Abertura

Um Olhar sobre a Cidade: O Seminário Porto Maravilha

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Foto Ivanoé

Em parceria com o PROURB/UFRJ, o Instituto realizou, nos dias 16 e 17 de maio, em seu Salão Nobre, o Seminário Porto Maravilha – Problemas e Desafios, reunindo mais de 230 inscritos, entre membros da administração municipal, empresários, arquitetos, urbanistas, paisagistas, professores, entidades de classe, líderes comunitários e estudantes universitários.

Os trabalhos foram abertos pelo presidente Arno Wehling, que falou sobre a relevância do projeto de reforma do porto para o Rio de Janeiro e a satisfação do Instituto em sediar um fórum de tal envergadura para o futuro da cidade, permitindo que autoridades, especialistas e a própria sociedade pudessem expor seus pontos de vista num debate construtivo e democrático.

A conferência de abertura ficou a cargo do economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, que, em aplaudida exposição, analisou os prós e contras do projeto, enfatizando a necessidade de que o mesmo pudesse servir à vida da cidade como um todo e não apenas a interesses pontuais dos setores econômicos a ele ligados.

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Foto Ivanoé

Ao longo dos dois dias, tiveram então lugar quatro mesas redondas, cobrindo os temas o projeto Porto Maravilha e a Cidade do Rio de Janeiro, as expectativas suscitadas pelo projeto, os modelos e ideais do projeto e seus impactos e consequências.

Pela administração municipal participaram o prefeito em exercício, Carlos Alberto Muniz, o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro – CDURP, Jorge Arraes, e o coordenador de Conservação e Projetos Especiais da Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Paulo Vidal Leite Ribeiro; pelas entidades de classe, o presidente do Instituto dos Arquitetos Brasileiros, Sérgio Magalhães, e o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário – ADEMI, José Conde Caldas; pelas lideranças comunitárias, o presidente do bloco Filhos de Ghandi, Carlos Machado, e o artista e lider comunitário do Morro da Providência, Maurício Hora, e uma plêiade de especialistas nas áreas vinculadas ao projeto, como Marcos Poggi (Economia Rodoviária), Nina Rabha (Recuperação da Área Portuária), Sônia Rabello (Direito Público e Patrimônio Histórico), além dos arquitetos e urbanistas Luiz Fernando Janot (FAU-UFRJ), Cristóvão Duarte (PROURB/UFRJ)
e Maria Fernanda Lemos (PUC-RJ).

A coordenação da primeira mesa ficou a cargo de Marcus Monteiro (IHGB), a das segunda e terceira dos arquitetos Roberto Anderson Magalhães (ex-INEPAC) e Rachel Coutinho (coordenadora do PROURB/UFRJ) e a última da paisagista urbana Cecília Herzog (ONG Inverde).

Plenário lotado, debates acalorados e grande número de perguntas foram a tônica do evento, mostrando a relevância do tema e a importância de dar voz à cidadania na construção da cidade.

A coordenação geral do evento coube ao arquiteto Roberto Anderson Magalhães, sendo o PROURB/UFRJ representado pela arquiteta Rachel Coutinho e o Instituto pelo vice-presidente Victorino Chermont de Miranda, com a participação dos arquitetos Luiz Fernando Janot e Cecília Herzog.

Na oportunidade, foi montada, na antesala do Salão Nobre, a mostra “Do Caes Pharoux ao Cais do Porto”, com sete painéis de 44 antigos e raros cartões-postais da coleção Elysio de Oliveira Belchior, mostrando um pouco da evolução do velho porto do Rio de Janeiro.

Administração

Atos do Presidente

– Portaria nº 01/11, de 18 de maio – Constitui Comissão Executiva para planejar, organizar e implementar atividades relacionadas ao V Colóquio dos Institutos Históricos Estaduais e designa para compor a Comissão, sob a presidência do primeiro, os sócios: Arno Wehling, Victorino Coutinho Chermont de Miranda, Cybelle Moreira de Ipanema, Esther Caldas Bertoletti e Lucia Maria Paschoal Guimarães.

– Portaria nº 02/11, de 18 de maio – Constitui Comissão Executiva para planejar, organizar e implementar atividades relacionadas ao Seminário Internacional comemorativo do centenário de morte do Barão do Rio Branco e designar para compor a Comissão, sob a presidência do primeiro, os sócios: Arno Wehling, Vasco Mariz, Evaldo Cabral de Mello, Alberto da Costa e Silva, Antônio Celso Alves Pereira, Marcílio Marques Moreira e Emb. Manoel Gomes Pereira.

