Abertura

Um Mês de Muitas Posses

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Foto Ivanoé

Junho de 2011 ficará, na história das efemérides do Instituto, como o mês do maior número de posses até então registrado. Quase uma por semana, já que, na quarta-feira anterior ao feriado de Corpus Christi, não houve sessão.

No dia 1 foi a vez de Marcus Antonio Monteiro Nogueira, ex-diretor geral do INEPAC, como sócio honorário, que teve a recebê-lo o sócio titular Victorino Chermont de Miranda; no dia 8, o cônsul geral de Portugal no Rio de Janeiro, embaixador António de Almeida Lima, honorário estrangeiro, saudado pelo sócio titular Antonio Gomes da Costa, presidente do Real Gabinete Português de Leitura, e, em 29, o prefeito de Ouro Preto, MG, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, como sócio correspondente brasileiro, o qual foi recebido pelo sócio emérito Affonso Arinos de Mello Franco, eleitos na Assembleia Geral de 15/12/2010.

O grande número de sócios e convidados presentes às referidas cerimônias deu bem ideia da representatividade de cada um dos empossados na vida cultural brasileira. O 1º e o último, em verdade, possuem larga folha de serviços ao patrimônio histórico e artístico nacional e o 2º marcante contribuição ao estreitamento das relações com Portugal e ativa presença na vida social carioca.

Coube à sra. Dilma Monteiro, mãe do 1º, impor-lhe o colar acadêmico, à embaixatriz Wanda de Almeida Lima igual incumbência em relação a seu marido e ao sócio honorário d. João de Orleans e Bragança o fazê-lo no tocante ao terceiro.

Marcus Monteiro falou sobre Arte Sacra de Papel: Registos de Santos no Rio de Janeiro Imperial; Almeida Lima sobre A Comunidade Portuguesa e o Rio de Janeiro e Ângelo Oswaldo sobre O Triunfo de Vila Rica de Ouro Preto.

O presidente Arno Wehling, em suas palavras de encerramento, congratulou-se com os novos sócios e disse muito esperar de cada um para o engrandecimento do Instituto.

As recepções, que se seguiram, no terraço, às solenidades, serviram, uma vez mais, para aproximar o quadro social e revelar aos convidados que, pela primeira vez, estiveram no Instituto não apenas a extraordinária vista que dali se descortina sobre a cidade, mas um pouco da rica e multifacetada história da Casa da Memória Nacional.

Administração

Atos do Presidente

– Edital nº 04/11, de 07 de junho – Declara aberta a vaga no quadro de sócios honorários brasileiros em decorrência do falecimento da sócia Eulália Maria Lahmeyer Lobo.

– Edital nº 05/11, de 21 de junho – Declara aberta a vaga no quadro de sócios titulares em decorrência do falecimento do sócio Elysio de Oliveira Belchior.

 Portaria nº 03/11, de 22 de junho – Nomeia para o cargo de 2ª Secretária da Diretoria, a sócia titular Maria de Lourdes Viana Lyra, em decorrência do falecimento do sócio titular Elysio de Oliveira Belchior.

– Edital nº 06/11, de 30 de junho – Declara abertas, pelo prazo de 60 dias, as inscrições para o Prêmio Pedro Calmon 2011, relativo ao V Colóquio dos Institutos Históricos Brasileiros.

Representando o Instituto

– Missa de 7º dia da sócia honorária Eulália Maria Lahmeyer Lobo, em 09 de junho – o presidente Arno Wehling.

– Celebração, em 10 de junho, do Dia Nacional de Portugal, no Palácio São Clemente – o presidente Arno Wehling.

– Sepultamento e Missa de 7º dia do sócio titular e 2º secretário Elysio de Oliveira Belchior, em 14 e 22 de junho – o presidente Arno Wehling.

