Abertura
Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda - Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. |
OS DOIS EVENTOS DO PERÍODO
Dando sequência às atividades acadêmicas, o Instituto sediou, em 23 e 24 de maio, o Colóquio A Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, organizado pela UERJ, em parceria com a Universidade de Évora e entidades portuguesas ligadas à área de Cultura e Patrimônio, com fi nanciamento da FAPERJ e PPGH e apoio do IHGB e da UFF.
O evento foi aberto com a conferência “As livrarias de D. João V: indícios de um projeto comum”, pelo professor Tiago C.P. dos Reis Miranda (CIDEHUS/ Universidade de Évora), tendo por moderador Arno Wehling, e desdobrado em duas mesas: a 1ª, sob o título “Mapeando tesouros”, sob a coordenação de Rodrigo Bentes Monteiro (UFF), com as comunicações “Livros iluminados na Biblioteca de Mafra”, apresentada pela professora Márcia Almada (UFMG) e “A taxonomia do acervo”, por Teresa Amaral (Palácio Nacional de Mafra/ Patrimônio Cultural do Ministério da Cultura de Portugal); a 2ª, sob a coordenação de Lúcia Maria Paschoal Guimarães, sob o título “Pelas prateleiras de Mafra”, com as comunicações “Ecos de Luís Antonio Muratori”, por Guilherme Pereira das Neves, e “O Inferno na Biblioteca de Mafra “, por Lucia Maria Bastos Pereira das Neves.
O Colóquio teve sequência, em 26 de maio, na Biblioteca Nacional com Workshop “De D. João V a D. João VI: temas e problemas da história do livro”.
O segundo Colóquio do período foi promovido pelo Grupo de Pesquisa “A formação do pensamento jurídico moderno no mundo ibérico”, com o apoio do Núcleo de Pesquisa em História do Direito e das Instituições, do IHGB, tendo por tema “Leituras Tomistas do Direito”, em 1 e 2 de junho.
Aberto com as comunicações dos professores Alfredo Culleton (UNISINOS), sobre “Scholastica Colonialis”, Frederico Bonaldo (PUC/SP), sobre “Um caso de recusa da vacinação infantil à luz de uma interpretação da concepção tomasiana sobre o indivíduo e a sociedade”, Flavio Lemos Alencar (Univ. de Leiden), sobre “Propriedade privada e destinação universal dos bens: refl exos da Escolástica Ibérica do Siglo de Oro no pensamento social brasileiro do século XX”, Maurício Mota (UERJ), sobre “Função Social da Propriedade no Aquinate e no Direito Civil” e Rafael Zelesco Barretto (Unilasale), sobre “Francisco Vitória e o direito das gentes”.
No dia subsequente, seguiram-se as comunicações dos professores Renato José Moraes (UFRJ) sobre “O conhecimento da Lei Natural em Suárez”, Marcos Paulo Boeira (URRGS) sobre “Suárez e a Legitimação do Imperador segundo a Constituição de 1824”, Paulo Emílio Borges de Macedo sobre “A liberdade antes do Liberalismo: o caso de Francisco Suárez”, Marcos Paulo Fernandes de Araújo (UFRGS) sobre “Burke e a questão dos católicos irlandeses: um jesuíta disfarçado?” e Daniel Nunes Pêcego (UERJ) sobre “O problema do desconhecimento da lei natural na “Chave dos Profetas”, de Antônio Vieira.
Administração
Atos do Presidente
– Edital nº 06/17, de 15 de maio – Convida os Sócios Eméritos, Titulares e Correspondentes Brasileiros a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 31 de maio, em primeira convocação às 12:30h, em segunda convocação às 14:30h, com o quorum previsto no art. 20 do Estatuto, com a seguinte ordem do dia: Prestação de Contas 2016; Previsão Orçamentária 2017; Assuntos Gerais.
– Edital nº 07/17, de 16 de maio – Declara aberta a vaga no quadro de sócios eméritos em decorrência do falecimento do sócio Antonio Gomes da Costa.
– Edital nº 08/17, de 19 de maio – Declara aberta a vaga no quadro de sócios correspondentes brasileiros em decorrência do falecimento do sócio Antonio Cândido de Mello e Souza.
