Abertura

O IHGB Comemora 173 Anos de Fundação Lado a Lado com os Institutos Históricos Estaduais

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Fotos Ivanoé

A sessão magna aniversária do Instituto, no dia 21 de outubro, teve, este ano, a presença de 20 dos 23 Institutos Históricos estaduais, que, reunidos no Rio de Janeiro, realizavam seu V Colóquio.

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A liturgia da festa contou com a execução do Hino Nacional, pela banda do 1º Batalhão de Guardas, Batalhão do Imperador, a fala do presidente Arno Wehling, sobre o sentido de pertencimento que deve nortear as relações dos sócios com a instituição, a leitura do relatório de atividades do ano social, pela 1ª secretária Cybelle de Ipanema, e o elogio dos sócios falecidos pelo orador José Arthur Rios.

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Na oportunidade, o presidente, em nome dos institutos participantes, entregou ao editor da Revista de História da Biblioteca Nacional, Luciano Figueiredo, placa de homenagem pelos “relevantes serviços prestados à divulgação da história brasileira”.

A Sessão Magna marcou também o encerramento dos trabalhos do aludido Colóquio, aberto no dia 19, reunindo os presidentes dos Institutos do Amazonas (José Geraldo Xavier dos Anjos), Maranhão (Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo), Ceará (José Augusto Bezerra), Paraíba (Joaquim Osterne Carneiro), Alagoas (Jayme Lustosa de Altavila), Sergipe, (Samuel Barros de Albuquerque), Bahia (Consuelo Pondé de Sena), Mato Grosso (Elisabeth Madureira Siqueira), Mato Grosso do Sul (Hildebrando Campestrini), Goiás (Aidenor Aires Pereira), Rio de Janeiro (Cybelle de Ipanema), Espírito Santo (Getúlio Marcos Pereira Neves) São Paulo (Nelly Martins Ferreira Candeias), Paraná (Ernani Costa Straube), Santa Catarina (Augusto César Zeferino) e Rio Grande do Sul (Miguel Frederico do Espírito Santo), delegados do Pará (Jussara Derenji), Pernambuco (Reinaldo José Carneiro Leão), Distrito Federal (Jarbas Silva Marques), Minas Gerais (Gilberto Madeira Peixoto), e um representante dos historiadores de Santarém, PA (Pe. Sidney Augusto Canto), empenhado na criação do instituto local.

Os trabalhos foram abertos, na manhã de 19, com a saudação do presidente Arno Wehling. Na oportunidade, D. Carlos Tasso de Saxe-Coburgoe Bragança fez entrega ao Instituto do relógio doado a seu tio-avô D. Pedro Augusto, por D. Pedro II, quando do bacharelado daquele no Imperial Colégio Pedro II. A seguir, realizou-se a conferência da professora Manuela Mendonça, presidente da Academia Portuguesa da História, sobre as relações da APH e o IHGB.

O certame desdobrou-se em 6 mesas redondas, presididas pelos sócios Fernando Tasso Fragoso Pires, José Arthur Rios, Vasco Mariz, Carlos Wehrs, Jonas de Morais Correia Neto, e Luiz de Castro Souza, todas secretariadas por Cybelle de Ipanema, quando cada um dos institutos teve oportunidade de discorrer sobre os respectivos desafios e realizações.

Duas oficinas de trabalho, sobre os temas “A municipalização/regionalização dos Institutos Históricos e Geográficos” e “Os acervos dos Institutos Históricos e Geográficos – Sistema das Casas de Memória”, coordenadas por Arno Wehling e Esther Caldas Bertoletti, permitiram cotejar experiências e recolher sugestões. Secretariadas por Lucia Maria Paschoal Guimarães.

