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Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda - Revisão: Cybele de Ipanema - Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. |
IHGB COMEMORA SEU 178º ANIVERSÁRIO NO CONTEXTO DAS CELEBRAÇÕES DO BICENTENÁRIO DE VARNHAGEN
O IHGB celebrou o 178º aniversário de sua fundação na tarde de 21 de outubro, com a realização de sua Sessão Magna e a inauguração da exposição comemorativa do bicentenário de nascimento de Francisco Adolfo de Varnhagen, visconde de Porto Seguro, na Sala Barão do Rio Branco.
Considerado o pai da historiografi a brasileira, Varnhagen foi também membro do Instituto (1840) e fundador de seu museu. Nascido em São Paulo (1816), faleceu em Viena (1878), tendo seus restos mortais sido, posteriormente, transferidos para Sorocaba, SP.
A Sessão Magna foi instalada com a presença de 41 sócios, tendo a mesa diretora dos trabalhos sido composta Varpelo presidente Arno Wehling, pelo acadêmico Domício Proença Filho, presidente da Academia Brasileira de Letras, pelos presidentes dos Institutos Históricos de Santa Catarina, Augusto Cesar Zeferino, do Espírito Santo, Getúlio Marcos Pereira Neves, e do Rio de Janeiro, Neusa Fernandes, e do Real Gabinete Português de Leitura, Francisco Gomes da Costa, além da 1ª secretária do IHGB, Cybelle de Ipanema.
O presidente pronunciou sua tradicional alocução sobre o papel do Instituto na vida cultural do Brasil e a contribuição dada à historiografi a pátria, a 1ª secretária apresentou o relatório das atividades do exercício fi ndo e o orador, Alberto da Costa e Silva, fez o elogio dos sócios falecidos no período: o decano e grande benemérito Luiz de Castro Souza, os eméritos Evaristo de Morais Filho, João Hermes Pereira de Araújo e Walter Fernando Piazza, os titulares Helio Leôncio Martins e Jonas de Morais Correia Neto, os honorários Jarbas Passarinho e Luiz Felipe Lampreia, o correspondente brasileiro Ático Villas Boas da Motta e os estrangeiros Washington Ashwell e Fernando Guedes.
Dentre as mensagens recebidas, a do presidente Michel Temer e do cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta.
À sessão seguiu-se o tradicional coquetel no terraço panorâmico.
INSTITUTO REALIZA SEMINÁRIO SOBRE VARNHAGEN
Na terça e quarta-feiras seguintes, 25 e 26 de outubro, realizou-se, em conjunto com a Fundação Alexandre de Gusmão, o Seminário Varnhagen 200 anos, com o apoio do Grupo de Pesquisa Redes de Poder e Relações Culturais (UERJ) e do Instituto Martius-Staden.
O evento constou de três mesas-redondas, sendo a 1ª sobre “Varnhagen – pensamento histórico e a interpretação do Brasil”, com as comunicações de Arno Wehling (Uma ótica historicista: os conceitos de Civilização, Estado e Direito em Varnhagen), Temístocles Cezar (Dimensões literárias da obra de Varnhagen) e Lucia Guimarães (Porque ler Varnhagen), na 1ª parte da tarde do dia 25 , e de Luiz Felipe de Seixas Corrêa (Varnhagen: a formação do Brasil vista “de fora” e “de dentro”), Renilson Rosa Ribeiro (O Brasil inventado por Varnhagen: os enredos e tramas da escrita da história do Brasil nos Oitocentos) e Synésio Sampaio Goes Filho (A geração de Varnhagen e a defi nição do espaço brasileiro), no fi nal da tarde.
A 3ª mesa teve lugar na tarde de 26, sobre o tema “Varnhagen – pensamento diplomático e ação político-administrativa”, com as comunicações de Lucia Bastos e Guilherme Pereira das Neves (Varnhagen: diplomata e homem de letras), Maria de Lourdes Viana Lyra (Varnhagen e a proposta de interiorização da capital do Brasil imperial), Paulo Roberto de Almeida (Varnhagen, então e agora: o Memorial Orgânico como projeto de nação) e Luís Cláudio Villafañe (Varnhagen – um diplomata brasileiro na América do Sul (1863-1867).
