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Abertura

A Coleção de Leques Históricos do Instituto

 232 abertura

Pequena, mas expressiva, é a coleção de leques históricos do Instituto.

Oriundo de tempos remotos, e figurando até mesmo em pinturas murais do Egito e da Assíria, o leque firmou-se na China, passou à Europa na Idade Média, conquistou-lhe os salões com Catarina de Médicis e chegou ao Brasil com a corte joanina, no início do século XIX.

De formato, material e decoração diversos – havia-os em folha ou disco, plissados, franzidos e em forma de bandeira ou ventoinha; de plumas, penas, papel, madrepérola, marfim ou xarão; pintados, rendados ou ornamentados – e fixados entre duas varetas externas, servia de abano contra os rigores do clima, complemento à indumentária feminina e instrumento, por excelência, de galanteria e sedução.

Escragnolle Doria, um dos melhores conhecedores de nossa vida social, citando um velho cronista francês, viu nele “uma forma de linguagem”. Linguagem, dizia ele, essencial à mulher que aspirasse entrar em salões, pois servia, à perfeição, aos “amáveis ou pérfidos engenhos da faceirice”.

Desde o século XVII, em França, ao que informa a literatura especializada, passou o leque a abrigar, em sua decoração, quadros célebres, temas satíricos e representações históricas, representação esta iniciada, no Brasil, com os fatos ligados à chegada da Família Real e os sucessos que se lhe seguiram.

Variada é a lista de efemérides em tal suporte, a começar com os comemorativos da chegada da Família Real ao Rio de Janeiro, da abertura dos portos, da coroação de D. João VI e da elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves, todos de procedência provavelmente chinesa, encontrados nas coleções de nossos principais museus.

Seguem-se os do reconhecimento da Independência do Brasil pelo plenipotenciário Charles Stuart, da Inglaterra (antiga coleção da viscondessa de Cavalcanti, hoje no IHGB), apontado por Max Fleiuss, em artigo na Ilustração brasileira, n. 3, de julho de 1935, como o de maior importância, e do qual o barão do Rio Branco mandou, inclusive, fazer uma cópia para o Palácio do Itamarati; o da organização política do Império (proveniente da mesma coleção); o da sagração e coroação de D. Pedro I (da antiga coleção Andrade Pinto, como o precedente hoje também no IHGB); os da coroação e maioridade de D. Pedro II (da coleção do Museu Imperial), da própria proclamação da República (coleção do Museu Histórico Nacional) e tantos mais.

Além desse primeiro núcleo, possui, ainda, o IHGB exemplares, em número de seis, de um segundo grupo, de leques pintados, que pertenceram à princesa Isabel, e um terceiro, de peças outras, em número de quatro, destacando-se um de madrepérola e marfim, com elementos fitomorfos e folha de renda irlandesa, com o monograma coroado da baronesa de Javari, adquirido à família Dodsworth Martins.

Escragnolle Doria dedicou-lhes a melhor das elegias, nas páginas da Revista da Semana, de 15 de janeiro de 1921, quando escreveu: “Velhos leques históricos, repousais em caixas de veludo, de vidro, até em quadros, lembrando asas de grandes borboletas mortas. Quanto vós exprimis!”
Banido dos salões pelos ventiladores, os leques caíram em desuso e viraram peças de museu. Belas peças, por sinal, como o próprio Museu Nacional de Belas Artes se incumbiu de mostrar em pioneira exposição, em dezembro de 1944, e o IHGB exibe em seu museu.