Pela 3ª vez, um júri formado por representantes do IHGB, do Instituto mais antigo dentre os que não inscreveram obras para concorrer ao Prêmio Pedro Calmon (Alagoas) e do escolhido por sorteio pela Comissão Executiva do Colóquio (Rio Grande do Sul), atribuíram o prêmio à obra O Espírito Santo (1930-1937), na Era Vargas: elites políticas e reformismo autoritário, de autoria de Fernando Achiamé, julgada a melhor dentre as publicadas a partir de onze, concorrentes. O Júri decidiu, ainda, conferir 4 menções honrosas, devendo a solenidade de premiação ser realizada em março próximo, quando da abertura do ano social.

Quatro mostras foram realizadas no saguão do Salão Nobre reunindo exemplares do número 1 das revistas de cada Instituto, obras de seus ex-presidentes, diplomas conferidos por tais instituições ao historiador Max Fleiuss, então secretário do IHGB e de certa forma, precursor da integração hoje existente, e dezesseis medalhas da coleção do IHGB comemorativas de visitas de governantes estrangeiros ao Brasil.

Três lançamentos marcaram o evento: o do número 450 de nossa revista, contendo o índice por autores, assuntos e títulos das matérias nela publicadas a partir do número 400 (1998), organizado pela chefe da hemeroteca Célia da Costa, e o do livro Uma História do Brasil em Manuscritos”, de autoria de José Augusto Bezerra, prefaciado por Arno Wehling, e o “Manáos... Uma Nobre Sedução” de autoria de José Geraldo Xavier dos Anjos.

Os trabalhos do Colóquio foram encerrados com um coquetel de confraternização no terraço. E, na manhã de sábado, boa parte dos participantes subiu a serra para almoçar em Petrópolis e visitar o Museu Imperial, onde foram recebidos pelo diretor Maurício Vicente Ferrreira Junior, oportunidade em que se puderam inteirar do projeto de digitalização do acervo que ali vem sendo implantado.

Administração

Atos do Presidente

– Portaria nº 04/11, de 13 de outubro – Designa os membros para compor o Júri de Premiação do Prêmio Pedro Calmon, sob a presidência do primeiro: Lucia Maria Paschoal Guimarães, Jayme Lustosa de Altavila, Miguel Frederico do Espírito Santo.

Atividades de Outubro
3 a 5 9h 
ás 
18h
Seminário Internacional 2011 Coleções e Colecionadores: a polissemia das práticas, em parceria com o Museu Histórico Nacional.
19 a 21 9:30h V Colóquio dos Institutos Históricos Brasileiros
21 17h Sessão Magna e encerramento do V Colóquio dos Institutos Históricos Brasileiros
26 15h CEPHAS com as comunicações: “Ciência e Tecnologia Naval e a Oceânica nos séculos XIX e XX”, por Armando de Senna Bittencourt, e “Sertanejas e baronesas: as diversidades na educação – modelos de construção de gênero”, por Miridan Britto Falci.
Programação de Novembro
9 15h CEPHAS com as comunicações: “José Gonçalves da Silva à Nação Brasileira: O Tráfico ilegal de escravos no antigo Cabo Frio”, por Nilma Teixeira Accioli, e “Alexandre Rodrigues Ferreira – Um Naturalista Brasileiro na Amazônia, século XVIII”, por Miranda Neto.
21 14h Encontro – Pensar a Favela, pensar a História: uma homenagem a José Arthur Rios.
22 17h Sessão solene de posse do sócia honorária estrangeira Maria João Espírito Santo Bustorff Silva, que será recebida pelo sócio honorário estrangeiroAntónio de Almeida Lima e falará sobre “Brasil e Portugal: o legado como projeto”.
23 15h Sessao Temática – “A Missão Cruls e a fundação de Brasília”, por Gilberto Pessanha Ribeiro, Pedro Jorge de Castro, Ronaldo Mourão, e Maria de Lourdes Viana Lyra.
  17h Sessão Comemorativa do Centenário de Nascimento de San Tiago Dantas – “San Tiago: demasiado cedo ou tarde demais?”, por Marcílio Marques Moreira.
  18h Apresentação e lançamento do livro: “Peabirus: Os caminhos dos índios e sua importância para a identidade nacional” pela autora Maria Beltrão.
30 17h Sessão solene de posse do sócio honorário brasileiro Maurício Vicente Ferreira Junior, que será recebido pela sócia titular Maria de Lourdes Viana Lyra e falará sobre “Conhecendo o Brasil: o IHGB na formação do jovem imperador d. Pedro II”.
Estatísticas

Frequência de consulentes: 174.

