Abertura
Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda - Revisão: Cybele de Ipanema - Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. |
>SEMINÁRIO 150 ANOS DA BATALHA NAVAL DO RIACHUELO
A Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha e o IHGB realizaram, nos dias 5 e 6 de novembro, na sede do IHGB, o Seminário 150 anos da Batalha Naval do Riachuelo: reflexões e abordagens sobre a Guerra da Tríplice Aliança.
O evento foi aberto pelo presidente Arno Wehling e contou com quatro sessões, quando foram apresentadas oito comunicações, por historiadores civis e militares, dentre os quais os professores Francisco Doratioto, da UnB (Tentativas de paz na Guerra do Paraguai), Francisco José Corrêa-Martins (Nas águas do Prata: operações da Marinha brasileira entre 1854 e 1865), Alvaro Pereira do Nascimento (O marinheiro negro Marcílio Dias: as muitas memórias de um cidadão exemplar), Victor Izecksohn, da UFRJ (O Recrutamento de Libertos para a Guerra do Paraguai: considerações recentes sobre um tema complexo), Ricardo Cabral, da EGN (Uma análise de História Militar Comparada entre a Batalha de Memphis e a Batalha do Riachuelo), José Miguel Arias Neto, da UEL (Uma batalha naval concentra por si só um século de glórias: Riachuelo na história e na memória), e o vice-almirante Armando de Senna Bittencourt (Riachuelo: uma batalha decisiva?) e o primeiro-tenente Anderson de Rieti, da DPHDM (A Batalha Naval do Riachuelo por Felipe Néri de Barcellos: música, ofício e glória na composição de um voluntário da pátria).
As sessões foram seguidas de debates, tendo-se o evento encerrado pela alocução do diretor da DPHDM, Armando de Senna Bittencourt.
SESSÃO ANIVERSÁRIA DE D. PEDRO II
Realizou-se, em 2 de dezembro, a já tradicional sessão itinerante da CEPHAS, no Museu Imperial, em Petrópolis, comemorativa do aniversário de D. Pedro II, patrono do IHGB.
A mesa que presidiu a sessão foi integrada pelo diretor do Museu Imperial, Mauricio Vicente Ferreira Junior, pelo presidente Arno Wehling, pelo presidente do IHP, Luiz Carlos Gomes, pelo bispo de Petrópolis, D. Gregório Paixão e pela coordenadora da CEPHAS, 
Maria de Lourdes Viana Lyra seguindo-se uma doação do professor Joaquim Eloy ao MI, do signifi cativo acervo fotográfi co – por ele adquirido do fotógrafo Américo Czaco –, por tratar-se de dezoito mil negativos em celulóide e vidro sobre a cidade de Petrópolis na década de 1950, .
A conferencista do ano foi Lucia Maria Paschoal Guimarães, que discorreu, com geral agrado, sobre “D. Pedro II em Portugal (1871-1872): memória e história”.
A sessão contou com a presença de 15 sócios e convidados do IHGB, além de público local, e foi, em seguida, oferecido coquetel pelo Museu Imperial.
Destaques na Imprensa
O destaque do mês fi cou para D. Orani Tempesta por sua participação na 19a Assembleia Plenária da Congregação para a Evangelização dos Povos, realizada de 30 de novembro a 4 de dezembro, na Pontifícia Universidade Urbaniana, em Roma, para avaliar a obra missionária da Igreja no mundo, cinquenta anos após o decreto Ad Gentes, do Concílio Vaticano II.
D. Orani foi entrevistado pelo jornal Testemunho de Fé, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, na edição de 13-19 dezembro, sobre os trabalhos desenvolvidos na referida reunião, e recebido em audiência pelo Papa Francisco, em 3 de dezembro.
Administração
Representando o Instituto
– Sepultamento do sócio titular Jonas de Morais Correia Neto, em 7 de novembro, no Cemitério de São João Batista – o presidente Arno Wehling e os vice-presidentes Victorino Chermont de Miranda e José Arthur Rios
– Missa de 7º dia, em 12 de novembro, do sócio titular Jonas de Morais Correia Neto, na Capela do Colégio Militar – o presidente Arno Wehling, e o tesoureiro Tasso Fragoso Pires.
– Solenidade de posse, em 17 de dezembro, do acadêmico Domício Proença Filho na presidência da Academia Brasileira de Letras, para o exercício de 2016 – o presidente Arno Wehling.
– Solenidade comemorativa do 134º aniversário de fundação da Casa do Barão de Loreto, em
17 de dezembro – o presidente Arno Wehling.
