais e tradições do passado pernambucano, detendo hoje um extraordinário acervo sobre o período holandês, uma rica biblioteca e uma coleção de telas e peças históricas do mais alto valor, em sua sede na Rua do Hospício, onde passou a funcionar a partir de 1920.

Coube ao presidente Arno Wehling proferir a conferência de abertura das referidas comemorações, quando destacou o papel do Instituto Pernambucano na construção da identidade local e regional e a afinidade “com o discurso corrente no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e com a expressão romântica, nacionalista e historista que, à época, eram as referências maiores da cultura brasileira“.

E, depois de percorrer-lhe a trajetória, assinalou as duas linhas mestras de sua contribuição à cultura pernambucana – a de pensar Pernambuco e a do compromisso humanista – assinalando, ao mesmo tempo, os desafios da hora presente para a consecução de tais valores e finalidades - a conservação e ampliação dos acervos, a pesquisa, o patrimônio cultural e a memória.

E, fazendo eco às palavras de José Avelino Gurgel do Amaral, orador da Associação Onze de Agosto, da Faculdade de Direito, que, citando Lopes de Mendonça, afirmara, na sessão inaugural, que “o estudo do passado não é somente uma revelação de saudade; é também uma arrojada aspiração de esperança”, conclamou os presentes, como o fizera Machado Portella na sessão inaugural, a confiar e prosseguir.

A sessão foi encerrada com a entrega da Medalha Comemorativa da efeméride a diversas personalidades e a execução do concerto de músicas de autores pernambucanos a cargo do pianista Marco Caneca.

Após a solenidade, a Diretoria do Instituto aniversariante ofereceu aos seus convidados, no foyer do Teatro, concorrido coquetel.

O ato contou com a presença de representantes dos governos estadual e municipal, do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, do senador Marco Maciel, ex-vicepresidente da República, do presidente do Instituto Histórico do Espírito Santo, Getulio Pereira Neves, e dos vice-presidentes dos da Paraíba, Humberto Fonseca de Lucena, e Rio Grande do Norte, Jurandi Navarro.

Na manhã seguinte, data da fundação, teve lugar a Missa Solene mandada dizer pelo Instituto na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, anexa ao Convento do Carmo onde aquele fora fundado, ocasião em que foi inaugurada uma placa alusiva à data, seguida de almoço de confraternização do quadro social.

Na tarde de 29, encerrando o tríduo, teve lugar, na Concatedral da Madre de Deus, o concerto comemorativo, a cargo da Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música, sob a regência do maestro José Renato Accioly, apresentando peças de compositores locais.

O aniversário do Instituto teve ampla repercussão na imprensa e televisão de Recife, foi objeto de destaque na edição de janeiro da Revista de História da Biblioteca Nacional e de moção de congratulações do Conselho Nacional de Política Cultural, do MinC.

As comemorações desdobrar-se-ão em diversas iniciativas ao longo do ano.

Administração

Atos do Presidente

– Edital nº 01/12, de 13 de janeiro – Declara aberta a vaga no quadro de sócios eméritos em decorrência do falecimento do sócio Enélio Lima Petrovich.

– Portaria nº 01/12, de 09 de janeiro – Designa Comissão responsável pela edição da obra comemorativa dos 175 anos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sob esta presidência: Bia Corrêa do Lago, Pedro Corrêa do LagoLucia Maria Paschoal GuimarãesCybelle Moreira de Ipanema e Victorino Chermont de Miranda.

– Portaria nº 02/12, de 14 de fevereiro – Acrescenta para compor a Comissão responsável pela edição comemorativa dos 175 anos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, instituída em Portaria nº 01/12, de 09 de janeiro de 2012, Regina Maria Martins Pereira Wanderley.

Programação de Março
14 17h Sessão solene de posse da Diretoria, Conselho Fiscal e Comissões Permanentes para o biênio 2012/2013, e entrega do Prêmio Pedro Calmon.
21 15h CEPHAS com as comunicações: “Visões e reflexões tropicais: confluências entre fotografia e história”, por Pedro Vasquez, apresentação e lançamento do livro “Rainhas de Portugal no Novo Mundo: Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo”, por Maria de Lourdes Viana Lyra, e “A primeira revista brasileira faz 200 anos: As Variedades ou Ensaios de Literatura, da Bahia”, por Cybelle Moreira de Ipanema.
27 a 29 15h Seminário Brasil e Itália
Recesso das Atividades

De 3 de janeiro a 1 de fevereiro, quando foram reabertas as consultas na Sala de Leitura.