Corpo Social

Notícias de Sócios

Aniello Avella realizou conferência, na ABL, sobre “A imperatriz Teresa Cristina: uma nova biografia”, no Ciclo A Itália no Brasil: diálogos e infl uências. Dia 11.

Arnaldo Niskier entrevistou, na edição de outubro no Jornal de Letras, Ana Maria Machado, sobre os mistérios de lidar com a palavra.

Arno Wehling foi agraciado com a medalha “Mérito Cultural José Mindlin”, da Associação Brasileira de Bibliófilos. Dia 21.

Carlos Francisco Moura lançou, com prefácio de Arno Wehling, no Real Gabinete Português de Leitura, o livro Liou She-Shun: plenipotenciário do Império da China – Viagem ao Brasil em 1909. Dia 27.

Carlos Lessa denunciou, em artigo em O Globo, a falta de investimentos em infraestrutura e transporte urbano para fazer frente à demanda por ocasião dos jogos da Copa do Mundo nas metrópoles brasileiras. Dia 1.

Cláudio Aguiar Cybelle de Ipanema foram agraciados, pela União Brasileira de Escritores, com a Medalha Antonio Olinto. Dia 28.

Eduardo Silva apresentou comunicação sobre ‘Rui e a escravidão’ no Seminário Rui e o Brasil contemporâneo, promovido pela Fundação Casa de Rui Barbosa. Dia 4.

Fernando Henrique Cardoso participou, com Jimmy Carter, Desmond Tutu e Ela Bhatt, da reunião, no Rio de Janeiro, do grupo The Elders, fundado por Nelson Mandela. Dias 26 e 27.

Fernando Tasso Fragoso Pires lançou, com Mary del Priore e Alexei Bueno, o livro Fazendas do Ouro, ilustrado por Cristiano Mascaro.

Lilia Moritz Schwarcz e Alberto da Costae Silva foram entrevistados, pelo Prosa & Verso, de O Globo, sobre o lançamento da Coleção História do Brasil Nação, editado pela Objetiva, cujo 1º volume contem textos, entre outros, deles e de Jorge Caldeira e José Murilo de Carvalho. Dia 1.

Luiz Alberto Moniz Bandeira foi entrevistado pelo jornal A Tarde sobre as consequências da morte de Kadafi , no Oriente Médio. Dia 26.

Luiz Felipe Lampreia comentou, em sua coluna em O Globo, a atual crise do sistema capitalista, apostando em sua capacidade de recuperação. Dia 20.

Lygia Fernandes da Cunha (†) teve lançada coletânea de estudos sobre o “Acervo Iconográfico da Biblioteca Nacional”, organizado, entre outros porMaria de Lourdes Viana Lyra. Dia 25.

D. Marcus de Noronha da Costa autografou, no Grêmio Literário, em Lisboa, seu livro D. Marcos de Noronha e Brito, 8º Conde dos Arcos (Elementos para uma biografia). Dia 7.

Mary del Priore participou, em Bruxelas, do evento Europália e foi responsável pelo capítulo “Portraits d’hier” do catálogo da Exposição Brasil/Bruxelas. Dia 4.

Maurício Vicente Ferreira participou, em Natal, RN, da mesa redonda Artes de Guardar constante da 34ª Reunião da ANPED. Dia 3

Roberto DaMatta assina, em O Globo, artigo sobre a sociabilidade dos clubes, a propósito dos 190 anos da Sociedade Germania, no Rio de Janeiro. Dia 26.