– Edital nº 09/17, de 23 de junho – Declara aberta a vaga no quadro de sócios eméritos em decorrência do falecimento do sócio Vasco Mariz.
– Portaria nº 03/17, de 24 de maio – Acrescentar para compor a Comissão Organizadora das Atividades Relativas ao Bicentenário da Independência do Brasil, instituída em Portaria nº 05/16, de 19 de outubro de 2016, os sócios: Lucia Maria Paschoal Guimarães, Mauricio Vicente Ferreira Junior, Paulo Knauss de Mendonça.
– Portaria nº 04/17, de 24 de maio – Designar como membro efetivo do Conselho Fiscal, o sócio titular Antonio Izaías da Costa Abreu em vaga decorrente do falecimento de Antonio Gomes da Costa.
– Portaria nº 05/17, de 24 de maio – Designar a sócia titular Lucia Maria Paschoal Guimarães para ocupar o cargo de 1ª secretária, em vaga decorrente de Cybelle Moreira de Ipanema.
– Portaria nº 06/17, de 24 de maio – Designar a sócia honorária Lucia Maria Bastos Pereira das Neves para ocupar o cargo de Diretora da Revista do Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro, bem como integrar a Comissão da Revista.
Representando o Instituto
– Recepção, por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas, com a presença dos Presidente e Primeiro Ministro de Portugal, no dia 11 de junho, no Palácio São Clemente – o presidente Arno Wehling. – V Reunião da Comissão Temática da Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia dos
Observadores Consultivos da CPLP, em Lisboa – o sócio correspondente António Dias Farinha.
Atividades de Maio
| 03 |
15h |
CEPHAS com com as comunicações: Grafia & iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor – Mosteiro de São Bento - Rio de Janeiro (1602-1802), por Dom Mauro Fragoso, e Do Império para a República: a fi gura esquecida de Brasílio Machado (1849- 1919), por Armando Alexandre dos Santos.
|
| 10 |
15h |
CEPHAS com com as comunicações: O valor da escrita em tempos de Luís de Camões, por Maria José Azevedo Santos, e Vencer Kronos: os documentos de Ephemera e sua relevância para a História dos séculos XIX e XX, por Gonçalo de Vasconcelos e Sousa.
|
| 10 |
17h |
Lançamento do livro Notáveis empreendimentos da Engenharia no Brasil, por Pedro Carlos da Silva Telles.
|
| 17 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: O Brasil e as Américas nas páginas da Revista Americana, por Fernando Luiz Vale Castro, e apresentação e lançamento do livro A presença negra em Alagoas, por Douglas Apratto Tenorio.
|
| 31 |
15h |
CEPHAS com com as comunicações: Moradas de engenho e arte: as casas do conde da Barca no Novo Mundo, por Ana Pessoa e Ana Lúcia Vieira Dias, e A escrita diária de uma “viagem de instrução”, por Tania Dias. |
Atividades de Junho
| 07 |
15h |
CEPHAS com com as comunicações: Noblesse D’état: Gênese e estrutura do Campo Diplomático brasileiro, por Karla Gobo, e O emprego do poder militar na paz e o pensamento militar de Rio Branco, por Armando de Senna Bittencourt.
|
| 21 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Alagoas 1817, o território das capitanias coloniais: Rio São Francisco (Penedo), Porto Calvo e das Alagoas, por Nireu Cavalcanti, e O Templo da Humanidade da Igreja Positivista do Brasil, por Pedro Karp Vasquez.
|
| 28 |
15h |
Sessão Temática – O Solar do Rochedo em Cataguases, por José Rezende Reis e Hélio Brasil.
|
Atividades de Julho
| 05 |
17h |
CEPHAS com com as comunicações: José Honório Rodrigues e a autonomização da História na Historiografi a no Brasil, por Géssica Guimarães, e Homenagem ao Centenário de Miguel Arraes, por José Almino de Alencar.
|
| 12 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Frei Mariano Velloso e o manuscrito Discripção do Estado do Brazil, suas Capitanias, produções e commercio, c. 1792 , por Carlos Gabriel Guimarães, e A Biblioteca Nacional e Exposição Camoneana : a atuação de Ramiz Galvão nas comemorações do Tricentenário de Camões em 1880, por Fabiano Cataldo.
|
| 19 e 26 |
15h |
Não haverá Sessão da CEPHAS. |
Estatísticas
Frequência de consulentes: 203
Corpo Social
NOTÍCIAS DE SÓCIOS
Antonio Candido (†) foi tema do Segundo Caderno de O Globo na edição de 13 de maio e teve seu perfi l de humanista destacado por Luís Fernando Verissimo, em coluna do mesmo jornal, na edição de 18.