Estatísticas

Frequência de consulentes: 77.

Corpo Social

Notícias de Sócios

Arnaldo Niskier lançou no Midrash, no Leblon, seu livro Haskalá – o Iluminismo judaico. Dia 9 de janeiro.

Arno WehlingMarco MacielReinaldo Carneiro Leão, Roberto Cavalcanti e Victorino Chermont de Miranda foram agraciados com a Medalha dos 150 anos de fundação do IAHGP. Dia 27 de janeiro.

Barão do Rio Branco, cujo centenário de falecimento transcorreu em 10 de fevereiro, foi lembrado por Rubens Ricupero, em artigo intitulado “O desenhista do Brasil”, na edição de fevereiro da Revista de História da Biblioteca Nacional.

Caio Cesar Boschi assina, na edição de janeiro da mesma revista, o artigo “Essencialmente mineiro” sobre d. Rodrigo de Sousa Coutinho, o “ideólogo da unidade política do império português”, cujo bicentenário de falecimento transcorre no presente ano.

Candido Mendes defendeu, em sua coluna em O Globo, as atribuições do Conselho Nacional de Justiça, afinal reafirmadas pelo STF. Dia 23 de janeiro.

Carlos Lessa foi entrevistado pela Revista O Globo, sobre a restauração do casarão em ruinas, que adquiriu no Catete, para instalar “uma casa de boa música e boa comida”, com que pretende chamar atenção para a importancia cultural e histórica do bairro. Dia 26 de fevereiro.

Celina Amaral Peixoto foi entrevistada, pelo caderno Ela, de O Globo, sobre as experiências de agricultura orgânica que vem desenvolvendo em sua fazenda na região serrana do Rio de Janeiro. Dia 4 de fevereiro.

Claude Levy Strauss (†) teve lançada, pela Objetiva, no Brasil, no fi nal de 2011, em tradução de Denise Bottmann, o livro Claude Levy Strauss – O poeta no laboratório, de Patrick Wilcken, e, pela Cosac Naif, o último volume de sua obra Mitológicas, intitulado “O homem nu”, em tradução de Beatriz Perrone-Moisés.

Cybelle de Ipanema foi entrevistada pela TV-E Bahia e a Rádio Educadora, em Salvador, a propósito dos 200 anos de As Variedades ou Ensaios de Literatura, primeira revista brasileira, e assina um dos textos publicados com a edição facsimilar lançada. Dia 23 de janeiro.

Eduardo Silva assina a apresentação do livro de literatura infantojuvenilUm quilombo no Leblon, de Luciana Sandroni, lançado pela Pallas.

Fernando Henrique Cardoso analisou, em artigo intitulado “Crer e perseverar”, em O Globo, os desafios que se põem à oposição na presente conjuntura do país. Dia 5 de fevereiro.

Gilberto Freyre (†) é tema do livro O grande sedutor: escritos sobre Gliberto Freyre de 1954 até hoje, de Edson Nery da Fonseca, lançado pela Cassará.

Guilherme Pereira das Neves teve seu livro História, teoria e variações, revelando “30 anos de pesquisas e docência”, resenhado por Bruno Garcia, na edição de janeiro da Revista de História da Biblioteca Nacional.

Isabel Lustosa assume, em Paris, a Cátedra Sérgio Buarque de Holanda, na Maison des Sciences de l’Homme, onde realizará pesquisa sobre d. Pedro I.

Pe. Jesus Hortal Sánchez tomou posse como reitor da Universidade Católica de Petrópolis. Dia 1.

José Almino Alencar assina a resenha do livro Eu vi o mundo, de Cícero Dias, lançado pela Cosac Naif, na edição de fevereiro da Revista de História da Biblioteca Nacional.

Joaquim Nabuco (†) teve reeditado pela Editora 34, seu livro Minha formação.

Luiz Felipe Lampreia assina, em O Globo, artigo “A queda de braço” sobre o impasse entre o Irã e as potências ocidentais. Dia 31 de janeiro.

Marcílio Marques Moreira lembrou, no mesmo jornal, a relevancia da contribuição de San Tiago Dantas para o aprimoramento da democracia brasileira e o quase esquecimento que cerca sua memória. Dia 6 de janeiro.