Representando o Instituto

– Sessão comemorativa dos 174 anos de fundação do Real Gabinete Português de Leitura, no dia 16 - o presidente Arno Wehling.

– Solenidade comemorativa do Dia do Cartógrafo, Geógrafo e Geólogo, no dia 30, no auditório do Clube de Engenharia – a 1ª secretária Cybelle de Ipanema.

Atividades de Maio
04 17h Sessão solene de posse do sócio correspondente brasileiro Guilherme Gomes da Silveira d’Avila Lins.
11 15h CEPHAS com as comunicações: “Repensando o 13 de Maio: Quilombos Urbanos,
Novas Tecnologias e Abolição da Escravatura”, por Eduardo Silva.
  16h Visita ao Ateliê Aberto de Restauro, no Palácio Capanema.
16 e 17 9:30h Seminário Porto Maravilha – Problemas e Desafios.
18 17h Sessão solene de posse do sócio honorário brasileiro Marcílio Marques Moreira.
25 15h Sessão temática – Música e História, por Fernando Sandroni, Avelino Romero e Carlos Wehrs.
Programação de Junho
01 15h CEPHAS com as comunicações: “Constitucionalização do Serviço Hidrográfico e Oceanográfico brasileiro”, por Hélio Leoncio Martins e “Igreja da Candelária: o esplendor da arte brasileira” por Carlos Barata.
  17h Sessão solene de posse do sócio honorário brasileiro Marcus Monteiro, que falará sobre “Arte sacra de papel: registros de santos no Rio de Janeiro Imperial” e será saudado pelo sócio titular Victorino Chermont de Miranda.
08 17h Sessão solene de posse do sócio honorário brasileiro António de Almeida Lima, que falará sobre “A Comunidade Portuguesa e o Rio de Janeiro” e será saudado pelo sócio titular Antonio Gomes da Costa.
15 15h CEPHAS com as comunicações: “Transposição das águas do rio São Francisco para o nordeste setentrional”, por Melquíades Pinto Paiva e apresentação e lançamento do livro “Catálogo de Moedas Acervo Arqueológico do sítio histórico Fazenda Macacu”, por Maria Beltrão, Cêça Guimaraens e José Arthur Rios.
22   Não haverá sessão da CEPHAS.
29 17h Sessão solene de posse do sócio correspondente brasileiro Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, que falará sobre “O Triunfo de Vila Rica de Ouro Preto” e será saudado pelo sócio emérito Affonso Arinos de Mello Franco.
Estatísticas

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Corpo Social

Notícias de Sócios

Alberto da Costa e Silva falou sobre Murilo Mendes no Teatro Sesi. Dia 20.

Antonio Izaias da Costa Abreu proferiu a saudação em homenagem a Luciano Augusto Bastos, na Câmara Municipal de Bom Jesus do Itabapoana. Dia 13.

Arnaldo Niskier foi um dos oradores da solenidade comemorativa das Nações Unidas para o Diálogo entre as Civilizações e do Dia Mundial da Diversidade Cultural, realizado na ONU. Dia 21.

Augusto da Silva Telles teve seu depoimento a Analucia Thompson publicado na série ‘Memórias do Patrimônio’ lançado pelo IPHAN. Dia 31.

Candido Mendes assina ‘Civilização do medo’, em O Globo, a propósito da execução de Bin Laden. Dia 18.

Cybelle de Ipanema proferiu a conferência de abertura do I Congresso Nacional de História e Geografia do Vale do Paraíba, em Vassouras (dia 19) e foi eleita sócia correspondente do IHGAL.

Eduardo Silva apresentou comunicação sobre ‘Abolição da escravatura: novos problemas, novas possibilidades’, no Seminário Abolição hoje, promovido pela Fundação Casa de Rui Barbosa. Dia 17.

Esther Caldas Bertoletti realizou palestra ‘Biblioteca e Arquivo – Guardiães da Memória’, no Curso de Pós-Graduação da Faculdade de Letras da UFRJ. Dia 2.

Guilherme de Andréa Frota ministrou a aula de encerramento do 5º Curso de História Militar da UniRio. Dia 10.