Dora Alcântara e sua equipe foram agracia das, no Palácio Fronteira, em Lisboa, com o Prêmio Além Fronteiras, do Programa SOS Azulejos, na área da Cultura, da Comunidade Europeia. Dia 22 maio.
Fernando Henrique Cardoso lembrou, em sua coluna em O Globo, os imperativos da hora presente para fortalecer a democracia e desafogar o povo. Dia 4 jun.
Getúlio Marcos Pereira Neves lançou o livro Périplo a Norte de tudo no Centro da Praia Shopping, em Vitória e foi reconduzido na presidência do Instituto Histórico e Geográfi co do Espírito Santo para o mandato de 2017-2020. Dias 7 e 12 de junho.
Helio Jaguaribe é tema do recém-lançado documentário “Tudo é irrelevante”, de Izabel Jaguaribe e Ernesto Baldan, sobre as ideias que nortearam sua vida e de sua geração ao longo do século XX, com depoimentos, entre outros, de Celso Lafer.
Isabel Lustosa teve seu artigo “Genealogia da Criação à Brasileira”, publicado quando da relançamento do clássico “Formação da literatura brasileira”, de Antonio Candido, republicado na edição do Segundo Caderno de O Globo em homenagem à memória deste. Dia 13 maio.
João Eurípedes Franklin Leal proferiu a palestra Domingos José Martins: Biografi a e Revolução Pernambucana de 1817 no Instituto Histórico e Geográfi co do Espírito Santo em comemoração aos 200 Anos do Arcabuzamento e fim da Revolução.
Lilia Moritz Schwarcz lançou, pela Companhia das Letras, a biografi a Lima Barreto – Triste Visionário, objeto de resenha de Leonardo Cazes, em O Globo, na edição de 24 de junho. Luiz Alberto Moniz Bandeira lançou, em maio, pela Springer, The Second Cold War: Geopolitics and the Strategie Dimensions of the USA.
Miridan Britto Falci proferiu as palestras Produção de conhecimento e metodologia em Ciências Humanas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Brasil Escravista – Historia e Historiografi a. Revendo documentos da escravidão, no Instituto Histórico e Geográfi co de Vassouras. Dia 04 de maio.
Pedro Corrêa do Lago autografou, na Livraria da Travessa, do Shopping Leblon, o livro Oswaldo Aranha – Uma fotobiografi a. Dia 23 jun.
Roberto DaMatta evocou, em sua coluna em O Globo, a fi gura do intelectual e acadêmico Eduardo Portella. Dia 10 maio.
Sergio Paulo Muniz Costa comentou, em sua coluna no Diário do Comércio, de São Paulo, a crise que o país atravessa e o impasse surgido com o diversionismo que se instalou no debate político. Dia 19 jun.
Walter Fernando Piazza (†) foi homenageado na Sessão Saudade da Academia Catarinense de Letras de onde foi o último titular da Cadeira 31.
SÓCIOS FALECIDOS
A morte colheu, no período desta edição, três expressivos nomes do quadro social do Instituto: António Gomes da Costa (5 de maio), Antonio Candido de Mello e Souza (12 de maio) e Vasco Mariz (16 de junho).
Gomes da Costa nasceu em Póvoa do Varzim, Portugal, em 27.01.1934, tendo, posteriormente, adquirido também a nacionalidade brasileira. Bacharel em Economia e Direito, pela UERJ e UCAM, respectivamente. Foi presidente, entre outros, do Real Gabinete Português de Leitura, do Liceu Literário Português, da Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras, da Fundação Portugal e da Caixa de Socorros D. Pedro V. Escreveu A Brasilidade dos Portugueses, O Homem Português e o Brasil e Farpas e Louvações. Ingressou no IHGB em 1992, como honorário, tendo passado a emérito em 2015. Era membro também da Academia de Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História e do IHGSC.
