Abertura

Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda - Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ISMAILOVITH – O PINTOR RETRATISTA DOS SÓCIOS DO IHGB

noticiario 324 01

Nascido em Kiev, na Rússia, Dimitri Ismailovitch (1892-1976) estudou na Academia de Belas Artes da Ucrânia, tendo passado pela Inglaterra e EUA, fixando-se, a partir de 1930, no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Especializou-se em pintura de retrato e paisagens, tendo também realizado composições abstratas em lápis cera.

noticiario 324 02Participou do Salão Revolucionário de 1931, no Rio de Janeiro, do Salão Paulista de Belas Artes de 1939 (onde conquistou a pequena medalha de prata), 1940, 1949 e 1952, do Salão de Belas Artes do Rio Grande do Sul de 1941, do Salão Nacional de Belas Artes de 1970, do Salão Nacional de Artes Plásticas de Fortaleza de 1984, e de exposições coletivas no Rio de Janeiro e em São Paulo.(*)

A coleção do IHGB possui oito retratos de consócios por ele feitos, quatro dos quais em óleo sobre tela (Augusto Tavares de Lyra, José Carlos Macedo Soares e Max Fleiuss e Pedro Calmon) e quatro em desenho (monsenhor Guilherme Schubert (2) e o casal José Honório Rodrigues e Leda Boechat Rodrigues), além de três outros desenhos dos citados Macedo Soares, Tavares de Lyra e Max Fleiuss.

Administração

ATOS DO PRESIDENTE

– Edital nº 02/18, de 2 de maio – declara aberta a vaga no quadro de sócios correspondentes estrangeiros em decorrência do falecimento do sócio Nuno Alvares Pereira de Castro.

– Edital nº 01/18, de 16 de maio – convida os Sócios Eméritos, Titulares e Correspondentes Brasileiros a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 23 de maio, em primeira convocação às 12:00h, em segunda convocação às 14:00h, com o quorum previsto no art. 20 do Estatuto, com a seguinte ordem do dia: Prestação de Contas 2017; Previsão Orçamentária 2018 e Assuntos Gerais.

REPRESENTANDO O INSTITUTO

– Sessão solene comemorativa do 181º aniversário de fundação do Real Gabinete Português de Leitura, em 14 de maio – o presidente Arno Wehling.

ATIVIDADES DE ABRIL

4 15h

CEPHAS com as comunicações: A Revolução do Haiti e o Brasil escravista: o que não deve ser dito, por Marco Morel, e Os folhetins líricos de Luiz Carlos Martins Penna e a ópera da política no Rio de Janeiro imperial (1846-1847), por Luiz Costa Lima Neto.

11 15h

CEPHAS com as comunicações: Casuísmo – um instrumento de flexibilização na justiça do Brasil colonial, por Arno Wehling, e A América: a nossa e as outras” – com a apresentação do vídeo Deus e os Cavalos, por Maria José de Queiroz.

18 15h

CEPHAS com as comunicações: A Inquisição no Brasil: Minas Gerais e Rio de Janeiro, por Neusa Fernandes, e Uma poética Barroca da história. Considerações sobre o Padre António Vieira, por Marco Lucchesi.

18 15h

CEPHAS com as comunicações: Expansão de fronteiras e projetos para os sertões fluminenses: posse e propriedade nos séculos XVIII e XIX, por Marina Machado, e Quando objetos não são coisas... o sino do Colégio Pedro II, por Vera Lucia Cabana.

ATIVIDADES DE MAIO

2 15h

CEPHAS com as comunicações: Villa Aymoré Cidade, patrimônio e desenvolvimento, por Renata Santos, e Russos – alemães do Volga, no Brasil, por Fernando Tasso Fragoso Pires.

9 15h

Sessão Temática: Iluminuras – Literatura e Bordado Exposição: Imagens Bordadas – Bicentenário da Carta de Pero Vaz de Caminha, por Neuma Cavalcante.

16 15h

Sessão Temática: Estrela de David no Cruzeiro do Sul Presença judaica nas Forças Armadas Nacionais, por Israel Blajberg e Daniel Mata Roque.