Atos do Presidente
– Edital nº 10/15, de 11 de novembro – declara aberto o prazo de 20 dias, a contar da data, para a apresentação de chapas e dispõe sobre o procedimento das eleições.
– Edital nº 11/15, de 13 de novembro – declara aberta a vaga no quadro de sócios titulares em decorrência do falecimento do sócio Jonas de Morais Correia Neto.
– Edital nº 12/15, de 25 de novembro – convida os Sócios Eméritos, Titulares e Correspondentes Brasileiros a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 16 de dezembro, em primeira convocação às 13 horas e em segunda convocação às 15 horas, com o quorum previsto no § 2º do artigo 20 do Estatuto, com a seguinte pauta: Eleição de Diretoria, Conselho Fiscal e Comissões Permanentes, para o biênio 2016/2017.
– Portaria nº 3, de 05 de novembro 2015 – Designa para compor a Comissão Organizadora do Congresso Internacional do Centenário do Código Civil Brasileiro – 1916-2016, sob a presidência do primeiro: Arno Wehling (Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro), Maria Arair Pinto Paiva (Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro), Airton Cerqueira Leite Seelaender (Universidade de Brasília), Gustavo Siqueira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), e Christian Edward Cyril Lynch (Fundação Casa de Rui Barbosa).
– Portaria nº 4, de 05 de novembro 2015 – Designa os sócios para compor a Comissão Organizadora do Seminário Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro.
– (1816-2016), sob a presidência do primeiro: Arno Wehling, Lucia Maria Paschoal Guimarães, Guilherme Pereira das Neves e Marcos Guimarães Sanches.
Atividades de Novembro
| 04 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Partidos e eleições no Brasil e a experiência “democrática” no estado da Paraíba (1945-1955), por Jean Patrício da Silva, e Criatividade em Lêda Boechat Rodrigues, por José Octavio de Arruda Mello.
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| 11 |
15h |
Sessão Temática – Quatro séculos de Arquitetura no Rio de Janeiro, por Maria Ligia Fortes Sanches, Gustavo Rocha Peixoto e Dora Alcântara.
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| 18 |
15h |
Sessão em homenagem ao Centenário de Nascimento dos sócios Antonio Houaiss e José Gomes Bezerra Câmara, por Vasco Mariz, Marcos Azambuja, Antonio Izaías da Costa Abreu e Arno Wehling.
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| 25 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: História oral e memória: um debate acerca do acervo da Casa de Oswaldo Cruz, por Laurinda Rosa Maciel, e Liberalismo democrático da Inconfi dência das Minas Gerais, por Franci Machado Darigo.
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Atividades de Dezembro
| 02 |
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Sessão itinerante Museu Imperial – Dom Pedro II em Portugal 1871-1872): memória e história, por Lucia Maria Paschoal Guimarães.
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| 09 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Invasão neerlandesa na Bahia – a tomada da ilha de Itaparica pelos holandeses, por Pablo Iglesias Magalhães, A primeira viagem marítima de Q.Ver Huell ao Brasil, por Edivaldo Machado Boaventura, e Antes que o ano feche, por Cybelle Moreira de Ipanema.
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Estatísticas
Frequência de consulentes: 180
Corpo Social
Notícias de Sócios
Alberto Venancio Filho coordenou, na ABL, o Ciclo de Conferências “Memória reverenciada” e se encarregou da relativa a Souza Bandeira. Dia 1 dez.
Aniello Avella foi empossado na cadeira 2 do quadro de correspondentes estrangeiros da Academia Brasileira de Arte, sendo recebido por Victorino Chermont de Miranda. Dia 3 nov.
Arno Wehling tomou posse como sócio correspondente do Instituto Histórico de Petrópolis e foi agraciado com o título de Amigo da Biblioteca do Exército. Dias 2 e 17 dez.
Fernando Lourenço Fernandes apresentou comunicação sobre “A Olaria e Henriville”, no Seminário França Antártica – o Rio antes da cidade, promovido pelo MHN/IHGB. Dia 5 nov.
Kenneth Maxwell comentou, em artigo em O Globo, intitulado “Nau dos loucos”, a crise política brasileira. Dia 18 dez.
João do Rio (†) foi homenageado, pela Carambaia, com o lançamento, em dezembro, da “Coleção João do Rio”, reunindo suas peças de teatro, crônicas e folhetins.
José Almino Alencar assina a apresentação da coletânea de citações de Joaquim Nabuco, pela editora Migalhas.
Luiz Alberto Moniz Bandeira foi entrevistado pela agência de notícias Sputnik, de Moscou, sobre a crise política brasileira. Dia 16 dez.