Antonio Candido nasceu em 24.07.1918 em São Paulo, SP. Doutor em Ciências Sociais pela USP, livre-docente de Literatura Brasileira e professor titular de Teoria Literária e Literatura Comparada, foi, sem dúvida, uma das maiores expressões intelectuais do país. Estreou na imprensa como crítico literário na revista Clima, passando depois a assinar seus artigos na Folha da Manhã (hoje Folha de S. Paulo) e no Diário de S. Paulo. Foi também professor-associado de Literatura Brasileira na Universidade de Paris-Sorbonne e professor visitante de Literatura Brasileira e Comparada na Universidade de Yale. Publicou mais de vinte livros, dentre os quais Formação da literatura brasileira: momentos decisivos, 2 v., Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida, Vários escritos, O discurso e a cidade, Um funcionário da monarquia: ensaio sobre o segundo escalão e O albatroz e o chinês. Agraciado, por três vezes, com o Prêmio Jabuti e, em 1998, com o Prêmio Camões. Foi presidente da União Brasileira de Escritores e um dos idealizadores do Partido dos Trabalhadores. Ingressou no IHGB em 1997, como sócio honorário, na chamada “eleição dos grandes nomes”.
Vasco Mariz nasceu em 22.01.1921 no Rio de Janeiro. Diplomata, historiador musicólogo, era bacharel em Direito pela antiga Universidade do Brasil. Representou o Brasil na OEA e foi embaixador no Equador, Israel e Chipre, Peru e República Democrática Alemã. Deixou extensa bibliografi a, destacando-se, no campo musical, Heitor Villa-Lobos, compositor brasileiro (12 eds.), Dicionário Biográfico Musical (3 eds.), A Canção Brasileira (6 eds.) e História da Música no Brasil (6 eds.). No campo historiográfico, publicou, entre outros, Villegagnon e a França Antártica (com Lucien Provençal), La Ravardière e a França Equinocial e Temas de Política Internacional. Ingressou no IHGB em 1982, como honorário, passando a titular em 1989 e a emérito em 2002. Agraciado com o Prêmio José Veríssimo, da ABL, e, duas vezes, com o Prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte e da Academia Paulistana de História. Presidiu a Academia Brasileira de Música e foi membro do PEN Clube do Brasil e das Academias Portuguesa da História, Brasileira de Arte e Carioca de Letras.
Outras Notícias
Outras Notícias
– O Instituto recebeu, em 22 de junho, para uma visita guiada a suas instalações, os alunos do Curso de História do Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ, acompanhados pela Profª. Dra. Maria Aparecida Rezende Mota, da cadeira de Metodologia da História I. Os visitantes foram ciceroneados pela 1ª secretária Lúcia Maria Paschoal Guimarães e visitaram o Salão Nobre, auditórios, sala de leitura, biblioteca, arquivo, museu e terraço panorâmico.
Livros Recebidos
ABREU, Alzira Alves de et al. Ensaios em homenagem a Alberto Dines: jornalismo, história, literatura. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2017. 432 p.
BARZUN, Jacques. From dawn to decadence: 500 years of Western cultural life: 1500 to the present. New York: HarperCollins, c2000. 877 p.
CASTRO, Fernando Vale. Pensando um continente: a Revista Americana e a criação de um projeto cultural para a América do Sul. Rio de Janeiro: Mauad, 2012. 190 p.
CONY, Carlos Heitor; LAMARÃO, Sergio. Wolff Klabin. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2015. 354 p.
DAMATTA, Roberto; JUNQUEIRA, Roberto. Fila e democracias. Rio de Janeiro: Rocco, 2017. 126 p.
LADURIE, Emmanuel Le Roy. Saint-Simon ou o sistema da Corte. Com a colaboração de Jean-François Fitou. Tradução de Sérgio Guimarães. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. 583 p.
LEMOS, Ana. Os livros de horas iluminados do Palácio Nacional de Mafra. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Instituto de Estudos Medievais, 2012. 131 p.
LYNCH, Christian Edward Cyril. Da monarquia à oligarquia: história institucional e pensamento político brasileiro: (1822-1930). São Paulo: Alameda, 2014. 283 p.
MAIA, Clarissa Nunes (Org.). História das prisões no Brasil. Rio de Janeiro: Anfi teatro, 2017. 2 v.
