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Atividades e Notíciários

Abertura

Seminário História e Jornalismo

286 abertura1

O Instituto realizou, em 23 de setembro, no âmbito das atividades de sua Diretoria de Cursos, o Seminário História e Jornalismo, sob a coordenação acadêmica do escritor Cláudio Murilo Leal.

Dividido em quatro sessões de comunicações, o evento contou com a participação de membros do IHGB, jornalistas e estudiosos da história da imprensa no Brasil, que discorreram sobre A era Kubitscheck (Murilo Melo Filho), A revista Manchete (Arnaldo Niskier), A Independência do Brasil (Isabel Lustosa), A imprensa na era da Independência: o Reverbero Constucional Fluminense (Cybelle de Ipanema), O movimento sindical (Murilo Leal), A imprensa operária (Alexandre Fontes), O Jornal do Commercio (Cícero Sandroni) e a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (Arno Wehling).

286 abertura2

Abertura

Arte e Leilão no Terraço do IHGB

volume 289 abertura 1
Foto: Onze Dinheiros

Aproveitando o recesso de verão, o IHGB alugou seu panorâmico terraço, de 5 a 12 de fevereiro, para a realização de exposição e leilão de obras de arte da Coleção Márcia de Moura Castro.

volume 289 abertura 2
Foto: Onze Dinheiros

Filha de Marcos e Ana Amélia Carneiro de Mendonça – ele, o grande historiador da Amazônia pombalina e nosso confrade, e ela figura de destaque nos meios culturais do Rio de Janeiro - Márcia, já familiarizada com a arte brasileira, que vira na casa de seus pais, mudou-se para Minas Gerais e pôs-se a organizar sua própria coleção, tornando-se profunda conhecedora do mobiliário e da imaginária brasileira dos tempos coloniais.

volume 289 abertura 3
Divulgação

Sua coleção de ex-votos e de “santos de casa”, temas de dois de seus livros, integra hoje a coleção do IPHAN. O restante do que lhe tocou por herança de família, foi objeto do leilão realizado no IHGB, pelo Onze Dinheiros Escritório de Artes, do antiquário Paulo Roberto Souza e Silva, do Rio de Janeiro. Dentre as verdadeiras joias ali praceadas, encontravam-se um relógio de coluna policromada, fabricado em 1776 em Vila Rica, quatro pinturas sobre madeira representando “Os Quatro Continentes”, que figuraram na Exposição “Brasil 500 anos”, realizada em Nova York, três esculturas em cedro e um oratório em madeira atribuídos ao Aleijadinho, prataria brasileira e portuguesa do século XVIII, mobiliário da mesma época, potes de farmácia do século XIX, além de louças e cristais, dentre os quais cinco raras peças do serviço brasonado do Barão de Vargem Alegre, uma das quais adquirida pelo IHGB.

O evento serviu para divulgar o terraço do Instituto como local privilegiado para a realização de eventos culturais e para atrair um público que se pode transformar, a partir de afinidades várias, em parceiro da Casa da Memória Nacional.

Abertura

Seminário Amazônia Azul e Homenagens a Hélio Jaguaribe, José Bonifácio e D. Pedro II Assinalaram o Encerramento do Ano Social

288 abertura
Divulgação

Quatro celebrações especiais marcaram o encerramento do ano social: em novembro, o Seminário Amazônia Azul –Contribuições multidisciplinares sobre a costa marítima brasileira, em parceria com a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, a Sessão em homenagem aos 90 anos de Helio Jaguaribe, em parceria com a Fundação Alexandre de Gusmão, e a sessão da CEPHAS em comemoração dos 250 anos de nascimento de José Bonifácio e, em dezembro, a do aniversário de D. Pedro II, patrono do Instituto.

A primeira contou com duas sessões de comunicações, em 7 de novembro, com as falas dos capitães de mar e guerra Francisco Eduardo Alves de Almeida e André Panno Beirão, do Programa de Pós-graduação em Estudos Marítimos da Escola de Guerra Naval, do embaixador Marcos Castrioto de Azambuja, do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, e do professor Ivo Bruno Machado Pessanha, do Serviço Geológico do Brasil/ Divisão de Geologia Marinha.