23 15h

Sessão Temática: apresentação e lançamento do livro, Oliveira Lima: um historiador das Américas, por Paulo Roberto de Almeida, André Heráclio Do Rêgo e Arno Wehling.

ATIVIDADES DE JUNHO

6 15h

CEPHAS com as comunicações: Apresentação do Aplicativo do Museu do IHGB, por Vera Lucia Bottrel Tostes, e Apresentação e lançamento do livro, O que vi e ouvi, por Antonio Izaías da Costa Abreu.

13 15h

Sessão Temática: Bibliografias, Bibliofilia e a Biblioteca de Livros Raros no século XVIII, por Diná Araújo, e Bibliofilia e o amor aos Livros Raros, por Hariberto De Miranda Jordão.

20 15h

CEPHAS com as comunicações: Os sonetos de Camões:modernidade e inovação, por Sheila Moura Hue, e “O Operoso Iniciador da Historiografia Brasileira” – As escritas de Francisco Adolfo de Varnhagen e o dilema da identidade na história da História do Brasil nas páginas da Revista do IHGB (1840-1878), por Renilson Rosa Ribeiro.

ESTATÍSTICAS

Frequência de consulentes: 250

Corpo Social

NOTÍCIAS DE SÓCIOS

Antonio Candido (†) foi homenageado, no Itaú Cultural, em São Paulo, com exposição de cadernos, fotos e documentos de seu acervo pessoal, aberta em 23 de maio e com duração até 12 de agosto.

Arno Wehling foi reconduzido pelo Ministro da Cultura ao Conselho do IPHAN e designado para a Câmara de Patrimônio Imaterial.

Cândido Mendes analisou, em sua coluna em O Globo, os impasses de representação política em todo o mundo diante do que chamou de “exaustão política”. Dia 12 abr.

Carlos Eduardo Barata apresentou comunicação, no IV Encontro de História e Cultura Judaicas, em Torre do Moncorvo, Bragança, Portugal, sobre “Memória histórica e geográfica dos cristãos-novos no povoamento do Brasil: migração, interiorização e dispersão”. Dias 22 a 25 junho.

Celso Lafer participou do Colóquio Internacional Antonio Candido, realizado no Itaú Cultural, em São Paulo. Dias 23 a 25 maio.

Claudio Aguiar proferiu a palestra “O problema das obras póstumas de Eça de Queiroz”, na Sociedade Eça de Queiroz. Dia 26 maio.

D. Marcus de Noronha da Costa lançou, em Lisboa, seu novo livro A Livraria de D. Marcus de Noronha e Brito, 8º Conde dos Arcos, ultimo vice-rei do Brasil.

Edivaldo M. Boaventura lançou, pela Quarteto Editora, seu livro Brasil – Portugal: nações compartilhadas, reunindo textos de sua produção histórica e literária nos dois lados do Atlântico.

Fernando Henrique Cardoso chamou atenção, em sua coluna em O Globo, para a perda de confiança nas instituições, em decorrência do desemprego e da violência, e o que isso representa de incentivo ao autoritarismo. Dia 3 jun.

José Almino de Alencar e Claudio Aguiar participaram de mesa-redonda sobre o cinquentenário de falecimento de Manuel Bandeira, que transcorre no presente ano, na Academia Brasileira de Arte. Dia 12 abr.

José Geraldo Vidigal de Carvalho lançou o livro Dom Helvécio, um notável arcebispo, pela Folha Artes Graf. de Viçosa.

Kenneth Maxwell refletiu, em artigo em O Globo, a dificuldade de fazer a Republica funcionar democraticamente numa sociedade desigual como a brasileira. Dia 2 abr.

Pedro Geiger, em artigo com Adair Rocha, em O Globo, lembrou o mito da caverna de Platão para advertir contra o risco de tomar ilusão por realidade, em matéria de verdade, legalidades e democracia. Dia 17 abr.

Roberto DaMatta analisou, em sua coluna em O Globo, a responsabilidade do STF em por cobro à transformação da política numa atividade contrária ao espírito republicano, via um legalismo exacerbado. Dia 25 abr.

Sergio Paulo Muniz Costa criticou, em sua coluna no Diário do Comercio, de Brasília, o impasse do país diante do radicalismo ideológico e a corrupção sistêmica. Dia 17 jun.