Todas as mesas foram seguidas de debates.
No encerramento dos trabalhos houve a apresentação e lançamento de três obras relativas ao tema: o Anuário nº 61 do Instituto Martius-Staden, pelo dr. Eckhard Ernst Kupfer, e os livros Memorial orgânico – uma proposta para o Brasil em meados do século XIX e Varnhagen (1816-1878): diplomacia e pensamento estratégico, pelo ministro Paulo Roberto de Almeida, representando o presidente da FUNAG.
Administração
Representando o Instituto
- Solenidade de entrega, no dia 19 de outubro, no Auditório Principal da sede do Arquivo Nacional, dos certifi cados relativos à nominação de candidaturas no Registro Internacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO, de 2016 – o presidente Arno Wehling.
Atos do Presidente
- Portaria nº 05/16, de 19 de outubro – Designa para compor a Comissão Organizadora das Atividades Relativas ao Bicentenário da Independência do Brasil, sob a coordenação do primeiro: Arno Wehling, Armando de Senna Bittencourt, Cybelle Moreira de Ipanema, José Murilo de Carvalho, Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, Luiz Felipe de Seixas Corrêa, Maria de Lourdes Viana Lyra, Sergio Paulo Muniz Costa e Victorino Coutinho Chermont de Miranda.
Atividades de Outubro
| 05 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: A rede de sociabilidade do Barão do Rio Branco e a defesa da soberania territorial brasileira, por Luciene Pereira Carris Cardoso, e A política de estado sobre recursos do petróleo: o caso venezuelano, por Tulio Ribeiro.
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| 19 |
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Não haverá sessão da CEPHAS.
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| 21 |
17h |
Sessão magna comemorativa do 178º aniversário de fundação do Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro.
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| 25 e 26 |
14h |
Seminário Varnhagen – 200 anos. |
Atividades de Novembro
| 03, 10, 17 e 24 |
15h |
Curso Missão Artística Francesa – Signifi cados.
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| 09 |
15h |
Sessão temática História e Música – Conferência e Recital, por Avelino Romero
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| 16 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: D. Isabel Maria de Bragança - regente de Portugal entre D. Pedro e D. Miguel, por Ana Carolina Delmas, e A volta de D. Clemente Silva Nigra à Bahia, por Edivaldo Machado Boaventura.
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| 23 |
15h |
Apresentação e lançamento do livro Minerva Brasiliense, por Lucia Maria Paschoal Guimarães e Lucia Bastos.
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| 30 |
15h |
Sessão itinerante Museu Imperial – A viagem do Imperador Pedro II ao Espírito Santo, por Getúlio Marcos Pereira Neves.
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Estatísticas
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Corpo Social
NOTÍCIAS DE SÓCIOS
Antônio Manuel Hespanha realizou conferência sobre “Aspectos do Direito Penal no antigo regime luso-brasileiro”, em Florianópolis, no Seminário Alusivo aos 125 anos do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Dia 6.
Armando Alexandre dos Santos apresentou comunicação no 64º Encontro dos Descobrimentos “A Língua Portuguesa no Mundo Globalizado” sobre “Camões, expoente máximo e consolidador da língua portuguesa”, promovido pelo IHGSP e pelo Centro Internacional de Cultura. Dia 5.
Arnaldo Niskier evocou, em artigo intitulado “A odisseia do nosso Ulysses”, em O Globo, o centenário de Ulysses Guimarães. Dia 12.
Arno Wehling proferiu conferência, no acima citado Seminário do TJSC, sobre “Transição do Antigo Regime para o Constitucionalismo e a Casa de Suplicação no Brasil (!808-1829)”,
elaborada a partir dos trabalhos desenvolvidos no Núcleo de História do Direito e das Instituições, do IHGB. Dia 6.
Celso Lafer assina, em O Globo, artigo “Sincronia entre o falar e o agir”, a propósito do centenário de Ulysses Guimarães. Dia 6.