Mauricio Vicente Ferreira realizou palestra sobre a “Iconografi a de D. Pedro II nas coleções do Museu Imperial” no Seminário D. Pedro II: História e Memória,promovido pelo Museu Imperial. Dia 4 dez.
Maria Luiza Penna autografou, na Livraria da Travessa/ Ipanema, a reedição de seu livro Fernando de Azevedo: entrevistas. Dia 17 dez.
Mary del Priore lançou, pelas editoras Arte Ensaio e Planeta, os livros Fazenda Três Salto e Beije-me onde o sol não alcança. Dia 8 dez.
Miridan Britto Falci foi entrevistada, em vídeo, pela Tv Globo/Piauí, sobre a lenda de Miridan, índia ligada à vida de seu povo e à formação da lagoa de Paranaguá, registrada por seu pai no livro “Miridan”, assim como sobre o reconhecimento pelo Piauí da Independência do Brasil, em 19 de outubro de 1822, após a batalha do Jenipapo. Dia 18 out.
D. Orani Tempesta e Arno Wehling foram agraciados com a Medalha do Jubileu da Academia Luso-Brasileira de Letras. Dia 18 nov.
Paulo Knauss de Mendonça apresentou comunicação sobre “Pero de Vila Nova, o francês que se integrou ao mundo colonial português”, no Seminário promovido pelo MHN/IHGB
sobre a França Antártica (Dia 10 nov.) e proferiu a palestra “D. Pedro II e a escultura no Brasil”, no encerramento do Seminário promovido pelo Museu Imperial. Dia 4 dez.
Pedro Karp Vasquez realizou palestra sobre “Dom Pedro II e a Fotografi a: o papel do imperador como primeiro fotógrafo de nacionalidade brasileira e primeiro colecionador de fotografia no Brasil, no Seminário acima referido, no Museu Imperial. Dia 4 dez.
Roberto DaMatta analisou, em sua coluna em O Globo, os desafi os que se põem à vida no planeta. Dia 9 dez.
Sergio Paulo Muniz Costa proferiu palestra, no IHGSP, sobre a “Convenção Preliminar de Paz de 1828: a primeira vitória do Brasil no Prata” e lançou seu livro A construção da fronteira sul - A guerra de 1825. Dia 4 nov.
Vasco Mariz proferiu a conferência de encerramento do seminário sobre a França Antártica, discorrendo sobre “Villegagnon depois de seu regresso à França”. Dia 10 nov.
Vera Lucia Bottrel Tostes foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cultural do MinC. Dia 5 nov.
Sócio Falecido
O Instituto perdeu, em 6 de novembro, um de seus sócios mais estimados – o general Jonas de Morais Correia Neto. Natural do Rio de Janeiro (1925), formou-se Aspirante-a-Ofi cial da arma de Artilharia (1945) e alcançou o posto de General-de-Exército. Foi comandante do Colégio Militar de Porto Alegre (1971-1972), da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão do Exército (Cruz Alta, RS), da 6ª Divisão do Exército (Porto Alegre) e do Comando Militar do Sudeste (São Paulo), tendo exercido ainda as funções de secretário-geral do Exército e ministro-chefe do EMFA.
Ingressou no Instituto em 1992, como honorário, passando a titular em 1994 Era sócio emérito do Instituto de Geografi a e História Militar do Brasil, a que presidiu, e correspondente dos Institutos do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, além de membro das Academias Carioca de Letras e de História Militar Terrestre do Brasil.
Autor de mais de duzentos artigos, monografi as, palestras e conferências sobre assuntos de história militar, destacando-se, dentre as últimas, a intitulada “Barroso e Osório, Riachuelo e Tuiuti – dois paralelos históricos”, publicada na revista Navigator. Dirigiu a revista A Defesa Nacional e foi colunista do Correio da Manhã .
Instituições
Notícias de Instituições Congêneres
Esta seção volta nas próximas edições.