Joaquim Romero Magalhães lançou, em São Paulo, seu novo livroLabirintos brasileiros. Dia 25

José Murilo de Carvalho assina na edição de maio da Revista de História da Biblioteca Nacional, o artigo ‘Imagens da Abolição’, sobre as fotografias da Coleção Princesa Isabel.

Luiz Alberto Moniz Bandeira foi entrevistado por Gabriel Bonis, da Carta Capital, sobre a proposta de Obama a respeito do retorno às fronteiras de 1967 no Oriente Médio. Dia 23.

Marcos Azambuja prestou extenso depoimento à edição de abril da revistaPiauí sobre a inauguração de Brasília e a missão brasileira, que integrara, na ONU.

Maria Beatriz Nizza da Silva e Joaquim Romero Magalhães apresentaram comunicações e coordenaram mesas redondas no Seminário Internacional Formas e Representações do Império: ciência, tecnologia e política – séculos XVI ao XIX, promovido pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins, no Real Gabinete Português de Leitura. Dias 24 a 27.

Mary Del Priore foi entrevistada, no programa ‘Espaço aberto – Literatura’, do canal Globo News, sobre seu último livro Histórias íntimas. Dia 27.

Melquíades Pinto Paiva foi entrevistado pela revista Problemas brasileiros, edição de março/abril, sobre seu recente livro ‘Nordeste do Brasil – Terra, Mar e Gente’ e o tema da transposição das águas do rio São Francisco.

Pedro Vasquez teve seu livro infantil A princesa Isabel, o gato e a fotograa lançado na Biblioteca Rocambole do Museu Imperial. Dia 19.

Roberto DaMatta refletiu, em sua coluna em O Globo, sobre os dilemas morais que subjazem à morte de Bin Laden. Dia 18.

Vasco Mariz teve lançado pela editora da Academia Brasileira de Música, o IV volume da obra Vida Musical em homenagem aos 52 anos da morte de Villa-Lobos e aos 90 anos do autor.

Destaque na Imprensa
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O destaque do mês ficou para D. João Henrique de Orléans e Bragança, matéria de capa da revista Carioquice, do trimestre p.p., do Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA), recém lançada.

Em ampla reportagem, D. Joãosinho, como é mais conhecido, teve sua biografia apresentada pela jornalista Mônica Sinelli, desde sua infância, na Praia do Flamengo até os dias de hoje, onde divide seu tempo entre a casa de Parati e os fins de semana no Leblon.

Em inevitável paralelo com a paixão de D. Pedro II pela fotografia, a reportagem apresenta diversos trabalhos do trineto, já há muito festejado como fotógrafo, em suas andanças pelo Brasil. E dele recolheu vigorosa crítica à classe política brasileira, por seu sabido menosprezo pela coisa pública. “Quem se dedica ao país precisa dedicar-se ao país. Quem quer ser empresário, que vá ser empresário. Mas aquele que tem vida pública, seja rei, deputado ou vereador, deve empenhar-se 100% nisso”, declarou. No que, aliás, não fez senão repetir o ensinamento do trisavô.

Posse de Sócios
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Maio foi assinalado por duas concorridas posses: a do historiador Guilherme Gomes da Silveira d’Avila Lins, no dia 4, no quadro de correspondentes, e a do economista e ex-ministro da Fazenda Marcílio Marques Moreira, no dia 18, no de honorários brasileiros.

Guilherme, introduzido por Maria BeltrãoVasco Mariz e José Murilo de Carvalho, recebeu a insígnia acadêmica de sua esposa Rita Maria Cury d’Avila Lins Saudado por Arno Wehling, que lhe destacou a contribuição das pesquisas para a historiografia da Paraíba, tomou por tema de sua fala ‘Frei Vicente do Salvador, O.F.M. – um breve ensaio biobibliográfico e historiográfico’.

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Marcílio, por seu turno, foi levado à Mesa Diretora, pelos sócios Vasco MarizAlberto da Costae Silva e José Arthur Rios. Recebido por Alberto Venancio Filho, que lhe traçou o perfil de intelectual e homem público, ocupou-se do tema ‘Estado e mercado: antinomia antiga, desafio atual’. Coube à sua esposa, Maria Luiza Marcílio, impor-lhe o colar acadêmico.