Victorino Chermont de Miranda foi empossado sócio benemérito do IHGRJ e sócio correspondente do IHGSP (Dias 8 e 27 mar.).

Outras Notícias

DESTAQUE NA IMPRENSA

noticiario 324 03noticiario 324 04Os destaques no trimestre ficaram, em abril, para Joaquim Falcão e, em junho, para Pedro Corrêa do Lago, em matérias nas edições de 20 de abril e 1 de junho, respectivamente.

Joaquim foi eleito, em 19 de abril, para a cadeira 3 da Academia Brasileira de Letras, na vaga aberta pelo falecimento de Carlos Heitor Cony. Jurista e analista político, Joaquim foi diretor do Curso de Direito da PUC Rio e fundador da Escola de Direito da FGV. Trabalhou também na Fundação Joaquim Nabuco, na Fundação Pró Memória e na Fundação Roberto Marinho e é autor, entre outros, de livros como “A favor da democracia” (prefaciado por Raimundo Faoro), O Imperador das Ideias – Gilberto Freyre em questão (em coautoria), Mensalão: Diário de um julgamento e Quase Todos.

E Pedro inaugurou, na Morgan Library & Museum, em Nova York, exposição de 142 itens de sua coleção de cem mil peças, entre manuscritos, cartas, bilhetes e desenhos, assinados por pessoas ilustres. Primeiro brasileiro a expor no local, Pedro revelou ser o autógrafo mais antigo de sua coleção um pergaminho de 1153, em pele de carneiro, assinado pelo papa Anastácio IV, e citou, ainda, os de Michelangelo, Gauguin, Van Gogh e Mozart e, dentre os brasileiros, os de Tom Jobim, Oscar Niemeyer, Santos Dumont, Villa-Lobos e Machado de Assis. A exposição permanecerá aberta até 16 de setembro.

SÓCIO FALECIDO

noticiario 324 05O Instituto perdeu, em abril passado, em Lisboa, o sócio correspondente estrangeiro Nuno Alvares Pereira de Castro.

Nuno nasceu em Portugal, mudando-se para o Brasil em 1976. Estudioso de porcelana chinesa e colecionador, tornou-se um referencial em seu meio, em Portugal e Brasil. Faleceu em Portugal, em maio do corrente ano.

Era membro da Academia Portuguesa da História e do IHGB, onde ingressou em 2008 além de sócio benemérito do Real Gabinete Português de Leitura e titular da Academia Luso-Brasileira de Letras. Foi agraciado com o Prêmio Jonathas Serrano, da Academia Carioca de Letras/ União Brasileira de Escritores.

Escreveu, entre outros: A Porcelana Chinesa e os Brasões do Império (Porto, 1987), A Cerâmica e a Porcelana Chinesa na Dinastia Ming: 1368 - 1644 (Porto, 1992), Alguns Brasões Inéditos em Companhia das Índias (Lisboa, 1995); De Bartolomeu Dias a Vasco da Gama – As Famosas Armadas da Índia 1496 – 1650 por Simão Ferreira Paes (Porto, 1997), A Carreira da Índia e as suas causas (Lisboa, 2004) e A Porcelana Chinesa ao tempo do Império – Portugal – Brasil (Lisboa, 2008).

LIVROS RECEBIDOS

ABREU, Antonio Izaias da Costa. O linguajar do marginalizado. Petrópolis: Folha Serrana, 1983. 119 p.

ABREU, Antonio Izaias da Costa. O que vi e ouvi: crônicas anedotizadas. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 2017. 92 p.

ALMEIDA, Paulo Roberto de; RÊGO, André Heráclio do. Oliveira Lima: um historiador das Américas. Recife: Cepe, 2017. 171 p.

ALVES, Ida; CRUZ, Eduardo da; FRANCO, Suely Campos. 450 anos de portugueses no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Oficina, 2017. 365 p.

AZEVEDO, Álvares de. Literatura e civilização em Portugal Editor Roberto Acízelo de Souza. Rio de Janeiro: Caetés, 2016. 116 p.