Fernando Henrique Cardoso evocou o centenário de Ulysses Guimarães em artigo intitulado “Um político de verdade”, em sua coluna de O Globo. Dia 6.
João Eurípedes Franklin Leal participou de reunião do Grupo de Paleógrafos e Diplomatistas da Universidade de Coimbra visando a organização, no próximo ano, em Coimbra, do I Colóquio Luso-Brasileiro de Paleografi a. Dia 19.
José Almino de Alencar lançou, no Museu de Arte Moderna de Juiz de Fora, com Cláudia Maria Ribeiro Viscardi, o livro A Republica Revisitada: construНЛo e consolidaНЛo no projeto republicano brasileiro, que organizaram. Dia 22.
Kenneth Maxwell fez, em sua coluna de O Globo, uma retrospectiva de sua trajetória profissional. Dia 17.
Leslie Bethell foi tema de reportagem de Daniela Kalicheski, no caderno O Globo Zona Sul, a propósito de seu recém-lançado livro sobre Joaquim Nabuco. Dia 20.
Luiz Alberto Moniz Bandeira foi entrevistado pelo jornalista Chico Castro Junior, do jornal A Tarde, de Salvador, sobre seu recente livro A Desordem Mundial e o que chamou de “a desintegração do Estado brasileiro”, no contexto da “onda conservadora”, que se espalha pelo mundo. Dia 29.
Miridan Britto Falci autografou, no terraço do IHGB, seu livro A casa rosa do Leblon, de memórias sobre a casa paterna. Dia 13.
D. Orani Tempesta lançou Carta Pastoral intitulada “Maria, Mãe e Mestra da Igreja” a propósito do Ano Mariano proclamado pela CNBB para 2017. Dia 12.
Roberto DaMatta confrontou, em sua coluna de O Globo, a inexorabilidade da velhice diante das possibilidades de reinvenção erótica e étnica no mundo atual. Dia 12.
Sergio Paulo Muniz Costa analisou, em artigo intitulado “A presidência de cada um”, no Diário do Comércio de São Paulo, a crise do populismo e a mediocridade das lideranças nos principais países do mundo, neles incluído o Brasil. Dia 31.
Victorino Chermont de Miranda participou, no Arquivo Nacional, da reunião do Comitê Brasileiro do Programa Memória do Mundo, da UNESCO, destinada à escolha dos acervos a
serem nominados no corrente ano. Dias 19 e 20.
SÓCIOS FALECIDOS
O Instituto registrou, com pesar, o falecimento de seu sócio correspondente português Fernando Guedes em 28 de agosto.
Natural do Porto, Guedes destacou-se como literato, editor e crítico de arte. Fundou e dirigiu a Editorial Verbo, integrou a Comissão de Arte e Arqueologia da Câmara Municipal de Lisboa, o Conselho Consultivo do Instituto Português do Livro, a Comissão Internacional da União Internacional de Escritores, que veio depois a presidir e da qual se tornou, ao fi m de seu mandato, Presidente Honorário, e o Conselho de Publicações da UNESCO.
Era membro, entre outras, da Academia Nacional de Belas Artes, de Portugal, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História, da Real Academia de la História, da Espanha, e Doutor honoris causa da Universidade Menendez y Pelayo, de Santander.
Deixou numerosa produção no campo da Poesia, da História da Arte e da História da Cultura.
Outras Notícias
OUTRAS NOTÍCIAS
- Em 11 de outubro tiveram lugar as duas últimas aulas do III Curso de Paleografi a ministrado por João Eurípedes Franklin Leal, dessa feita a cargo de Arno Wehling e Marcelo Nogueira de Siqueira. O curso contou com a participação de 36 alunos e desdobrou-se em oito aulas, ao longo dos meses de agosto a outubro.
- O presidente Arno Wehling, em sua passagem por Florianópolis, no dia 6, esteve em visita ao Instituto Histórico e Geográfi co de Santa Catarina, onde se reuniu com o presidente Augusto Cesar Zeferino, para tratar de interesse de ambas as instituições.