A segunda, em 26 de novembro, sob a presidência conjunta de Arno Wehling e do embaixador José Vicente de Sá Pimentel, em que se fizeram ouvir Celso LaferCandido Mendes, Bolivar Lamounier, Francisco Weffort e Samuel Pinheiro Guimarães, acordes no louvor à vida e obra do homenageado.

A terceira, em 27, em comemoração dos 250 anos de nascimento de José Bonifácio, sob a coordenação de José Murilo de Carvalho, com as comunicações de Rubens Ricupero, Carlos Filgueiras, Alberto da Costa e Silva e Lucia Bastos.

E, em 4 de dezembro, a sessão itinerante da CEPHAS, no Museu Imperial, comemorativa do aniversário de D. Pedro II, sob a presidência conjunta de Arno Wehling e do diretor do Museu, Maurício Vicente Ferreira Junior, com a conferência de Cybelle de Ipanema, sobre o tema “D. Pedro: memórias em três tempos”, a saber: o falecimento, em 1891, o nascimento em 1825 e as comemorações pelo sesquicentenário em 1975, a partir de publicações existentes no acervo do IHGB, seguida de comunicações de Neibe Cristina da Costa, do Museu Imperial, Vitor Fonseca, presidente do Comitê Brasileiro do Programa Memória do Mundo da UNESCO, e Noêmia Guimarães Soares, da UFSC.

Abertura

Encontro Brasil-Alemanha

volume 291 abertura 1
Fotos: Ivanoé

O primeiro grande evento do corrente ano teve por tema “Brasil-Alemanha: visões e revisões”, inserindo-se na série das comemorações dos anos de Portugal, França e Itália no Brasil.

volume 291 abertura 2

Realizado de 8 a 10 de abril, sob a coordenação de Luiz Felipe de Seixas Corrêa, teve o apoio do Consulado Geral da República Federal da Alemanha, da Konrad Adenauer Stiftung e do DAAD – Deutscher Akademischer Austausch Dienst (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico).

Os trabalhos foram abertos na tarde de 8 de abril, no Salão Nobre do IHGB, com as falas do presidente Arno Wehling, do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Harald Klein, e do presidente da Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Alemanha, Sergio Boanada, seguidas das comunicações do secretário geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo dos Santos, e do ex-embaixador da Alemanha no Brasil, Prot von Kunow, sobre as visões recíprocas de ambos os países, seguindo-se um coquetel de confraternização no terraço.

volume 291 abertura 3

No dia subsequente, tiveram lugar duas mesas redondas, sob o tema “A Alemanha na formação histórica e cultural do Brasil”, e uma terceira sobre “A Alemanha na economia brasileira”, tendo por moderadores, respectivamente, Prot von Kunow, Marcílio Marques Moreira e Guilherme Stuessi Neves, tendo a 1ª por expositores o acadêmico Marco Lucchesi (As traduções de Fausto), o professor Airton Cerqueira-Leite Seelaender (O pensamento jurídico alemão), Vasco Mariz (Wagner e D. Pedro II), o arquiteto Alex Nicolaeff (A estética bávara no sec. XVIII) e Carlos Wehrs (Os artistas plásticos no sec. XIX); a 2ª, Fernando Lourenço Fernandes (A percepção do Descobrimento), Arno Wehling (Von Martius, o IHGB e a concepção da História no Brasil), José Arthur Rios(As correntes migratórias da Bahia ao Rio Grande do Sul), Berthold Zilly(A transgermanização de Grande Sertão Veredas) e Pedro Vasquez (Os fotógrafos alemães no Brasil) e a 3ª, o empresário Ingo Plöger e o embaixador José Arthur Denot Medeiros (O comércio Brasil-Alemanha) e os diplomatas Martin Eberts e Rodrigo Azevedo (As relações econômicas).