BARBALHO, Nelson. José Conde. Caruaru: WDimeron, 2017. 243 p.

BOAVENTURA, Edivaldo M. Brasil e Portugal: nações partilhadas. Salvador: Quarteto,2018.294 p.

CARVALHO, José Geraldo Vidigal de. Dom Helvécio, um notável arcebispo. Viçosa, MG: Folha Artes Graf., 2018. 178 p.

GURGEL, J B Serra e. Dicionário de gíria. 9. ed. Brasília: Ed. do Autor, 2018. 821 p.

LIMA, Cândido Pinheiro Koren de. Demais troncos familiares. Recife: Fundação Gilberto Freyre, 2017. 2 v.

LIMA, Sérgio Eduardo Moreira. O pragmatismo responsável na visão da diplomacia e da academia. Brasília: Funag, 2018. 474 p.

MOREL, Marco. A revolução do Haiti e o Brasil escravista: o que não deve ser dito. 1. ed. Jundiaí: Paco, 2017. 346 p.

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL.Misericórdia: um bairro na paisagem do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: MHN, 2017. 134 p.

NORONHA, Carlos. Os Mavigniers da França e do Brasil. Natal: Offset, 2018. 184 p.

QUEIROZ, Maria José de. Em nome da pobreza. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006. 269 p.

QUEIROZ, Maria José de. Os males da ausência, ou a literatura do exílio. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998. 791 p.

REZZUTTI, Paulo. Mulheres do Brasil: a história não contada. Rio de Janeiro: Leya, 2018. 315 p.

ROCHA, Helenice; REZNIK, Luís; MAGALHÃES, Marcelo de Souza. Livros didáticos de historia: entre políticas e narrativas. Rio de Janeiro: FGV, 2017.

SANTOS, Renata. Villa Aymoré: cidade, patrimônio e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2018. 222 p.

SOUZA, Roberto Acízelo de (Org.). Na aurora da literatura brasileira: olhares portugueses e estrangeiros sobre o cânone literário nacional em formação: (1805-1885). Rio de Janeiro: Caetés, 2017. 528 p.

XAVIER, Mário. Ildefonso Soares Pinto e sua contribuição ao Rio Grande do Sul na Primeira República. Porto Alegre: Graf. e Ed. RJR, 2018. 160 p.

VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro; ALENCAR, José Almino de (Org.). A república revisitada: construção e consolidação do projeto republicano brasileiro. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2016. 341 p.

ALGUMAS PESQUISAS

ALEXANDRE, Jucieldo Ferreira (Doutorando) – UFF. Saúde pública. Finalidade: pesquisa de doutorado. BARBOSA, Josué Humberto (Doutorando) – Universidade Federal de Lavras. Assunto: música colonial. Finalidade: pesquisa “Acervo do Maestro Pompeu”.

BARROSO, Bruna Lana Prado Velozo (Mestranda) – UFRJ. Assunto: educação. Finalidade: mestrado.

BRAGA, Fernanda (Doutoranda) – UFF. Assunto: mapa da evolução do Rio de Janeiro. Finalidade: tese de doutorado.

CANDIDO, Carina Dias (Universitária) – UERJ. Assunto: Inquisição. Finalidade: monografia.

FERREIRA, Álvaro Mendes (Historiador) – Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro. Assunto: Petrópolis. Finalidade: laudo histórico sobre comunidade em Petrópolis.

FREIRE, Camila de Sousa (Doutoranda) – UERJ. Assunto: Ceará. Finalidade: pesquisa de doutorado.

LIMA, Isabel (Mestranda) – UFRJ. Assunto: Cosme Velho. Finalidade: pesquisa de mestrado.

MELO, Antonio M. V. de (Doutorando) – UESPI. Assunto: Piauí, intelectuais. Finalidade: doutorado.

NARA, João Carlos (Doutorando) – UFRJ. Assunto: história da Igreja no Brasil. Finalidade: pesquisa de doutorado.

NEUMANN, Hendersen (Mestrando) - Universidade de Coimbra. Assunto: Igreja Católica no Brasil. Finalidade: mestrado.