ACERVO DO IHGB RECEBE DUAS CHANCELAS DO PROGRAMA MEMÓRIA DO MUNDO DA UNESCO
Em solenidade realizada no dia 19 de outubro, o Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO - MoW Brasil, reunido na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, fez entrega ao IHGB, na pessoa do presidente Arno Wehling, do certifi cado relativo à nominação da candidatura conjunta do acervo denominado “A Guerra da Tríplice Aliança: representações cartográfi cas e iconográficas”, no Registro Internacional do referido Programa, com que também foram distinguidos os Arquivo Histórico do Exército, Arquivo Nacional, Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Fundação Biblioteca Nacional, Ministério das Relações Exteriores (Escritório de Representação no Rio de Janeiro (ERERIO), Museu Histórico Nacional, Museu Imperial e Museu Nacional de Belas Artes.
No dia seguinte, o Comitê Nacional, em sua reunião plenária, aprovou a inscrição da candidatura da Revista do Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro, editada no período de 1839-2011 (números 1 a 450), no Registro Nacional do referido Programa, como patrimônio documental da humanidade.
A candidatura intitulada “Pensar o Brasil: a Revista do Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro” foi uma das oito aprovadas dentre as 42 inscritas no corrente ano, devendo a solenidade de premiação ter lugar em Brasília, em 6 de dezembro próximo.
LIVROS RECEBIDOS
ALBUQUERQUE, Samuel. A carta da condessa: família, mulheres e educação no Brasil do século XIX. São Cristóvão, SE: Ed. UFS, 2016. 164 p.
ALBUQUERQUE, Samuel (Org.). JosО Calasans e Sergipe. São Cristóvão, SE: Ed. UFS, 2016. 196 p.
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. A desordem mundial: o espectro da total dominação: guerras por procuração, terror, caos e catástrofes humanitárias. 1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. 643 p.
CALDEIRA, Jorge. 101 brasileiros que fi zeram histЧria. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2016. 232 p.
CAPELATO, Maria Helena; PRADO, Maria Lígia. O bravo matutino: imprensa e ideologia: o jornal O Estado de São Paulo. São Paulo: Alfa-Omega, 1980. 176 p.
CARDOSO, Luciene Pereira Carris. Intelectuais, militares, instituiНЫes na configuração das fronteiras brasileiras: (1883-1903). São Paulo: Alameda, 2016. 190 p.
ITUASSU, Arthur. O Brasil depois da Guerra Fria: como a democracia transformou o país na virada do século. Rio de Janeiro: Apicuri: PUC-Rio, 2013. 158 p.
LESSA, Renato. Presidencialismo de animaНЛo e outros ensaios sobre a polТtica brasileira: (1993-2006). Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2006. 289 p.
LIMA, Sérgio Eduardo Moreira (Org.). Varnhagen: (1816-1878): diplomacia e pensamento estratégico. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2016. 258 p.
LIMA JÚNIOR, Francisco A. de Carvalho. HistЧria dos limites entre Sergipe e Bahia. 2. ed. São Cristóvão, SE: Ed. UFS, 2015. 500 p.
PRADO, Ivo do. A capitania de Sergipe e suas ouvidorias. 2. ed. São Cristóvão,SE: Ed. UFS, 2015. 558 p.
RIBEIRO, Renilson Rosa. O Brasil inventado pelo Visconde de Porto Seguro Francisco Adolfo de Varnhagen, o Instituto HistЧrico e GeogrЗfi co Brasileiro e a construНЛo da idОia de Brasil-ColЩnia no Brasil-ImОrio: 1838-1860. Cuiabá: Entrelinhas, 2015. 442 p.
SILVA, Flávio Túlio Ribeiro. A polТtica de estado sobre os recursos do petrЧleo: o caso venezuelano. São Paulo: Pillares, 2016. 175 p.
SOUSA, Jorge Prata de; ANDRADE, Rômulo Garcia de (Org.). Zona da Mata Mineira: escravos, família e liberdade. Rio de Janeiro: Apucuri, 2012. 200 p.
TORRES, Euclides. Bento Manoel Ribeiro: o caudilho maldito. 1. ed. Porto Alegre: Edigal, 2016. 312 p.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Memorial orgЙnico: (uma proposta para o Brasil em meados do século XIX). Com ensaios introdutórios de Arno Wehling. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2016. 228 p.
