Resumo
Tão perigoso quanto depender das “armas dos outros” para garantir sua própria defesa é depender “de outrem” para produzi-las. Analiso iniciativas empreendidas na primeira metade do século XX para dotar o Brasil de autonomia na área de defesa. Aponto que debilidades econômicas e tecnocientíficas impossibilitavam um desenvolvimento autóctone, abrindo espaços para a cobiça externa. Investigo como a resolução dessas carências condicionaram e impactaram a política externa brasileira do período abordado. Destaco o papel desempenhado pela Missão Militar Francesa, pela Escola Técnica do Exército e pela USP. Oficiais de visão como Góes Monteiro, Eurico Dutra e Álvaro Alberto percebiam a defesa nacional atrelada à resolução das supracitadas carências nacionais. Pensando na defesa da nação, o Almirante teria papel de destaque na criação do CNPq.
Palavras-chave: Ciência; Tecnologia; Defesa; Missão Militar Francesa; USP; CNPq.
|
Abstract
Tão perigoso quanto depender das “armas dos outros” para garantir sua própria defesa é depender “de outrem” para produzi-las. Analiso iniciativas empreendidas na primeira metade do século XX para dotar o Brasil de autonomia na área de defesa. Aponto que debilidades econômicas e tecnocientíficas impossibilitavam um desenvolvimento autóctone, abrindo espaços para a cobiça externa. Investigo como a resolução dessas carências condicionaram e impactaram a política externa brasileira do período abordado. Destaco o papel desempenhado pela Missão Militar Francesa, pela Escola Técnica do Exército e pela USP. Oficiais de visão como Góes Monteiro, Eurico Dutra e Álvaro Alberto percebiam a defesa nacional atrelada à resolução das supracitadas carências nacionais. Pensando na defesa da nação, o Almirante teria papel de destaque na criação do CNPq.
Key Words: science; technology; defense; French Military Mission; USP; CNPq.
|