Sergio Paulo Rouanet realizou conferência sobre ‘Correspondência de Machado de Assis’, no Ciclo Cartas de Escritores promovido pela ABL. Dia 18.

Destaque na Imprensa
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O destaque do mês ficou para Paulo Knauss por sua entrevista à edição de outubro da Revista de História da Biblioteca Nacional.

Paulo, que atualmente dirige o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, falou sobre sua experiência como pesquisador, professor e historiador. E chamou atenção para a existência de “outras operações historiográficas”, que, refletindo sobre usos do passado, vão além das possibilidades que os historiadores profissionais exploram na História, envolvendo profissionais de outras áreas, pois também eles, no caso da História do Tempo Presente, estão aptos a “produzir material historiográfico valioso”. E citou, entre outros exemplos, o da atividade dos órgãos de patrimônio, pois neles se expressa um tipo de pensamento histórico que, valorizando um tipo de objeto ou de bem simbólico e não outro, realiza, a seu modo, o que, na universidade, ocorre com as diversas concepções historiográficas.

E concluiu por afirmar sua convicção de que a historiografia anda, e deve andar, próxima do debate sobre a ética, pois sem esta é impossível viver em sociedade. “Não interessa – enfatizou – qual seja o tema que a gente estude. Pode ser História Antiga. De algum modo, a questão moral se relaciona com o nosso tema, pontes são feitas para isso. E essas pontes são éticas, não são resolvidas no campo da História”.

Posse de Sócios
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Em cerimônia no gabinete da presidência, no dia 19 de outubro, tomou posse como sócio correspondente, o historiador Jali Meirinho, de Florianópolis, SC, eleito na AGE de 02/09/09 Jali prestou o compromisso regimental e recebeu o diploma e o colar acadêmico do presidente Arno Wehling. O ato foi prestigiado pelos presidentes dos Institutos Históricos presentes ao V Colóquio, que então se realizava.

Instituições

Notícias de Instituições Congêneres

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– O Museu Histórico Nacional realizou, de 3 a 5 de outubro, mais um de seus seminários internacionais, desta feita em parceria com o IHGB, tendo por tema Coleções e colecionadores: a polissemia das práticas.

Na sessão de abertura, usaram da palavra a museóloga Aline Montenegro, representando a diretora Vera Lucia Tostes, ausente por motivos de saúde, o presidente Arno Wehling e o museólogo Mario Chagas, representando o presidente do IBRAM, José do Nascimento Junior. Três conferências e nove mesas redondas reuniram historiadores, professores e colecionadores de variada procedência, dentre os quais Isabel LustosaLucia Maria Paschoal GuimarãesJoão Maurício de Araújo PinhoPedro Corrêa do Lago e Victorino Chermont de Miranda.

Na oportunidade foi lançado o livro do Seminário Internacional de 2010.

Outras Notícias

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- O Rio de Janeiro comemorou, em 12 – de outubro, com missa e show no Aterro do Flamengo, os 80 anos da inauguração do monumento do Cristo Redentor.

Como tudo que se refere à história brasileira, a inauguração tem, no acervo do Instituto, significativos testemunhos: desde as edições especiais de O Cruzeiro, Revista da Semana e Fon-Fon documentando a solenidade, o button da campanha arrecadadora de fundos e o cartão-postal com a imagem do monumento, então lançados, um recibo e um cartão de agradecimento de donativo recebido para aquele fim, até a edição do Cântico do Corcovado, de Tasso da Silveira, e livros vários publicados a partir de então.

A data fala, por igual, ao Instituto, pois o grande responsável por sua construção foi o cardeal D. Sebastião Leme da Silveira Cintra, membro do Instituto de 1928 a 1942 e então arcebispo-coadjutor desta cidade, a quem, como recordou seu atual sucessor, D. Orani João Tempesta, “se devem a idéia, o concurso, os trabalhos, as opções feitas, a liderança para angariar fundos e finalmente a inauguração desse monumento […] verdadeiro testemunho de fé e crença do povo brasileiro”.