ALGUMAS PESQUISAS
AGOSTINHO, Mariana (Universitária) - UFRJ. Assunto: Vitor Meireles. Finalidade: projeto de conclusão de curso.
BEZERRA, Naira Maria Mota (Universitária) - UFF. Assunto: Frei Miguel de Bulhões e Sousa, Bispo do Pará. Finalidade: monografi a.
DANTAS, Mário Alexandre (Doutorando) - UFRJ. Assunto: Carlos Gomes. Finalidade: apresentação de trabalho no Colóquio Carlos Gomes.
D’ÁVILA, Edison (Professor) - Universidade de Itajaí/IHGSC. Assunto: músicos catarinenses. Finalidade: trabalho acadêmico.
DUTRA, Maurício (Universitário) - UERJ. Assunto: dicionários. Finalidade: estudo.
FIORÊNCIO, José Roberto. Assunto: Rio de Janeiro. Finalidade: artigo.
GOMES, Patrícia M. (Mestranda) - UNIRIO. Assunto: Guerra do Paraguai. Finalidade: dissertação de mestrado.
MOURA, Carlos Francisco (Historiador) - IHGB/RGPL. Assunto: etnologia. Finalidade: artigo PÉRES, Yngrid C. Panisset (Universitária) – UFF. Assunto: famílias. Finalidade: trabalho de conclusão de curso.
SERRA, Marco Alexandre de Souza (Doutorando) - UERJ. Assunto: polícia. Finalidade: tese de doutorado.
SILVA, Vicente Gil da (Doutorando) - UFRJ. Assunto: José Carlos de Macedo Soares. Finalidade: tese de doutorado.
SILVA, Virgínia Goudinho de Souza (Professora) - UERJ-FFP. Assunto: saúde pública. Finalidade: artigo.
SOUSA, André Nunes de (Professor) - Instituto Federal da Bahia. Assunto: geografi a astronômica. Finalidade: publicação.
TERRA, Laila Cristina Silva (Universitária) - Universidade Estácio de Sá Assunto: o estudo da egiptologia no Brasil. Finalidade: monografi a;
ESCRITA DA HISTÓRIA
Historiadores e teóricos sociais têm a oportunidade de se libertar de diferentes tipos de paroquialismo. Os historiadores correm risco de paroquialismo no sentido quase literal do termo. Ao se especializarem, como em geral o fazem, em uma região especifi ca podem acabar considerando sua “paróquia” completamente única, e não uma combinação única de elementos, que individualmente têm paralelos em outros lugares. Os teóricos sociais demonstram paroquialismo em um sentido mais metafórico, um paroquialismo mais vinculado a tempo do que a lugar, sempre que generalizam sobre a “sociedade” com base apenas na experiência contemporânea ou discutem a mudança social sem levar em consideração os processos de longo prazo.
Cada qual, sociólogo e historiador, vê o argueiro nos olhos do outro. Infelizmente, cada grupo tende a perceber o outro como um estereótipo bastante grosseiro. Ao menos na Grã-Bretanha, muitos historiadores ainda consideram os sociólogos pessoas que fazem afi rmações sobre o óbvio em um jargão primitivo e abstrato, não têm nenhum sentido de lugar nem de tempo, espremem, sem piedade, os indivíduos em categorias rígidas e, ainda por cima, descrevem essas atividades como “científi cas”. Os sociólogos, por sua vez, há tempos consideram os historiadores coletores de fatos, míopes e amadores, sem nenhum sistema ou método, sendo a imprecisão de sua “base de dados” equiparada apenas à sua incapacidade de analisá-los. Em resumo, apesar da existência de um número cada vez maior de bilíngües, (...), sociólogos e historiadores ainda não falam a mesma língua. Seu diálogo, como certa vez afi rmou o historiador francês Fernand Braudel (1958), é normalmente “um diálogo de surdos”.
Peter Burke, História e teoria social, São Paulo, UNESP, 2002, p. 13-14.