Maria de Lourdes Viana Lyra teve lançado, pela Círculo de Leitores, seu livro Rainhas de Portugal no Novo Mundo: Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo.

Pedro Vasquez divide, com Franklin Espath Pedroso, a curadoria da exposição “O Brasil no selo postal”, inaugurada em 1 de fevereiro, no Solar do Jambeiro, em Niterói.

Roberto DaMatta lançou, pela Rocco, Explorações – Ensaios de sociologia interpretativa.

Victorino Chermont de Miranda assina, com Bia Corêa do Lago, o álbum Saudades de um Brasil Antigo – A fotografia nos cartões-postais da Biblioteca Oliveira Lima, editado pela Capivara e dedicado à memória de Elysio de Oliveira Belchior.

Destaque na Imprensa
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A duplo título, o destaque desta edição fica para Mary del Priore, por suas entrevistas à Histoire, de Paris, edição de dez. 2011- jan. 2012, e à Revista de História da Biblioteca Nacional, de fevereiro.

Na primeira dessas publicações, Mary discorreu sobre as raízes do erotismo brasileiro, destacando que a sociedade racista do século XVI engendrara uma sexualidade de duplo padrão, “entre o entediante puritanismo do casamento e a sensualidade desenfreada dos bordéis” – tema do último de seus livros Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil, e, na segunda, sobre a recorrente presença de monstros na cultura popular brasileira, a mostrarem-nos “o que não somos, mas poderíamos ser”, objeto de outra de suas obras – Esquecidos por Deus – Monstros no mundo europeu e ibero-americano (séculos XVI – XVIII) – assim como de Monstros e monstrengos do Brasil, de Alfredo d´Escragnolle Taunay, que organizara.

Falecimento de Sócio
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Depois de longa enfermidade, faleceu em Natal, em 6 de janeiro, o historiador e presidente do IHGRN Enélio Lima Petrovich, sócio correspondente do IHGB desde 1969.

Natural da capital potiguar (1934), formou-se em Direito pela UFRN, especializando-se em Direito Previdenciário e Trabalhista. Foi presidente da Bolsa de Valores de seu estado, subchefe da Casa Civil e diretor do Departamento Estadual de Estatística. Exerceu também as funções de chefe do departamento jurídico da Federação dos Trabalhadores Rurais do RN, órgão ligado à Diocese de Natal, então sob a administração de D. Eugenio Sales.

Discípulo de Camara Cascudo, sobre quem escreveu vários estudos, deixou variada produção sobre a história de sua terra, destacando-se Forte dos Reis Magos: um patrimônio luso-brasileiro; Os arquitetos da história do Rio Grande do Norte; A Questão Religiosa e o Rio Grande do Norte;Passagens, paisagens e Escrevendo lendo e publicando.

Presidente do Instituto Histórico norte-riograndense desde 1963, integrava também o quadro de correspondentes de diversos institutos estaduais e municipais, sendo presença marcante nos encontros nacionais e regionais de tais entidades. Era membro também das Academias de Letras do Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Centenários de 2012

O Instituto recorda, neste ano, os centenários de nascimento e morte de 16 de seus consócios:

Nascimento: D. Oscar de Oliveira (9 jan.), Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega (3 fev.), Raymundo Augusto de Castro Moniz de Aragão (27 maio), Orlando Satamini Duarte (16 jul.), Antonio Jorge Corrêa (20 jul.), Lourival Ribeiro da Silva (12 ago.), Manuel Diegues Junior (21 set.), Sydney Martins Gomes dos Santos (5 dez.) e Renato Firmino Maia de Mendonça (22 dez.).

Falecimento: (2º) Marquês de Paranaguá (9 fev.), Barão do Rio Branco (10 fev.), Joaquim Xavier da Silveira (4 mar.), Luiz Alves da Silva Porto (20 abr.), Domingos Antonio Raiol (27 out.), Manuel Antonio Duarte de Azevedo (9 nov.) e Visconde de Ouro Preto (21 dez.).

Instituições

– O Instituto Histórico de Petrópolis reelegeu, para novo mandato, em sua AGE de 12 de dezembro p.p., a diretoria encabeçada por Luiz Carlos Gomes.