Atividades de Junho
01 15h CEPHAS com as comunicações: “Constitucionalização do Serviço Hidrográfico e Oceanográfico brasileiro”, por Hélio Leoncio Martins e “Igreja da Candelária: o esplendor da arte brasileira” por Carlos Eduardo Barata.
  17h Sessão solene de posse do sócio honorário brasileiro Marcus Monteiro.
08 17h Sessão solene de posse do sócio honorário estrangeiro António de Almeida Lima.
15 15h CEPHAS com as comunicações: “Transposição das águas do rio São Francisco para o nordeste setentrional”, por Melquíades Pinto Paiva e apresentação e lançamento do livro “Catálogo de Moedas – Acervo Arqueológico do sítio histórico Fazenda Macacu”, por Maria Beltrão, Cêça Guimaraens e José Arthur Rios.
29 17h Sessão solene de posse do sócio correspondente brasileiro Angelo Oswaldo de Araújo Santos.
Programação de Julho
06 15h Sessão em homenagem aos 90 anos dos sócios eméritos Vasco Mariz eJosé Arthur Rios, com saudação de Antonio Celso Alves Pereira e Alberto Venancio Filho.
13 15h Homenagem ao Centenário de Nascimento de Nelson Werneck Sodré –  porEsther Caldas Bertoletti, Candido Mendes, Olga Sodré e Norma Côrtes.
20 15h CEPHAS com as comunicações: “A história do Himalaia Brasileiro no Terreno Cabo Frio e suas origens africanas”, por Renata Schmitt, “Retrato do Ten.Cel. José Simeão de Oliveira, os retratados, o pintor e a relação com o IHGB” por Mariettinha Leão de Aquino e Ivan Coelho de Sá e apresentação e lançamento do livro “História da Engenharia Ferroviária no Brasil”, por Pedro Carlos da Silva Telles.
27   Não haverá sessão da CEPHAS.
Estatísticas

Frequência de consulentes: 90.

Corpo Social

Notícias de Sócios

Alberto Venancio Filho coordenou, na ABL, o ciclo de conferências A Memória Reverenciada sobre os centenários de nascimento de Afrânio Coutinho e Dinah Silveira de Queiroz e de falecimento de Raimundo Correia. Dias 7, 14 e 21.

António de Almeida Lima presidiu, no Palácio São Clemente, as comemorações do Dia Nacional de Portugal. Dia 10.

Antonio Izaias Abreu foi agraciado com a Medalha Dr. Marco Simão Assaf em Cachoeiras de Macacu.

Arnaldo Niskier assina, com Luiz Paulo Horta, a apresentação do livroEntrelinhas, de Manoela Ferrari.

Arno Wehling participou na banca de doutoramento de Jorge Bastos com tese sobre Alexandre Herculano, na UERJ. Dia 2.

Célio Borja concedeu entrevista a O Globo sobre a deficiente aplicação da chamada Lei do Colarinho Branco. Dia 8.

Cybelle de Ipanema foi entrevistada pelo Jornal da ABI, em sua edição de maio, a propósito do Dia da Imprensa e da recente mudança da data oficial da efeméride.

Esther Bertoletti e Cybelle de Ipanema participaram do evento “200 anos da Typographia Silva Serva – 1811-1211” no Real Gabinete Português de Leitura, oportunidade em que a última autografou a 2ª edição, escrito em parceria com Marcello de Ipanema (†), A Tipograa na Bahia: documentos sobre suas origens e o empresário Silva Serva. Dia 15.

Gabriel Bittencourt foi elevado a Grande Conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, com status de presidente de honra. Dia 15.

José Arthur Rios autografou, no Pen Clube, seu novo livro Ensaios de Olhar & Ver, editado pela Galo Branco. Dia 16.

José Mendonça Teles foi homenageado pelas Academias Goiana de Letras - AGL e Urutaína de Letras, Artes e Ciências - AULAC com a instalação do Ano Cultural José Mendonça Teles. Dia 2.

José Murilo de Carvalho foi agraciado pela UFRJ com o título de Professor Emérito. Dia 27.

Luiz Alberto Moniz Bandeira foi entrevistado pelo jornal Carta Capitalsobre o episódio da renúncia de Jânio Quadros, em matéria intitulada “O golpe que não foi”. Dia 28.

Maria Beltrão lançou, no IHGB, com Cêça Guimarães, seu Catálogo de Moedas – Acervo Arqueológico do sítio histórico Fazenda Macacu. Dia 15.

Miridan Britto Falci ministrou curso na Universidade Federal do Espirito Santo, com o título “Das imagens ao trabalho de campo do historiador”, assinalando desde o trabalho dos pratos brasonados até a documentação cartorária. De 1 a 5.