Outras Notícias
Outras Notícias
– Pelo 6º ano consecutivo, realizou-se, na noite de 11 de dezembro, no terraço panorâmico do Instituto, o Jantar de Confraternização natalino. O ato contou com a presença dos sócios Arno Wehling e sra., Aniello Angello Avella, Antonio Celso Alves Pereira, Antonio Izaias da Costa Abreu e sra., Carlos Eduardo Barata, Carlos Francisco Moura, Cláudio Aguiar e sra., Cybelle de Ipanema e neta, Dora Alcântara, Fernando Tasso Fragoso Pires e sra., Francisco Weff ort e sra., Getulio Marcos Pereira Neves e sra., Lucia e Guilherme Pereira das Neves , Isabel Lustosa e irmã, João Mauricio de Araujo Pinho, João Paulo dos Reis Velloso e sra., José Almino de Alencar, José Arthur Rios, Julio Bandeira e sra., Leslie Bethell e sra., Lucia Maria Paschoal Guimarães e fi lho, Luiz Felipe de Seixas Corrêa e sra., Manuel de Miranda Neto e sra., Maria Luiza Penna Moreira e Marcilio Marques Moreira , Marcos Castrioto de Azambuja e sra., Maria Beltrão, Maria Cecilia Londres da Fonseca, Maria Efi gênia Lage de Resende, Maria de Lourdes Viana Lyra e esposo, Mauricio Vicente Ferreira Junior, Maria Arair Pinto Paiva e Melquíades Pinto Paiva, Myriam Ribeiro de Oliveira, Ondemar Ferreira Junior e sra., Paulo Knauss de Mendonça, Pedro Corrêa do Lago e sra., Sergio Paulo Muniz Costa e sra., Tania Maria Bessone da Cruz Ferreira, Vera Lucia Bottrel Tostes, Vera Lucia Cabana de Queiroz, e Victorino Chermont de Miranda e sra.
– O Instituto, reunido em Assembleia Geral Extraordinária, em 16 de dezembro, com a participação de 52 sócios, reconduziu, por unanimidade, a Diretoria encabeçada pelo presidente Arno Wehling para o biênio 2016-2017. Na oportunidade foram também eleitos os integrantes do Conselho Fiscal e das Comissões Permanentes.
Livros Recebidos
AGUIAR, Cláudio. A última noite de Kafka e outros dramas. Rio de Janeiro: Íbis Libris : Academia Brasileira de Letras, 2015. 948 p.
CARDOSO, José Luís; MONTEIRO, Nuno Gonçalo; SERRÃO, José Vicente (Orgs.). Portugal, Brasil e a Europa napoleónica. Lisboa: Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 2010. 573 p.
CAVALCANTI, Nireu Oliveira. Villa Aymoré. Rio de Janeiro: Landmark, 2015. 80 p.
COSTA, Marcus de Noronha da. D.Marcos de Noronha e Brito 8º Conde dos Arcos: (elementos para uma biografi a). Prefácio Arno Wehling. Lisboa: Academia Portuguesa da História, 2011. 419 p.
COSTA, Marcus de Noronha da. Relatórios secretos do fi m do império: (Moçambique 1973-1974). 2. ed. Setúbal: Ed. Fênix, 2015. 193 p.
COSTA, Sergio Paulo Muniz. A construção da fronteira sul: a guerra de 1825. Prefácio Jonas Correia Neto. Porto Alegre: Instituto Histórico e Geográfi co do Rio Grande do Sul, 2015. 333 p.
COUTO, Jorge (Org.). Rio de Janeiro, capitale de l’empire portugais: (1808-1821). Traductions d’Annie Marques dos Santos. Paris: Chandeigne, 2010. 541 p.
DRUMOND, Cosme Degenar. O Brigadeiro Eduardo Gomes, trajetória de um herói. São Paulo: Ed. de Cultura, 2012. 350 p.
FERNANDES, José Manuel. Recife-Macau: duas cidades, dois mundos, duas histórias: relações e contrastes. 2. ed. rev. Macau: Instituto Internacional de Macau. 2015. 79 p.
GERSON, Brasil. História das ruas do Rio de Janeiro: (e da sua liderança na história política do Brasil). Fixação do texto, introdução, legendas e notas Alexei Bueno. 6. ed. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2015. 528 p.
GOMES, Luís Gonzaga. Páginas da história de Macau. Macau: Instituto Internacional de Macau, 2010. 358 p.
GUIMARÃES, Lucia Maria Paschoal; ANDRADE, Luís; CASTRO, Zília Osório de (Orgs.), Atlântida: a invenção da comunidade luso-brasileira. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2013. 187 p.
PENNA, Maria Luiza (Org.). Fernando de Azevedo. Rio de Janeiro: fgv, 2015. 436 P.
ROTEIRO dos sete mares: documentos e ensaios. Organização Adelmo Henrique Daumas Gabriel e Margareth Luz. Transcrição e edição do documento Carlos Roberto B. Freitas, Fabiano Vilaça dos Santos, Paulo Knauss. Notas explicativas Arthur Soffi ati. Macaé: Funemac Livros, 2012. 150 p.
SADLIER, Darlene J. Brazil imagined: 1500 to the present. Austin: University of Texas Press, 2008. x,380 p.