E, no terceiro dia, as mesas “O Brasil e a Alemanha no cenário internacional” e “Brasil e Alemanha – presente, passado e futuro”, tendo por moderadores, respectivamente, Luiz Felipe Lampreia e o embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig, e por expositores, na 1ª, os jornalistas Thomas Fischerman e Leila Sterenberg (Convergências e divergências) e os embaixadores José Botafogo Gonçalves e Ana Paula Zacarias (O Mercosul e a União Européia), e, na 2ª, Vamireh Chacon, o professor Kay Kenkel (Visão acadêmica), Luiz Felipe de Seixas Corrêa e Wilfried Grolig (Visão diplomática) e o empresário Flávio Abreu (Visão empresarial).

volume 291 abertura 4

Todas as mesas foram seguidas de debates, sendo os trabalhos encerrados, no fi nal da tarde do dia 10, pelo presidente Arno Wehling e pelo embaixador Wilfried Grolig.

volume 291 abertura 5
Visitantes na exposição alusiva, montada no 11º andar, pelos setores técnicos. 
Biblioteca, Hemeroteca, Arquivo e Museu.

Abertura

Sessão de Posse da Diretoria e Comissões Marca Abertura do Ano Social

290 abertura1
Foto: Ivanoé

Realizou-se, em 12 de março, a sessão de abertura do ano social, com a posse da Diretoria encabeçada pelo presidente Arno Wehling, Conselho Fiscal e Comissões Permanentes, reeleitos para o biênio 2014 e 2015.

Em sua fala, o presidente lembrou que recomeçar (repetir, tomar de novo algo que foi interrompido) significa igualmente perseverar, sendo essa, portanto, a missão a que se propõe. Nessa linha, recordou não apenas a proposta insculpida nos atos fundadores, como as tarefas já programadas para o novo biênio - o Encontro Ano da Alemanha no Brasil, o lançamento da Brasiliana IHGB, em comemoração dos 175 anos de fundação, o VI Colóquio Nacional de Institutos Históricos (estaduais) e os 450 anos de Fundação da Cidade do Rio de Janeiro, em sintonia com o Comitê Rio 450 da Prefeitura Municipal - e o perfil multidisciplinar e profissional de seus integrantes, afinados todos com o objetivo maior da preservação da identidade e da memória nacionais.

O ato foi prestigiado pelo presidente da Academia Nacional de Medicina, Pietro Novelino, pelos diretores dos Museus Histórico Nacional e Imperial, Vera Lucia Tostes e Mauricio Vicente Ferreira Junior, pelo representante do cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, monsenhor Sergio Costa Couto, pelo presidente da Academia Carioca de Letras, Ricardo Cravo Albin e pelos presidentes dos Institutos Históricos do Rio de Janeiro, Paulo Knauss, e de Petrópolis, Luiz Carlos Gomes.

A sessão foi seguida de coquetel no terraço e do lançamento do número 460 da nossa Revista.

290 abertura2
Foto: Ivanoé

Abertura

Uma viagem através das Copas no acervo do Instituto

volume 293 abertura 1
Fotografias: Acervo IHGB

Já se tornou um lugar comum dizer-se que a IHGbiana do Instituto é uma inesgotável caixa de surpresas. E aos que não o sabem, a próxima edição do álbum comemorativo de seus 175 anos, a cargo de Pedro Corrêa do Lago, se incumbirá de demonstrar.

Neste número de nosso Noticiário a bola da vez – vale a expressão – não poderia deixar de ser a Copa do Mundo , aberta em 12 de junho, reunindo seleções de 32 países em busca do troféu máximo do futebol mundial.

Quem, no entanto, suporia encontrar, a fotografia de uma verdadeira fan festa (só que de terno e gravata!) na Avenida Rio Branco, acompanhando a transmissão pelo rádio do jogo Brasil x Iugoslávia na I Copa do Mundo, publicada na edição de 5 de julho de 1930 da Revista da Semana? E as edições de O Cruzeiro sobre a de 1950, quando o “scratch” do Brasil, depois da vitória sobre a Iugoslávia, tinha como favas contadas ganhar a taça Jules Rimet, e David Nasser arrasava a CBD pela falta de condições, no Maracanã, para a cobertura de imprensa (“do reduzido espaço de uma cadeira numerada, tendo [...] sobre a nossa cabeça uma goteira que não parava nunca [...], enquanto a legião doméstica invade a tribuna destinada aos jornalistas”)? E as edições especiais da mesma revista sobre o sonhado título afinal conseguido na Suécia (1958) e no Chile (1962) e as daManchete – “Copa de 70 – a glória do Tri” e “Brasil – a epopeia do Tetra” – além da edição especial sobre Pelé, acompanhada de um disco de vinil com a gravação de seus gols.