Roberto da Matta assina, em sua coluna de O Globo, artigo intitulado “O problema do passado” acerca da pretendida cláusula de silêncio sobre documentos da história política brasileira. Dia 22.

Rogério Mourão participou de mesa redonda, na ABL, sobre o tema “Sol: cura ou mata?”. Dia 16.

Destaque na Imprensa
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O destaque do mês ficou, obviamente, para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a propósito da lúcida e bem humorada entrevista, com chamada de primeira página, que concedeu a O Globo, em 18 de junho, data de seu 80º aniversário.

Declarando-se convencido de que, nessas oito décadas, o Brasil avançou muito e para melhor, disse esperar que o governo priorize o trinômio “educação, inovação e tecnologia” como estratégia para chegar ao primeiro mundo. Mas se disse contrário à visão de que o Estado deva ser ainda mais fortalecido, pois o que importa é mexer na infraestrutura.

E, depois de passar em revista os oito anos de seu governo, a era Lula e os desafios que se põem ao crescimento da economia, confessou que, inobstante os avanços obtidos, chegou à conclusão de que, se tivesse sido mais suave em reformas como a da Previdência, talvez tivesse conseguido mais, pois, em política, “é conveniente ter a noção de que não dá para mudar tudo de repente”.

Falecimento de Sócio
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O Instituto perdeu, em 14 de junho, uma de suas figuras mais respeitadas e queridas: o economista, historiador e cartofilista Elysio de Oliveira Belchior.

Natural do Rio de Janeiro, Belchior formou-se em Ciências
Econômicas pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, atual Faculdade Cândido Mendes e trabalhou, por toda a vida, no Confederação Nacional do Comércio. Em 1959, publicou seu primeiro livro Visconde de Cairu: sua vida e sua obra, com ele obtendo o Prêmio da referida entidade, e, anos após, um apreciado Vocabulário de termos econômicos e Financeiros.

Apontado, à unanimidade, como um dos maiores conhecedores da história do Rio de Janeiro, publicou, em 1965, na Coleção Vieira Fazenda, o volumeConquistadores e povoadores do Rio de Janeiro e, em 1987, com Walter Poyares, trabalho intitulado Pioneiros da hotelaria no Rio de Janeiro. Mas foi ao colecionismo de cartões-postais que deu o melhor de seu esforço intelectual, elevando-o à condição de verdadeiro saber, pela pesquisa e estudo da história da Cartofilia no Brasil e o inventário de sua produção.

Seu texto de introdução ao livro O Rio de ontem no cartão-postal – 1900-1930, de Paulo Berger (1986), transformou-se em verdadeira Bíblia dos estudiosos da matéria. Prefaciou livros e catálogos de exposições de cartões-postais, foi o inspirador, co-fundador e 1º presidente da Associação de Cartofilia do Rio de Janeiro – ACARJ (1985) e o editor, por vários anos, de sua Carta Mensal, merecendo, pois, com justiça, o título de patrono da Moderna Cartofilia brasileira.

Ingressou no IHGB, em 1993, como sócio titular e, desde 1997,exerceu as funções de 2º secretário. Foi também membro das Comissões de Admissão de Sócios e de História e do Conselho Editorial de nossa Revista. Em 2001, publicou o Dicionário biobibliográco de sócios estrangeiros (sec. XIX) do Instituto, tendo, ainda, colaborado, como co-autor de Vicente Tapajós, na elaboração dos volumes IV a VI do Dicionário biobibliográco de historiadores, geógrafos e antropólogos brasileiros. E deixou, no prelo, alentadas notas para a reedição das Antiqualhas, de Vieira Fazenda.

Era membro do IHGRJ e do Colégio Brasileiro de Genealogia e correspondente das instituições côngeneres de Espanha, Argentina, Uruguai, Portugal e Paraguai, que mantem acordos de reciprocidade com o IHGB.

Instituições

Notícias de Instituições Congêneres

- A Academia Portuguesa da História abriu inscrições para o Prêmio 8º Conde dos Arcos – 2011, no valor de € 2.500,00, ao qual poderão concorrer os membros do IHGB que integrem o quadro acadêmico daquela instituição. As inscrições encerram-se em 31/10.

– A Academia de Letras da Bahia foi aceita, em 20/05, pela Union Académique Internationale – UAI, com sede em Bruxelas, na Bélgica, como membro afiliado.