MIRANDA, Victorino Coutinho Chermont de. A família Chermont: memória histórica e genealógica. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 2016. 384 p.
NARA JÚNIOR, João Carlos. Arqueologia da persuasão o simbolismo rococó da Matriz de Santa Rita. Curitiba: Appris, 2016. 281 p.
SANTOS, Maria José Azevedo. As regras da Regra Santa Clara: códice do século XVI. Com a colaboração especial de Francisco Pato de Macedo. Coimbra: Impr. da Universidade de Coimbra, 2015. 129,43 p.
SAVAL, Nikil. Cubiculados: a história secreta do local de trabalho. Tradução de Ângela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Anfi teatro, 2015. 367 p.
TRINDADE, Gilmar Alves et al. Geografi a e ensino: dimensões teóricas e práticas para a sala de aula. Ilhéus: Editus, 2017. 264 p.
VILHENA, V. de Magalhães. António Sergio: o idealismo crítico e a crise da ideologia burguesa. Lisboa: Seara Nova, 1964. 196 p.
Algumas Pesquisas
ALVES, Márcio C. (Doutorando) - Museu de Astronomia. Assunto: O Mirante Imperial. Finalidade: tese de doutorado.
BURDEN, Christopher - Assunto: rebelião dos mercenários. Finalidade: pesquisa para livro.
CARMO, Naiara Pires do (Mestranda) - Universidade Federal da Bahia. Assunto: educação e ciência. Finalidade: dissertação de mestrado.
CUNHA, Hannah Basílio F. da (Universitária) - Assunto: Igreja jesuíta. Finalidade: trabalho de conclusão de curso.
FREITAS, Demerval Marins de (Mestrando) - UFF. Assunto: Rio de Janeiro. Finalidade: dissertação.
GIL, Vicente (Doutorando) - UFRJ. Assunto: polícia, RJ. Finalidade: doutorado.
GUZMÁN SAAVEDRA, José Luis - Instituto Cultural Brasil-Bolívia. Assunto: memórias históricas do Rio de Janeiro. Finalidade: história de Nossa Senhora de Copacabana,
KODAMA, Kaori (Pesquisadora) - FIOCRUZ. Assunto: Felix Ferreira. Finalidade: pesquisa acadêmica.
OLIVEIRA, Fernando Lima (Universitário) - UENF. Assunto: zoologia. Finalidade: história da ciência.
PEREIRA, Caroline Fernandes (Universitária) - UERJ/FFP. Assunto: Mitre. Finalidade: iniciação científi ca.
ROSA, Matheus Lua Baia (Universitário) - Faculdades Simonsen. Assunto: Barão de Mauá. Finalidade: trabalho de conclusão de curso.
SCHULTZ, Kara Danielle (Professora) - Vanderbilt University. Assunto: Angola no século XVII. Finalidade: livro.
SILVA, Anderson (Universitário) - UNIRIO. Assunto: índios. Finalidade: monografi a,
UCHÕA, Raphael (Doutorando) - PUC-SP. Assunto: Von Martius. Finalidade: artigo, tese.
SEIXAS, Antonio (Universidade Salgado de Oliveira) - Assunto: genealogia. Finalidade: dissertação.
ESCRITA DA HISTÓRIA
O preceito da objetividade científi ca proíbe a imaginação inventiva, esquecido de que tudo o que se busca comprovar foi primeiro imaginado como hipótese. Urge repensar-se, para o bem dos espíritos, que o conhecimento da realidade material não é o bastante para as precisões do ser no mundo. Mais que tudo, somos feixes de instintos, de sentimentos, de emoções, atividades psíquicas muito mais assíduas em nosso proceder... Carecemos de crenças, de sonhos, de mitos, de desejos, de estesias, de utopias e ucronias, de esperanças que geram energias para viver, e, sobretudo, de princípios que norteiam o exercício da vontade. Não prescindimos de imagens, de signifi cados, de abstrações, de parcialidades inexplicadas.
Eduardo d’Oliveira França, discurso de Professor Emérito,
Junho de 1994, in Eduardo d’Oliveira França,
O Poder Real em Portugal e as origens do absolutismo,
Bauru, Edusc, 2013, p. 5