volume 293 abertura 2

Mas é em nosso museu que se acham as joias da coroa: o cinzeiro em porcelana da IV Copa do Mundo, com a imagem do recém-inaugurado Estádio Municipal do Maracanã, então o maior do mundo, hoje desfigurado pelas obras que, em nome da modernidade (para dizer o menos), o transformaram numa arena igual a tantas outras, e a bela flâmula (franjada de ouro), mandada fazer pela CBD para o presidente Médici, por ocasião da conquista do tricampeonato, além de três outras das Copas de 1950, com o retrato do centroavante Ademir, e 1962, uma com a imagem da taça Jules Rimet e outra dos bicampeões.

volume 293 abertura 3

Da Copa atual – o presente amanhã será passado – o Instituto já incorporou as edições do caderno “Copa 2014”, de O Globo, uma caneta-brinde da empresa suíça Match Hospitality, parceira oficial da FIFA na organização do evento, com a imagem da taça, e bilhetes de ingresso em várias Arenas.

Mas quem se dê ao trabalho de mergulhar naquelas edições também encontrará nesse comentário do jornalista Jorge Ferreira, sobre a derrota da equipe italiana, então campeã do mundo, para os suecos, em São Paulo, algo que bem se poderia aplicar à seleção brasileira de 2014: “Lentos, sem precisão nos passos, preferindo os tiros longos sem direção, com uma ligação defi ciente entre o ataque e a defesa, sem harmonia e sem conjunto, os italianos não poderiam fazer mais do que fi zeram” (O Cruzeiro, de 8.07.1950, p. 106).

Pena que Felipão não tenha vindo à hemeroteca do IHGB!

Abertura

Instituto comemora com seu orador a consagração do Prêmio Camões

292 abertura
Foto: O Globo

O Instituto recebeu, com júbilo, a notícia do agraciamento de seu orador, Alberto da Costa e Silva, com o Prêmio Camões – a mais importante láurea da língua portuguesa.

Diplomata, ensaísta, historiador e poeta, Costa e Silva é o 11º brasileiro a ser distinguido com o prêmio e o 1º do Instituto a recebê-lo.

Nascido em 1931, em São Paulo, iniciou sua carreira no Itamaraty em 1957, tendo servido em Lisboa, Caracas, Washington, Madri e Roma e participado de inúmeras missões no continente africano. Como embaixador, representou o Brasil na Nigéria, Benin, Portugal, Colômbia e Paraguai.

Autor de mais de 25 obras de poesia, memória e história, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras e membro do PEN Clube do Brasil, ingressou no IHGB em 2002 como sócio honorário, passando a titular em 2008. Eleito orador em 2012, foi reconduzido no corrente ano. É membro também da Academia Portuguesa da História.

Considerado o maior dos africanólogos brasileiros, livros seus como A enxada e a lança: a África antes dos portugueses (1992), A manilha e o libambo: a África e a escravidão (2002), Um Rio chamado Atlântico (2012) e Imagens da África (2013) situam-no, como bem pontuou Afonso Romano de Sant’Anna, como um “autor-ponte” entre Portugal, Brasil e África.

Sua produção poética é igualmente notável, valendo destacar, entre outros,O parque e outros poemas (1953), Livro de linhagem (1966), As linhas da mão (1978) (Prêmio Luísa Cláudio de Souza, do Pen Club do Brasil), A roupa no estendal, o muro, os pombos, (1981) e Ao lado de Vera, 1997 (Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro).

Ensaísta, deteve-se nas figuras de Guimarães Rosa e Castro Alves e em temas ligados às artes (O Quadrado Amarelo); memorialista, deu-nosEspelho do Príncipe e foi também o organizador de antologias sobre poesia brasileira e portuguesa, além de coletâneas sobre lendas do índio brasileiro e os poemas de amor de Camões.