Um e outro, cercados de amigos e consócios, receberam, após a solenidade, para coquetel no terraço.

Falecimento de Sócios
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Somente no corrente mês chegou-nos, de Portugal, a notícia do falecimento de nosso consócio Vitorino Magalhães Godinho, ocorrido em 26 de abril p.p.

Magalhães Godinho nasceu em Lisboa em 1918. Licenciado em História e Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa (1940), obteve o Diploma de Ciências Econômicas e Sociais da École Pratique des Hautes Études, 6 ème Section, Paris (1955) e o título de Docteur ès-Lettres, da Sorbonne (1959).

Desenvolveu extensa atividade acadêmica em Portugal e França, tendo sido professor visitante na USP (1954). Foi ministro da Educação e Cultura de Portugal, delegado perante a European Science Foundation e diretor-geral da Biblioteca Nacional (Lisboa).

Deixou extensa produção científica especialmente no campo da História dos Descobrimentos e da Expansão Ultramarina, merecendo especial destaque seus livros Documentos sobre a Expansão Portuguesa (até 1460), 3 v., e Os Descobrimentos e a Economia Mundial, 4 v., além de seu laureado estudoPrix et monnaies au Portugal 1750-1850.

Magalhães Godinho foi eleito sócio correspondente estrangeiro em 2.10.1985.

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E, no apagar das luzes de maio (dia 31), faleceu no Rio de Janeiro Eulalia Maria Lahmeyer Lobo.

Natural desta cidade (1924), bacharelou-se em História pela Faculdade Nacional de Filosofia, da antiga Universidade do Brasil, doutorando-se pela UFRJ.

Exerceu o magistério no Colégio Pedro II e na própria UFRJ, onde foi titular da cadeira de História da América. Foi também professora visitante nas Universidades do Texas e South Carolina.

Publicou, entre outros trabalhos, Caminhos de Chiquitos às Missões guaranis(1960), Processo administrativo ibero-americano (1960), América Latina contemporânea (1970), História do Rio de Janeiro: do capital comercial ao capital industrial e nanceiro (1979), Rio de Janeiro operário, em co-autoria com Pedro Tortima (1992), Manuel Maurício de Albuquerque – mestre escola bem amado, historiador maldito (1987), A administração colonial luso espanhol nas Américas (1992), Imigração portuguesa nas Américas (2001). E, no campo da literatura, Ouve meu grito (antologia de poesia operária), em co-autoria com Bernardo Kocher (1987).

Ingressou no IHGB em 1997, no hoje extinto quadro extranumerário, na chamada eleição dos “grandes nomes”, passando ao quadro de honorários em 1999.

Instituições

– A Fundação Pedro Calmon/Secult-BA lançou, em CD-ROM, dentro do Projeto Resgate, os volumes I e II do Catálogo de Documentos Manuscritos “Avulsos” da Capitania da Bahia (1604-1828), custodiados pelo Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa. Dia 27 de abril, em Salvador.

– O Instituto Histórico e Geográfico do Pará deu posse, em 3 de maio, à diretoria eleita para o triênio 2011/2014, encabeçada pela professora Anaíza Vergolino e Silva. Entre os integrantes
da Comissão de História, nosso confrade Geraldo Mártires Coelho, ex-presidente daquela Casa.

Outras Notícias

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– O IHGB, através de sua Diretoria, sócios e convidados presentes à sessão da CEPHAS, realizou, em 11 de maio, visita ao Ateliê Aberto de Restauro, no Palácio Capanema, para conhecer os trabalhos de restauro que estavam sendo realizados nos dois painéis monumentais, Guerra e Paz, de autoria de Cândido Portinari, doados pelo Brasil à sede da ONU, em Nova York.

Recebidos pelos restauradores Edson Motta Jr. e Cláudio Valério Teixeira, os integrantes do grupo acompanharam esclarecedora explanação do segundo sobre as fases do processo de restauração, desde a pesquisa prévia sobre as técnicas e tintas utilizadas pelo pintor até a fase fi nal de reconstituição das cores originais, com a remoção da ”poeira do tempo” e um ou outro pequeno retoque.

No final, os presentes foram apresentados ao diretor e realizador do Projeto Portinari, João Portinari, fi lho do pintor, que expressou o reconhecimento de toda a equipe pela visita do IHGB.

