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Afonso Arinos começa o seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras com uma declaração de modéstia – não é incomum nessas ocasiões – que, no entanto contém uma auto-descrição de pungente realidade:

Filho e sobrinho-neto de acadêmicos que estiveram entre os escritores mais acatados do nosso País e cujo nome me honra haver herdado, devo confessar-vos que só há pouco a idéia de ingressar nesta Academia chegou à superfície das minhas aspirações conscientes. Digo-o desprevenidamente, com sincera modéstia. Primeiro, porque sempre julguei existirem, entre nós, outros mais merecedores da alta distinção. Depois, por não haver sido homem de letras com intenção deliberada, porém diplomata e político que sentiu o impulso de fixar, em livros, revistas e jornais, a experiência vária, testemunhada e vivida¹.

Ao firmar a sua atividade de escritor como uma conseqüência quase aleatória de sua vida profissional – “um impulso” para registrar a experiência da vida múltipla que vivera – Arinos denunciava o seu pertencimento a uma velha estirpe de homens públicos, provavelmente em extinção, para quem escrever era uma extensão natural do que faziam e pensavam. Ora, uma quantidade ponderável dos ensaios sobre a sociedade brasileira no século passado – sobre a sua história, a economia ou a política, assim como boa parte da memorialística eram muitas vezes o exercício único de um diplomata ou homem político que assim se comportavam.

Afonso Arinos nasceu em novembro de 1930, durante a Revolução de 30, àquela altura já praticamente vitoriosa. Seu avô, Afrânio de Mello Franco que a ela aderira juntamente com a Minas Gerais de Antonio Carlos, veio a ser o primeiro Chanceler do novo governo. Assim como seu pai também seria, trinta anos após, o Chanceler do único governo parlamentarista do período republicano. Sobrinho-neto e filho de escritores, ambos acadêmicos e seus homônimos, desde os prenúncios da vida - constata no seu discurso de recepção – que o quíntuplo destino familiar da diplomacia, da política, das letras, da história e do direito se me apresentou como horizonte incontornável, do qual nunca pretendi desviar-me, mas que, ao contrário, sempre me atraiu.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Brasil e iniciou na carreira diplomática em 1952 na Comissão de Organismos Internacionais da Divisão de Atos, Congressos e Conferências Internacionais do Ministério das Relações Exteriores. Logo a seguir passou fazer parte de delegações brasileiras em reuniões multilaterais. Foi assim: Membro da Delegação do Brasil à 8⁰ a Sessão da Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos, Washington, 1953; e Secretário da Delegação do Brasil à 10⁰ Conferência Interamericana, Caracas, 1954.

Promovido, foi segundo secretário na Embaixada de Roma (1956-59) e Viena (1959-60). De volta ao Brasil, o país passava por uma crise social, política e institucional geradora de muitas apreensões, conflitos e expectativas. Envolveu-se na política partidária: tornou-se deputado à Assembléia Constituinte e Legislativa do Estado da Guanabara, no período 1960-62, quando também é promovido a Primeiro Secretário na Carreira de Diplomata.

Elege-se Deputado federal pelo Estado da Guanabara e exerce o mandato entre 1964 e 1966. A partir desta data praticamente toda sua vida profissional é dirigida para o ¹https://www.academia.org.br/academicos/affonso-arinos-de-mello-franco/discurso-de-posse serviço diplomático. Embora, tenha também muito naturalmente exercido a atividade de docente no início da carreira, tenha publicado extensivamente na imprensa e se dedicado intensamente à vida associativa, sendo membro de vários Conselhos Deliberativos ou Consultivos ou sócio correspondente de inúmeras instituições culturais.

É promovido a Ministro de Segunda Classe em 1971 e a Ministro de Primeira Classe em 1979. Torna-se embaixador em 1983 e nessa posição teve carreira fecunda, progressiva, cuja ascensão disciplinada e permanente parece denotar sobretudo ou tão somente o empenho e o brilho do profissional diplomata.

Foi Embaixador do Brasil em La Paz, Caracas, no Vaticano, na Ordem Soberana e Militar de Malta, na Haia, representante e chefe de delegações do Brasil em reuniões internacionais na Organização das Nações Unidas, Organização dos Estados Americanos, Agência Internacional de Energia Atômica, União Internacional dos Organismos Oficiais de Turismo, Conselho Administrativo da Corte Permanente de Arbitragem, no Brasil, Itália, Áustria, Estados Unidos, Venezuela, Países Baixos.

A sua bibliografia pode ser descrita nos termos em que a definiu no seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Nela está muito presente a memória dos seus e de sua época, como por exemplo, no esmero com que reúne documentação e análise sobre um momento particularmente rico da história da diplomacia brasileira, obra do seu pai quando Ministro das Relações Exteriores, em um livro, Diplomacia Independente: um legado de Afonso Arinos (1999); ou ainda na reunião de ensaios coligidos sob o título de O Espírito e a Ação (2005), um conjunto de análises de política, história e filosofia.

Muitos dos seus escritos tomam marcadamente a forma de narrativas memorialísticas, a começar pelas evocações da mocidade, em “Primo Canto” (1976), passando por obras como “Três Faces da Liberdade” (1988), “Mirante” (2006) e “Tramonto” (2013), onde se encontram relatos sobre sua experiência e observações da vida diplomática, e a convivência com personagens da nossa vida cultural: Vinicius de Moraes, João Cabral, Murilo Mendes (quando da sua estadia em Roma), Paulo Mendes Campos e tantos outros.

Entre nós, no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ingressa como Sócio correspondente, em 1971 e falece elevado à categoria de Sócio Emérito.

 

 

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