O Instituto, que se orgulha de tê-lo em seu quadro social, dedica-lhe a presente edição de seu Noticiário, nesta hora em que bem se realiza o que, um dia, cantou em seu poema: “As flores que apenas sonhamos em frutos se tornaram”.

Abertura

Lançamento da Brasiliana IHGB marca o ponto alto das comemorações do 175º Aniversário do Instituto

volume 295 abertura 1
Fotografias: Ivanoé

Em concorrida reunião, na tarde de 11 de agosto, no terraço, o Instituto lançou, oficialmente, o álbum comemorativo de seus 175 anos de fundação.

Organizado por Pedro Corrêa do Lagoe com projeto gráfico do consagrado designer Victor Burton, a Brasiliana IHGB apresenta uma alentada mostra das diversas coleções reunidas pelo Instituto, ao longo de sua história, a partir de doações de particulares, a começar pelo legado que lhe fez o imperador D. Pedro II, de sócios e suas famílias, e de pessoas e instituições privadas, como também de aquisições por parte da Diretoria.

volume 295 abertura 2

Em mais de 700 páginas e 2300 ilustrações, a edição contempla os diversos segmentos da coleção do IHGB, grupados em 10 capítulos – obras de arte, livros e impressos, documentos manuscritos, cartografia, fotografia, heráldica, efêmera, objetos históricos, numismática e uma seção denominada ihgbiana, reunindo peças diretamente ligadas à vida institucional - os quais, por seu turno, desdobram-se em 25 outros subtítulos, além de um anexo, com obras complementares.

volume 295 abertura 3

Fruto de um trabalho conjunto, reunindo a equipe da editora Capivara (Pedro Corrêa do Lago, Julio Bandeira, Karin Wuestefeld, Mariana Guilhon, Antonio Pedro Goulart, Marcela Lima e Marcos Aurélio Martins) e a comissão do IHGB (Arno Wehling, Victorino Chermont de Miranda, Cybelle de Ipanema, Lucia Maria Paschoal Guimarães, Jaime Antunes da Silva, Regina Wanderley e Bia Corrêa do Lago), a obra é apresentada pela Universidade Estácio de Sá, patrocinadora da edição, por meio de seu diretor Rogério Melzi, com introdução do presidente do IHGB e prefácio do organizador.

Dez sócios subscrevem os textos introdutórios de cada capítulo (os 2º, 3º, 4º e 6º integrantes da comissão acima citada, além de Fernando Tasso Fragoso Pires,Maria de Lourdes Viana Lyra, D. João Henrique de Orleans e Bragança, Vera Lucia Bottrel Tostes, Melquíades Pinto Paiva e José Arthur Rios), ficando o conteúdo dos mesmos distribuído entre Pedro Corrêa do Lago, Julio Bandeira e Victorino Chermont de Miranda.

Como toda seleção, esta não se propõe ser mais do que uma amostra. Pequena amostra, poder-se-ia até dizer, tal a dimensão e variedade dos itens que compõem a coleção do IHGB, mas sufi ciente para despertar a curiosidade, o interesse e a pesquisa sobre o acervo que se acha à disposição de estudiosos e cultores da Memória Nacional. E mais do que isto: apta a servir de exemplo e inspiração para quantos mais, ao longo do tempo, desejem confiar-lhe a guarda de testemunhos de nossa história.

O lançamento foi precedido de uma breve fala do presidente sobre a significação da obra para o Instituto e de agradecimento ao casal Pedro Corrêa do Lago, à editora Capivara e aos membros do Instituto engajados no projeto, seguida do agradecimento por parte do organizador da edição à confiança nele depositada pela diretoria do Instituto e  a quantos contribuíram para o êxito do empreendimento.

Abertura

Presidente da União Europeia visita o Instituto

294 abertura1
Fotografias: Ivanoé

O Instituto recebeu, em 21 de julho, a honrosa visita do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, então em visita oficial ao Brasil.