PEDROSA, Matheus Monteiro (Mestrando) – UERJ. Assunto: Visconde do Rio Branco. Finalidade: mestrado

PEREIRA, Paulo Roberto (Professor) – UFF. Assunto: Fernão de Magalhães. Finalidade: artigo

PEREIRA, Rômulo (Doutorando) – UERJ. Assunto história do Amazonas. Finalidade: tese de doutorado.

PEREIRA, Tamires Santos (Doutoranda) – UERJ. Assunto: história administrativa do Brasil. Finalidade: pesquisa de doutorado.

PUCHEU, Alexandre (Doutorando) – Université Paris 1 Pantheon Sorbonne. Assunto: fotógrafos franceses e ingleses no Brasil, 1880-1914. Finalidade: tese de doutorado.

QUEIROZ, Priscilla Régis Cunha de (Doutoranda) – UFF. Assunto: constituinte de 1934. Finalidade: doutorado

REIS, Maria (Doutoranda) – Universidade da California, Berkeley. Assunto: escravidão. Finalidade: tese de doutorado.

REZENDE, Thaís (Doutoranda) – University of Illinois. Assunto: Amazônia. Finalidade: tese de doutorado

SANTOS, Felisberto dos (Mestrando) – USP. Assunto: Alfândega da Bahia. Finalidade: mestrado em História Econômica.

SANTOS, Iaci d’Assunção (Doutoranda) – EBA-UFRJ. Assunto: Rodolpho Bernardelli. Finalidade: tese de doutorado.

SILVA, Bruna Cristina de Pinho da (Universitária) – UERJ/FIOCRUZ. Assunto: menores abandonados. Finalidade: pesquisa para um projeto de dicionário da institucionalização da medicina no Rio de Janeiro durante o séc. XIX

SILVA, Laila Correa e (Doutoranda) – UNICAMP. Assunto: escritoras brasileiras. Finalidade: doutorado.

SOARES, Leonardo Guedes (Universitário) – UERJ. Assunto: comunicação política no Brasil colonial. Finalidade: monografia.

SOUCHARD, Sylvain – Institut de Recherche pour le Développment – IRD, Paris. Assunto: história urbana. Finalidade: artigo científico

TEIXEIRA, Dante Luiz Martins (Professor) – Museu Nacional-UFRJ. Assunto: viagens de Amerigo Vespucci. Finalidade: pesquisa sobre animais em documentos quinhentistas.

TREVISAN, Gabriela Simonetti (Mestranda) – UNICAMP. Assunto: Julia Lopes de Al meida. Finalidade: mestrado.

VARELA, Alex (Professor) – UERJ. Assunto: Jardins botânicos. Finalidade: projeto de pesquisa.

ESCRITA DA HISTÓRIA

Mudança, mutatio rerum, pode ser constatada em todas as histórias. No entanto, a mudança moderna é aquela que provoca uma nova experiência temporal: a de que tudo muda mais rapidamente do que se podia esperar até agora ou do que havia sido experimentado antes. A intervalos menores, no dia a dia dos afetados introduz-se um novo componente desconhecido, que não pode ser deduzido de nenhuma experiência conhecida. Isso distingue a experiência da aceleração. Como diz Eduard em As afinidades eletivas, de Goethe: “Agora não podemos mais aprender nada para a vida. Nossos ancestrais permaneciam fiéis ao ensino que recebiam na juventude; nós, porém, precisamos reciclar nossos conhecimentos se não quisermos sair de moda”.

Em outras palavras: articulam-se ritmos e decursos temporais que não podem ser deduzidos de nenhum tempo material e de nenhuma sequência geracional. A antiga e constante repetibilidade do ensino e a aplicação duradoura das lições aprendidas são interrompidas pelo aprendizado de conhecimento novo. Comparadas à experiência anterior de aprendizado, as fases temporais da reciclagem do conhecimento tornam-se cada vez mais curtas, o que provoca a experiência de uma mudança acelerada. Esse tipo de aceleração remete a uma história compreendida como um tempo que constantemente ultrapassa a si mesmo, ou seja, como modernidade no sentido enfático.

Reinhart Koselleck, Estratos do tempo-estudos sobre História,
Rio de Janeiro, Contraponto/ PUC, 2014, p.153