Dom Leme foi também lembrado no editorial “O Cristo Redentor, o cardeal e o Papa”, na edição de 16 a 22 de outubro do jornal Testemunho de Fé, e teve seu busto inaugurado, juntamente com o do engenheiro Heitor da Silva Costa, ao pé do monumento, no Corcovado.

- A coleção de louças imperiais do Instituto foi enriquecida por três peças dos serviços do Duque de Saxe, seu ex-presidente de honra, provenientes da coleção de D. Carlos Tasso de Saxe-Coburgoe Bragança, passando, assim, a contar com quatro serviços da referida casa ducal.

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- O IHGB participou, com um estande, pela 1ª vez, da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Niterói, promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com o apoio da Prefeitura local,de 19 a 21 de outubro, com o tema Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos.O evento teve lugar na sede do Canto do Rio Football Club, em Niterói, e contou com a participação, entre outras, do Instituto Vital Brasil e da Secretaria de Integração Comunitária.

Algumas Pesquisas

ALEGRIO, Leila Vilela (Professora) – UFRRJ. Assunto: Barão de Nova Friburgo. Finalidade: produção de livro.

ALMEIDA, Gisele Cristina Cipriani de (Mestranda) – USP. Assunto: Varnhagen. Finalidade: mestrado.

BRITO, Adilson J. I. (Doutorando) – UFPA. Assunto: Província do Rio Negro. Finalidade: doutoramento.

CARRARA, Angelo Alves (Professor) – UFJF. Assunto: fiscalidade. Finalidade: pós-doutorado.

CONDURU, Guilherme Frazão (Diplomata) – M.R.E. Assunto: Museu Histórico e Diplomático. Finalidade: tese institucional.

COSTA, Luiz Maria Ferreira (Doutorando) – UFJF. Assunto: integralismo, Plínio Salgado, Gustavo Barroso. Finalidade: pesquisa de doutorado.

CUNHA, Beatriz Rietmann da Costa e (Professora/Doutoranda) – CMRJ/UFF. Assunto: ensino militar, história política da 1ª República. Finalidade: doutoramento.

DEL BRENNA, Giovanna (Docente) – Universitá di Genova. Assunto: André Rebouças. Finalidade: pesquisa.

LACERDA, David (Doutorando) – UNICAMP – Assunto: indústria da construção naval. Finalidade: doutorado em História Social.

MOREIRA, Gustavo Alves Cardoso (Doutorando) – UFRJ. Assunto: política na Província do Rio de Janeiro. Finalidade: tese de doutorado.

PINHO, José Ricardo Moreno (Doutorando) – UFF. Assunto: Salvador (1850-1930). Finalidade:pesquisa de doutorado.

QUEIROZ, Bianca Martins de (Doutoranda) – UFRJ. Assunto: Januário da Cunha Barbosa. Finalidade: pesquisa de doutorado.

SÁ JR., Luiz César de (Mestrando) – UFJF. Assunto: imprensa, séc. XIX. Finalidade: mestrado.

SILVA, Jean Patrício da (Professor) – Universidade Federal de João Pessoa. Assunto: Nordeste brasileiro. Finalidade: acadêmica.

SILVA, Nádia Marcella S. (Universitária) – UERJ. Assunto: II Reinado, D. Pedro II. Finalidade: monografia.

Livros Recebidos

ABRAHIM, Baze. Ferreira de Castro : um imigrante português na Amazônia. 2. ed. rev. e ampl. Manaus : Valer, 2010. 266 p.

BEZERRA, José Augusto ; SCHWAMBORN, Ingrid ; SOARES, Maria Elias (Org.). Haydn, Mozart e Neukomm na côrte real do Rio de Janeiro. Fortaleza : Edições UFC, 2010. 360,viii p.