Outras Notícias

– O IHGB incorporou a sua coleção museológica uma xícara – de café, em porcelana provavelmente européia, proveniente da coleção do antiquário e colecionador Paulo Roberto Souza e Silva, com o retrato do celebrado arquiteto Antonio Jannuzzi, seu bisavô, autor, entre outros, dos projetos de grande número de fachadas dos prédios da então Avenida Central, e uma garrafa de vidro, de propaganda da Grande Casa de Licores Gomes & Santos, com as armas da República e a efígie de Deodoro, Floriano, Prudente de Morais e Manoel Vitorino.

– O IHGB passou a figurar no Roteiro das Livrarias (Bibliotecas e Pontos de Venda) do Centro Histórico do Rio de Janeiro, ora em 4ª edição, editado pela Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro – A.E.L RJ.

Algumas Pesquisas

AVILA, Renata Bezerra de Medeiros (Mestranda) – UNIRIO. Assunto: história colonial, descaminhos, ilicitudes. Finalidade: dissertação de mestrado.

BARBOSA, Samuel (Professor) – Faculdade de Direito USP/São Paulo. Assunto: Perdigão Malheiros, Constitucionalismo 1821-1822. Finalidade: preparação de artigos para publicação.

BENCHIMOL, Alegria. (Pesquisadora) – Museu Paraense Emílio Goeldi. Assunto: Boletim do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia. Finalidade: escrever artigo científico.

BULCÃO, Clovis (Professor) – ISERJ. Assunto: Docas de Santos. Finalidade: pesquisa sobre a família Guinle.

CALDEIRA, Ana Paula Sampaio (Professora/Pesquisadora) – CPDOC/FGV. Assunto: Ramiz Galvão, Biblioteca Nacional. Finalidade: pesquisa de doutorado.

FIGUEIREDO, Angela Cristina Sarvat de (Doutoranda) – UERJ (PPGHIS). Assunto: D. Romualdo Antonio de Seixas. Finalidade: pesquisa para tese de doutorado.

FIGUEIREDO, Jorge de Abreu (Arquiteto e Urbanista) – Sindicato dos Arquitetos do Rio de Janeiro. Assunto: geografia urbana do então Distrito Federal. Finalidade: situação da ocupação do solo.

JACONI, Sônia (Professora) – Universidade Metodista, SP. Assunto: relatórios Graciliano Ramos. Finalidade: pesquisa acadêmica.

LACERDA, David (Doutorando) – UNICAMP. Assunto: construção naval. Finalidade: pesquisa de tese

LUCIDIO, João Antonio Botelho (Doutorando) – Universidade Federal de Mato Grosso. Assunto: fronteiras, séc. XVIII. Finalidade: tese de doutorado.

MAGNANINI, Alceo (Engenheiro Agrônomo) – Instituto Estadual do Ambiente – (INEASEA). Assunto: Arqueologia pré-histórica. Finalidade: pesquisa acadêmica sobre unidades de conservação.

MARTINS, Francisco José Corrêa (Professor) – UFRRJ. Assunto: história militar, cartografia histórica. Finalidade: artigo.

MEGUINS, Rosinê da Conceição (Professora Associada Pedro II) - Universidade Federal do Pará). Assunto: Inquisição/Nazismo. Finalidade: estudos (pós-doutorado).

NEGREIROS, José A. (Biólogo) – UFRJ. Assunto: Evolução da cidade do Rio de Janeiro. Finalidade: publicação.

PENHA, Ana Lucia Nunes (doutoranda) – UFF. Assunto: estradas de ferro do Rio de Janeiro. Finalidade: tese de doutorado.

PINTO, Clarice de Paula Ferreira (Mestranda) – UFF. Assunto: Visconde de Uruguai. Finalidade: pesquisa para dissertação de mestrado.

RAMINELLI, Ronald (Professor/Pesquisador) – UFF/CNPq/FAPERJ. Assunto: Rio de Janeiro. Finalidade: publicação de guia da história da cidade para editora da Oxford University.

SANTOS, Fabiano Vilaça dos (Professor) – Universidade Candido Mendes. Assunto: história administrativa. Finalidade: pós-doutorado.

SANTOS, Isa Amelia (Universitária) – Universidade Estácio de Sá. Assunto: urbanismo. Finalidade: pesquisa de final de curso.

SILVA, Gabriel Ipiranga e. (Universitário) – UFPA. Assunto: Inquisição. Finalidade: pesquisa bibliográfica.

TAVARES, Mariana Rodrigues (Universitária) – UFF. Assunto: pesquisa e consulta documental de intelectuais. Finalidade: desenvolver um projeto monográfico.

