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Bastante excepcional foi, no Brasil, o processo de valorização de seu Patrimônio Cultural, por ter sido protagonizado por artistas e intelectuais, adeptos do movimento moderno, diferentemente do que vigorava na Europa.

O reconhecimento da cidade de Ouro Preto como monumento nacional, em paralelo às iniciativas inovadoras da Semana de Arte Moderna de 1922, que introduziu novas linguagens às representações pictóricas e às criações escultóricas, bem como no âmbito da cultura em geral, somou-se à instituição de uma legislação própria, destinada à proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e de um primeiro serviço responsável por sua guarda, vinculado ao Ministério da Educação - o SPHAN. Observando os princípios enunciados pelos congressos do CIAM, aqui especialmente divulgados por Warchavchik e Le Corbusier, surgiria o edifício do Ministério da Educação e Saúde e toda uma sequência de exemplares da moderna arquitetura.

Ítalo Campofiorito enquadra-se bem nesse espírito, afirmado pelas gerações posteriores, por sua contribuição ao Patrimônio Cultural do país, sua participação na obra da construção da nova Capital e na experiência inovadora da Universidade de Brasília (UnB).

Pouco tempo depois de formado na então Faculdade Nacional de Arquitetura, da Universidade do Brasil (FNA-UB/1956), e de cursar Arte com o Prof. André Chastel, em Paris, fixou-se em Brasília (1958), trabalhando no Escritório de Oscar Niemeyer. Em 1961, viajou à Inglaterra, a fim de familiarizar-se com o novo urbanismo das cidades satélites. Voltando ao Brasil, passou a chefiar o Serviço de Urbanismo Metropolitano de Brasília, participando, também, da criação da Universidade (UnB), como professor, no Curso de Graduação em Arquitetura e na experiência inovadora da Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Ítalo aí permaneceu até 1970, quando retornou ao Rio de Janeiro.

Aqui chegando, no final do mesmo ano, trabalhou com a equipe do Corredor Cultural, que promovia, à época, a preservação da arquitetura contextual representativa dos últimos anos do séc. XIX e princípios do XX, até então pouco valorizada, que se concentra, sobretudo, na área central, mas também em alguns outros bairros.

Diversos depoimentos dos que com ele trabalharam, entre os quais me incluo, referem-se à qualidade incansável de sua atuação em defesa do Patrimônio, em âmbito municipal, estadual e federal, como membro dos seus respectivos Conselhos, assim como na direção do INEPAC (1979) e do IPHAN (1987).

Sua permanência no INEPAC, no período da gestão de Darcy Ribeiro na Secretaria de Cultura, caracterizou-se por expressivos tombamentos, dentre os quais, o da paisagem da orla de Cabo Frio; da Casa da Flor, arquitetura vernácula, em São Pedro d’Aldeia, e do exemplar de cultura afro-brasileira, a Pedra do Sal, no Rio de Janeiro.

Em sua direção no IPHAN, ultimou-se também o processo de tombamento do Plano Piloto de Brasília e seu reconhecimento pela UNESCO.

Em Niterói, exerceu as funções de Diretor do Patrimônio Cultural e de Secretário de Cultura. Nessa cidade, participou da elaboração do Plano Diretor, coordenado pelo arquiteto João Sampaio, então Secretário de Urbanismo e Meio Ambiente. Nesse plano, a contribuição de Ítalo possibilitou a inclusão dos valores patrimoniais, requisito indispensável a sua preservação.

Sua atuação profissional revela as qualidades pessoais, desenvolvidas mediante uma primorosa formação, que se iniciara em casa, num ambiente familiar muito especial: o pai, Quirino Campofiorito, era professor atuante e estimado da Escola Nacional de Belas Artes, além de pintor de expressiva qualidade. Também o era Hilda, sua mãe, cuja sensibilidade ficou impressa em seus quadros. O casal, em períodos de férias, costumava viajar a diferentes locais do Brasil, onde registravam, em suas pinturas, o que de maior interesse encontravam. Ítalo, ainda menino, acompanhava-os nessas viagens.

Quirino, filho do arquiteto italiano Pedro Campofiorito, estava na Itália, no gozo do prêmio de viagem que conquistou, acompanhado de Hilda, então grávida.

Quando o tempo do nascimento se aproximou, ambos se mudaram para Paris, pois Quirino não desejava que o filho nascesse em um país fascista, como era a Itália de então. Essa particularidade de seu nascimento, citada por Ítalo com muita graça, demonstra suas raízes democráticas bem como outros fatos relacionados à vida com seus pais, aos quais sempre se sentiu extremamente unido.

Em sua fala profissional, transparecia a cultura sólida de um estudioso, que se expressava com muita simplicidade. Conversando entre amigos, Ítalo, um excelente contador de histórias de seu convívio com celebridades, as compartilhava conosco, com espírito peculiar a um fidalgo dos tempos modernos.

Partiu um profissional, o país perdeu um democrata inarredável, que teria ainda uma boa contribuição a dar; um amigo querido que deixou saudades.

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