ACHIAMÉ, Fernando. O Espírito Santo na era Vargas : (1930-1937) : elites políticas e reformismo autoritário. Rio de Janeiro : FGV, 2010. 368 p.

ALEGRIO, Leila Vilela. Donas do café : mulheres fazendeiras no Vale do Paraíba : (Rio de Janeiro, século XIX). Rio de Janeiro : Letra Capital, 2011. 132 p.

BEZERRA, José Augusto. Uma história do Brasil em manuscritos : 1500-1889. Apresentação Arno Wehling. Fortaleza : Instituto do Ceará, 2011. 240 p.

BITTENCOURT, Gabriel. Indústria : a modernização do Espírito Santo. 1. ed. Vitória : Prefeitura Municipal de Vitória, Secretaria de Cultura, 2011. 262 p.

BUENO, Eduardo. Entre dois mundos : a jornada de Sheun Ming Ling. Porto Alegre : Buenas Idéias, 2011. 300 p.

CASTRO, Elizabeth Amorim de. Edifícios públicos de Curitiba : ecletismo e modernismo na arquitetura oficial. Curitiba : Ed. do Autor, 2011. 160 p.

GAMA, Hugo ; NASCIMENTO, Jaime (Org.). A urbanização de Salvador em três tempos : colônia, império e república : textos críticos. Salvador : Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2011. 2 v.

HELLER, Milton Ivan. Os índios e seus algozes : expansão mercantil e conquista pela violência dizimaram milhões de indivíduos nas Américas. 1. ed. Curitiba : Instituto Memória, 2011. 167 p.

INVENTÁRIO da arte sacra fluminense. Rio de Janeiro : INEPAC, 2010. 2 v.

LOUREIRO, Antonio. O Amazonas na época imperial. 2. ed. rev. Manaus : Valer, 2007. 329 p.

MENEZES, José Luiz Mota ; GALVÃO, Tácito Luiz Cordeiro. Minha alma a Deus, meus bens aos meus herdeiros : catálogo de inventários e testamentos : 1742-1822. Recife : IAHGP, 2011. 158 p.

NASCIMENTO, Jaime ; GAMA, Hugo (Org.). Manuel R. Querino : seus artigos na Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2009. 238 p.

PETROVICH, Enélio Lima. Escrevendo, lendo e publicando. Fortaleza : IMEPH, 2011. 415 p.

SANTOS, Luís Cláudio Villafañe G. O dia em que adiaram o Carnaval : política externa e construção do Brasil. São Paulo : Ed. UNESP, 2010. 278 p.

Clássicos da História

Um livro de história não se julga como literatura ou “eloqüência”, segundo se usava no tempo dos velhos literatos humanísticos.
[...]
Nem se julga a obra histórica pela maior ou menor quantidade e exatidão das notícias que oferece, e isso pela óbvia observação de que há riquíssimos e exatíssimos recolhos de notícias que percebemos logo não serem história, e, contrariamente, livros profundos de inteligência histórica mas pobres de informação, até pontilhados de notícias inexatas.
[...]
Finalmente, um livro de história não se deve julgar segundo sacuda mais ou menos a imaginação, e venha a ser comovente, excitante, exemplar, ou mesmo curioso e divertido, porque tais efeitos se obtêm igualmente com dramas e romances, e podem não ser obtidos com um livro de história.
[...]
O julgamento de um livro de história deve fazer-se, então, unicamente segundo sua historicidade.
[...]
E a historicidade pode ser definida como um ato de compreensão e de inteligência, estimulado por uma exigência da vida prática que não pode satisfazer-se passando à ação se antes os fantasmas, as dúvidas e a escuridão contra os quais se luta não são afastados mercê da proposição e da resolução de um problema teórico, que é aquêle ato de pensamento.

Benedetto Croce, A História- Pensamento e Ação, Rio de Janeiro, Zahar, p. 11-13.