Livros Recebidos

AMARAL, Ricardo Batista. A vida quer é coragem : a trajetória de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil.. Rio de Janeiro : Sextante, 2011. 304 p.

CAMPOS, Eudes. Arquivo Histórico de São Paulo : história pública da cidade. São Paulo : Arquivo Histórico de São Paulo : Impr. Oficial, 2011. 308 p.

CARDOSO, Ciro Flamarion ; VAINFAS, Ronaldo (Org.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro : Elsevier, 2012. xiii,335 p.

CARVALHO, Ana Maria Fausto Monteiro de ; RIBEIRO, Rosa Maria Costa ; SILVA, César Augusto Tovar. Memória da arte franciscana na cidade do Rio de Janeiro : Convento e Igreja de Santo Antônio, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Rio de Janeiro : Artway , 2011. 288 p.

CÉSAR, Ana Maria. A bala e a mitra : novos tempos e verdades antigas. 2. ed. Recife : Bagaço, 2007. 350 p.

___ . A faculdade sitiada : a greve dos estudantes de direito de Recife, em 1961, que envolveu o Exército e a Presidência da República. Recife : CEPE, 2009. 269 p.

FUNDAÇÃO ALEXANDRE DE GUSMÃO. Joaquim Nabuco, embaixador. Brasília : FUNAG, 2011. 2 v.

GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado ; RAMOS, Francisco Régis Lopes (Org.).Futuro do pretérito : escrita da história e história do museu. Fortaleza : Instituto Frei Tito de Alencar, 2010. 471 p.

GASPAR DA MADRE DE DEUS, Frei. Memórias para a história da Capitania de São Vicente. Brasília : Senado Federal, 2010. 220 p.

KERÉNYI, Carl. Dioniso : imagem arquetípica da indestrutível. São Paulo : Odysseus, 2002. xxii,389 p.

MARIZ, Vasco ; PROVENÇAL, Lucien. Os franceses no Maranhão : La Ravardière e a França Equinocial : (1612-1615). 2. ed. rev. São Luís : Instituto Geia, 2011. 205 p.

MARTINS, José de Souza ; ECKERT, Cornelia ; NOVAES, Sylvia Caiuby (Org). O imaginário e o poético nas ciências sociais. Bauru : EDUSC, 2005. 315 p.

MAUAD, Ana Maria et al. Cultura política, memória e historiografia. Rio de Janeiro : FGV, 2009. 544 p.

PASSOS, Maria Lúcia Perrone ; EMÍDIO, Teresa. Desenhando São Paulo : mapas e literatura : 1877-1954. São Paulo : Senac São Paulo : Impr. Ofi cial, 2009. 181 p.

RODRIGUES, André Figueiredo ; SILVA, Edson ; AGUIAR, José Otávio (Org.). Natureza e cultura nos domínios de Clio : história, meio ambiente e questões étnicas. Campina Grande : EDUFCG, 2012. 265 p.

SIMON, Pedro. A eleição de Dilma atesta maturidade política do país. Brasília : Senado Federal, 2011. 610 p.

SOUTHEY, Robert. História do Brasil. Brasília : Senado Federal, 2012. 3 v.

VENANCIO, Renato Pinto ; GONÇALVES, Andréa Lisly ; NEVES, Cláudia Maria das Graças (Org.). Administrando impérios : Portugal e Brasil nos séculos XVIII e XIX. Belo Horizonte : Fino Traço, 2012. 366 p.

WILCKEN, Patrick. Império à deriva : a corte portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Porto : Civilização, 2004. 528 p.

Clássicos da História

“Assim continuo tentado, perante um homem, a vê-lo encerrado dentro de um destino que dificilmente constrói, dentro de uma paisagem que desenha por detrás de si e na sua frente as perspectivas infinitas da “longa duração”. Na análise histórica, tal como a vejo – assumindo a inteira responsabilidade –, é sempre o tempo longo que acaba por vencer. Negando uma multidão de acontecimentos, todos aqueles que não chega a incluir na sua própria corrente, e que afasta impiedosamente, claro que limita a liberdade dos homens e a parte do próprio acaso. Por temperamento, sou «estruturalista», pouco solicitado pelo acontecimento, e apenas em parte pela conjuntura, esse agrupamento de acontecimentos com o mesmo sinal”.

Fernand Braudel, O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Felipe II, Lisboa: D. Quixote, 1995, vol. II, p. 625