– O Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo – IHGES empossou, em 15 de junho, sua diretoria para o biênio 2011-2013, reconduzindo à presidência o historiador Getulio Marcos Pereira Neves.

– Também em Curitiba, o Instituto Histórico e Geográfico do Paraná – IHGPR reelegeu e empossou, em 17 de junho, por igual período, sua diretoria, tendo à frente o historiador Ernani Costa Straube.

Outras Notícias

- A LIGHT e o Instituto Cultural Cidade Viva lançaram, recentemente, em primorosa edição, o livro Amigos das Artes com biografias e entrevistas de personalidades ligadas ao meio cultural brasileiro, dentre os quais Vera Lúcia Tostes, diretora do Museu Histórico Nacional, Maurício Vicente Ferreira Junior, diretor do Museu Imperial, João Maurício de Araújo Pinho, vice-presidente da Associação dos Amigos do Museu do Inconsciente, além do saudoso José Mindlin.

– O jornal Extra, de 5 de junho, sob o título “O Instituto do Imperador”, publicou artigo do pesquisador e musicólogo Ricardo Cravo Albin, presidente do Instituto Cravo Albin, sobre o IHGB, onde esteve para prestigiar as posses de Marcílio Marques Moreira e Marcus Monteiro. Depois de recordar-lhe a trajetória mais que sesquicentenária, afirmou: “Lá tudo se aprende e se discute, confirmando uma verdade que não me sai da cabeça depois de adentrá-lo: é a universidade sem fronteiras da sabedoria. Porque lá se apreendem, de verdade, as questões históricas mais profundas que podem ajudar este país a ser melhor. E sem as muletas dos arranjos falsos e apressados”.

Algumas Pesquisas

ACCIOLI, Nilma Teixeira (Historiadora) – Fundo Nacional de Apoio à Pesquisa. Assunto: Tráfico de escravos. Finalidade: pesquisa.

AZEREDO, Cristiano Campos (Professor) – UNIGRANRIO. Assunto: Relatórios do Marquês de Lavradio. Finalidade: artigo acadêmico.

BRAGA, Vanuza Moreira (Doutoranda) – CPDOC/FGV. Assunto: Modernismo, história intelectual. Finalidade: tese de doutorado.

CARVALHO, Roberta (Mestranda) – UFF. Assunto: Maranhão na época colonial. Finalidade: pesquisa de mestrado.

CASTRO, Emil de (Presidente) – Fundação Mário Peixoto. Assunto: Companhia Estrada de Mangaratiba. Finalidade: publicação.

COSTA, Ézio Carlos (Chefe de Cozinha). Assunto: Culinária, cardápios.Finalidade: livro.

FERREIRA, Márcia Milena Galdez (Doutoranda) – UEMA. Assunto: Migração de nordestinos. Finalidade: pesquisa de doutorado.

FERRETTI, Danilo José Zioni (Professor) – UFSJ. Assunto: Araújo Porto Alegre. Finalidade: pesquisa acadêmica.

LEMOS, Marcio Sant’Ana (Doutorando) – UFF. Assunto: Índios do Rio de Janeiro. Finalidade: tese.

MARQUES, Bruno (Universitário) – UERJ. Assunto: Mattoso Maia e a Guerra do Paraguai. Finalidade: monografia.

MARQUES, Caio César Tourinho (Procurador Federal) – IGB/IGHB. Assunto: fotografi as do Conde Fè d’Ostiani. Finalidade: ilustração de publicação.

NEEDELL, Jeffrey David (Professor) – University of Florida. Assunto: Abolição da escravidão no Rio de Janeiro. Finalidade: livro.

OLIVEIRA, Carolina B. (Professora/Doutoranda) – UFRJ. Assunto: História da engenharia (séc. XIX). Finalidade: pesquisa de doutorado

OLIVEIRA, Halley Pacheco de (Analista de Sistemas) – Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Assunto: Vieira Fazenda. Finalidade: Internet.

OLIVEIRA, Marina Garcia de (Mestranda) – USP. Assunto: Brasil Império. Finalidade: pesquisa de mestrado.

OLIVEIRA, Suellen Mayara Peres de (Doutoranda) – UFRJ. Assunto: Rioplatenses sócios do IHGB. Finalidade: pesquisa de doutorado.