SANTOS, Fabiano Vilaça dos. O governo das conquistas do Norte: trajetórias administrativas no Estado do Grão-Pará e Maranhão: (1751-1780). São Paulo: Annablume, 2011, 337 p.
SILVA, Salvador Mata e. Filhos do Estado de Sergipe. Niterói: Muiraquitã, 2015. 119 p.
VÉLEZ RODRIGUEZ, Ricardo. A grande mentira Lula e o patrimonialismo petista. Campinas: Vide, 2015. 231 p.
WEHRS, Carlos. Niterói, cidade sorriso: complemento iconográfi co. 1. ed. Rio de Janeiro: C. Wehrs, 2015. 145 p.
Algumas Pesquisas
BARBALHO, Bárbara Cristina (Universitária) - UFRJ. Assunto: arrasamento do Morro do Castelo. Finalidade: trabalho acadêmico.
BARBOSA, Luciana Coelho (Historiadora) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Assunto: Juan Manuel Blancs. Finalidade: pesquisa histórica para tese.
BAUMANN, Theresa de B. (Historiadora/Museóloga) - Museu Nacional. Assunto: história administrativa do Brasil. Finalidade: pesquisa acadêmica.
BRAGA, Rafael (Mestrando) – Instituto Meira Mattos. Assunto: grandes administradores, revolta da vacina. Finalidade: dissertação.
FONSECA, Ana Cristina Cardoso da (Mestranda) - UFRJ. Assunto: Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfi co do Brasil. Finalidade: mestrado.
LOPES, Jonathan (Doutorando) – Universidade de Lisboa. Assunto: cartografi a. Finalidade: doutorado.
MARTINS, Francisco José Corrêa (Professor) – UFRRJ. Assunto: diplomacia no Rio da Prata. Finalidade: artigo acadêmico.
NASCIMENTO, Rômulo (Pós-doutorando) – Universidade do Estado do Amazonas. Assunto: literatura amazônica. Finalidade: tese.
NOVAES, Mariana Esteves (Universitária) – UFRJ. Assunto: evolução das ruas do Rio de Janeiro. Finalidade: relatório de estágio.
PEIXOTO, Silvia Alves (Doutoranda) – UFRJ. Assunto: Rio de Janeiro. Finalidade: doutorado.
ROCHA, Hélio (Professor) – Universidade Federal de Rondônia. Assunto: Coronel Labre. Finalidade: pós-doutoramento em História Social – UFRJ.
SANTOS, Felipe M dos (Mestrando) – UFRRJ. Assunto: Clube de Engenharia. Finalidade: mestrado.
SANTOS JR., Edílson N. dos (Mestrando) – UFF. Assunto: Cartografi a. Finalidade: dissertação de mestrado.
SOUZA, Roberto Acízelo de (Professor) – UERJ. Assunto: retórica. Finalidade: pesquisa acadêmica.
STALLAERT, Christiane (Professora) – Universidade de Antuérpia. Assunto: traduções de D. Pedro II. Finalidade: pesquisa.
Escrita da História
A menor infração à ideia de história una e de humanidade una deve ser atribuída às resistências diversas daquilo que se pode chamar, num sentido amplo, com Hannah Arendt, de pluralidade humana. Esta trabalha do interior o próprio conceito de história como coletivo singular. São sempre histórias especiais que a história universal ou a história do mundo pretende englobar. Ora, essas histórias especiais se dizem segundo critérios múltiplos: quer se trate de distribuição geográfica, de periodização do curso da história, de distinções temáticas (história política e diplomática, história econômica e social, história das culturas e das mentalidades). Essas diversas fi guras da pluralidade humana não se deixam reduzir a um efeito de especialização profi ssional do ofício de historiador. Elas se devem a um fato primeiro, a fragmentação e até mesmo a dispersão do fenômeno humano. Existe uma humanidade, mas povos (muitos fi lósofos do século XIX falam assim do “espírito dos povos”), isto é, línguas, costumes, culturas, religiões e, no nível propriamente político, nações enquadradas por Estados. A referência à nação foi mesmo tão forte que os representantes da grande escola história alemã não cesssaram de escrever a história do ponto de vista da nação alemã. O mesmo se deu na França, com Michelet em particular. O parodoxo é enorme: a história é proclamada mundial por historiadores patriotas. Saber se uma história pode ser escrita de um ponto de vista cosmopolítico passa então a ser um ponto de discussão.
Paul Ricoeur, A memória, a história, o esquecimento,
Campinas, Unicamp, 2007, p. 317