Algumas Pesquisas

ABREU, Dariana Nogueira de (Universitária) – UFRRJ. Assunto: irmandades, músicos, religião, séc. XVIII. Finalidade: monografia de fim de curso.

CAROLINO, Luís Miguel (Pesquisador) – Universidade de Lisboa. Assunto: Real Academia Militar do Rio de Janeiro. Finalidade: artigo.

COSTA, Ivoneide da (Doutoranda) – FIOCRUZ. Assunto: Porto de Santos. Finalidade: pesquisa doutorado.

COSTA, Maria de Fatima Gomes (Historiadora) – Universidade Federal de Mato Grosso. Assunto: Expedição Castelnau. Finalidade: pesquisa acadêmica.

CUNHA, James Bolfoni da (Militar) – Exército Brasileiro. Assunto: guerras do Sul, de 1737 a 1852. Finalidade: publicação de livro sobre a história militar de Jaguarão.

DESTORD, Ricardo (Arquiteto) – Assunto: genealogia. Finalidade: família Destord.

GRENIER, Simone (Designer) – Predileta Comunicação. Assunto: seleção de fotos. Finalidade: produção de livro.

MARQUES, Pablo Rodrigues (Mestrando) – UERJ. Assunto: Academia Científica do RJ, Sociedade Literária do RJ. Finalidade: pesquisa para projeto de mestrado.

NASCIMENTO, Ana Luiza Serrano da Silva (Universitária) – UERJ. Assunto: contrabando de recursos naturais na América Portuguesa. Finalidade: monografia.

NICOLAEFF, Alex (Arquiteto). Assunto: Abolição. Finalidade: comunicação em congresso.

NICOULIN, Martin (Historiador). Assunto: Suíça - Brasil. Finalidade: livro.

OLIVEIRA, Edilaine Rocha Vieira de (Universitária) – UNIRIO. Assunto: regionalização do Brasil (1941). Finalidade: pesquisa.

OLIVEIRA, Halyson Rodrygo Silva de (Mestrando) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Assunto: Inquisição, séc. XVI, Pernambuco. Finalidade: mestrado.

PAIVA, Nathalia Gomes de (Universitária) – UFRJ. Assunto: região serrana (Friburgo, Teresópolis, Petrópolis). Finalidade: pesquisa.

PAIVA, Tamires Farias de (Mestranda) – UERJ. Assunto: educação e saúde nos decretos e leis. Finalidade: dissertação.

PENA, Mariana Cardoso (Universitária) – UFRJ. Assunto: evolução história do bairro de Botafogo. Finalidade: trabalho acadêmico.

PEREZ, Rodrigo (Doutorando) – UFRJ. Assunto: vida e obra de Eduardo Prado. Finalidade: tese de doutorado.

SILVA, Maria Beatriz Nizza da (Professora Universitária) – Universidade de São Paulo. Assunto: Brasil colonial, Minas Gerais. Finalidade: conferência.

SOUZA, Erica Mello de (Universitária) – UFRJ. Assunto: representantes consulares no Brasil. Finalidade: pesquisa monográfica.

THOMPSON, Estevam (Doutorando) – Universidade de Brasília. Assunto: Angola, Luanda , Benguela. Finalidade: pesquisa doutorado.

TIBAU, Fernanda Gomes (Pesquisadora). Assunto: o Rio Tocantins e sua história. Finalidade: publicação Eletrobrás.

Clássico da Reflexão Histórica

“O historiador não deve tentar emocionar seus leitores com tais quadros exagerados, nem deve atribuir aos personagens palavras que poderiam ter sido ditas, nem, a exemplo dos tragediógrafos, tirar todos os efeitos incidentais possíveis das situações de que trata; cumpre-lhe simplesmente registrar os fatos e as palavras reais, por mais banais que sejam. Em verdade, o objetivo da História não é o da Tragédia; é o contrário. O tragediógrafo deve emocionar e encantar os espectadores durante um momento com a verossimilhança das palavras, mas a tarefa do historiador é instruir e convencer permanentemente os estudiosos com a veracidade dos fatos e das palavras; no primeiro caso a precedência cabe ao provável, embora este seja falso, pois o objetivo é criar a ilusão no espectador, mas no segundo ela cabe à verdade, pois o objetivo é beneficiar os estudiosos.”

Políbios, História, Brasília : UNB, 1985. Livro c. 56, p. 123.