PINTO, Clarice de Paula Ferreira (Mestranda) – UFF. Assunto: Visconde do Uruguai. Finalidade: pesquisar fontes para projeto de mestrado.

POEUS, Ori (Professor) – Tel Aviv University. Assuntp Relações Brasil- Argentina. Finalidade: pesquisa.

SILVA, Marina Jardim e (Universitária) – UFRJ – Assunto: História do urbanismo (séc. XIX). Finalidade: acadêmica.

SOUZA, Bruno Rafael Capilé de (Pesquisador Bolsista) – Museu de Astronomia e Ciências Afins. Assunto: Alberto Löfgren. Finalidade: pesquisa.

Livros Recebidos

ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS. Academia Militar : dois séculos formando oficiais para o Exército : 1811-2011. São Paulo : IPSIS, 2011. 261 p.

ARAUJO, Maria Mafalda Baldoino de. Cotidiano e pobreza : a magia da sobrevivência em Teresina. 2. ed. Teresina : EDUFPI, 2010. 164 p.

___ ; EUGÊNIO, João Kennedy (Org.). Gente de longe : histórias e memórias. Teresina : [s.n.], 2006. 395 p.

BELTRÃO, Maria da Conceição de Moraes Coutinho et al. Catálogo de moedas : acervo arqueológico do sítio Fazenda Macacu. Prefácio José Arthur Rios. 1. ed. Teresópolis : C. Faria, 2010. 150 p.

BOSCHI, Caio C. O Brasil-colônia nos arquivos históricos de Portugal : roteiro sumário. São Paulo : Alameda, 2011. 252 p.

CARDOSO, Francinete do Socorro Santos. Entre conitos, negociações e representações : o Contestado Franco-Brasileiro na última década do século XIX. Belém : Associação de Universidades Amazônicas : Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, 2008. 230 p.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil : o longo caminho. 14 ed. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2011. 236 p.

DORIA, Escragnolle. Memória histórica do Colégio de Pedro II : 1837-1937. Brasília : Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 1997. xxviii, 302 p.

EVANGELISTA, Helio de Araújo. Relação capital e interior no Estado do Rio de Janeiro : a questão do petróleo e o uso dos royalties. Rio de Janeiro : Sociedade Brasileira de Geografia, 2011. 158 p.

GABAGLIA, Eugênio de Barros Raja. 1914 : primeiro Anuário Colégio Pedro II. Rio de Janeiro : Unigraf, 2009. xxx, 147 p.

GOMES, Angela Castro. Jango : as múltiplas faces. Rio de Janeiro : FGV, 2007. 275 p.

GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Historiograa e nação no Brasil : 1838-1857. Tradução de Paulo Knauss e Lina Mendonça. Rio de Janeiro : EdUERJ, 2011. 276 p.

MAGALHÃES, Maricí Martins. Museu Histórico Nacional : moedas gregas e provinciais romanas. Rio de Janeiro : MHN, 2011. 311 p.

MARIZ, Vasco. Vida musical : IV. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Música, 2011. 156 p.

SANJAD, Nelson. A coruja de Minerva : o Museu Paraense entre o Império e a República : 1866-1907. Belém : Museu Paraense Emílio Goeldi, 2010. 496 p.

VASCONCELLOS, Francisco de. Lima Barreto e a cultura folk. Petrópolis : [s.n.], 2010. 23 p.

VELLOSO, João Paulo dos Reis (Coord.). Brasil, novas oportunidades : economia verde, pré-sal, carro elétrico, Copa e Olimpíadas. Rio de Janeiro : J. Olympio, 2010. 292 p.

A Escrita da História

“Porque ele recapitula os outros níveis da realidade, o político é uma das expressões mais altas da identidade coletiva: um povo se exprime tanto pela sua maneira de conceber, de praticar, de viver a política tanto quanto por sua literatura, seu cinema e sua cozinha. Sua relação com a política revela-o, da mesma forma que seus outros comportamentos coletivos.

[...]

O que se chama às vezes de cultura política, e que resume a singularidade do comportamento de um povo, não é um elemento entre outros da paisagem política; é um poderoso revelador do ethos de uma nação e do gênio de um povo.”

René Rémond, Do político, in: René Rémond (org.), Por uma história política, Rio de Janeiro, FGV, 1996, p. 449-450.