Recebido pelo presidente Arno Wehling, a referida autoridade foi apresentada ao corpo social na Sala Imperial, onde teve oportunidade de examinar livros, mapas e documentos representativos do acervo do IHGB e de interesse para as relações do Brasil com a Europa e, notadamente, Portugal, onde exerceu, entre outras, as funções de ministro dos Negócios Estrangeiros (1992) e de primeiro-ministro (2002-2004).

Visitou, ainda, o Salão Nobre e o Museu do Instituto, onde foi ciceroneado pelo diretor Carlos Eduardo Barata, participando, depois, no terraço, de um brunch. O ilustre visitante fez-se acompanhar da embaixadora Ana Paula Zacarias, chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, dos srs. Hugo Sobral, Nicolas de la Grandville e Ricardo Borges de Castro, respectivamente, conselheiro diplomático da presidência, chefe do protocolo e assessor econômico da presidência da Comissão Europeia, da sra. Leonor Ribeiro da Silva, porta-voz da presidência, dos srs. Jerôme Poussielgue e Joanna Pliszka Ribeiro, primeiro conselheiro e primeira secretária da Delegação da União Europeia no Brasil.

294 abertura2
294 abertura3
 

Abertura

Instituto comemora 176 anos de fundação e instala o VI Colóquio de Institutos Históricos Brasileiros

Sessão Magna comemorativa ao 176º aniversário do IHGB
Fotografias: Ivanoé

Na tarde de 21 de outubro, o Instituto realizou a Sessão Magna comemorativa de seu 176º aniversário, a qual, neste ano, para além da tradicional liturgia – fala do presidente Arno Wehling, relatório de atividades do ano social pela 1ª secretária Cybelle de Ipanema e o elogio dos sócios falecidos pelo orador Alberto da Costa e Silva – e do costumeiro coquetel, contou com a abertura do VI Colóquio dos Institutos Históricos brasileiros.

Tendo por tema “Patrimônio e Memória”, o evento reuniu, nos dois dias subsequentes, representantes dos institutos de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe e teve, ainda, como ouvintes, os dos municípios de Tapajós e Campina Grande.

noticirio volume 297 2

Em quatro sessões de comunicações, seguidas de debates, e uma administrativa, os participantes expuseram as  realizações de seus institutos no último triênio e projetos em andamento, deliberaram sobre o processo de inscrição de obras de seus afiliados para concorrer à 3ª edição do Prêmio Pedro Calmon e sobre a necessidade de maior divulgação do Cadastro Nacional de Pesquisadores ligados a Institutos Históricos.

Uma exposição sobre a presença dos Institutos estaduais nas coleções do IHGB foi inaugurada, no dia da abertura, na Sala Barão do Rio Branco.

noticirio volume 297 3
O Curso “História do Rio de Janeiro - pelos 450 Anos de Fundação da Cidade” (2ª parte)
noticirio volume 297 4
Fotografias: Ivanoé

Tiveram sequência, no corrente mês, as aulas do Curso iniciado em 16 de setembro p.p. sobre a história da cidade, sob a coordenação de Cybelle de Ipanema e Antonio Celso Alves Pereira.

As desta segunda fase, seguidas de debates, tiveram lugar nos dias 2, 7, 9, 14, 16, 27, 28 e 30 e foram ministrada por Maria Beltrão (Os Tupi-Guarani e a “Fundação da cidade do Rio de Janeiro”), Alberto da Costa e Silva (Ser africano no Rio de Janeiro escravo e liberto), Paulo Knauss (O Rio de Janeiro da França Antártica), Mary del Priore (O sobrenatural na cidade do Rio de Janeiro), Dora Alcântara (Momentos da arquitetura na paisagem carioca), Cybelle de Ipanema (Como o Rio viu o IV Centenário, em 1965), José Carlos Aleixo (Os jesuítas e a fundação da cidade do Rio de Janeiro), Nireu Cavalcanti (Transformações urbanas na cidade do Rio de Janeiro), Sergio Paulo Muniz Costa (Memória da defesa da cidade do Rio de Janeiro), Sandra Horta (A tradição das Câmaras Municipais no império português: o exemplo da atuação na vida pública da cidade do Rio de Janeiro), Carlos Lessa (O Rio e o estado nacional brasileiro), Lúcia Maria Guimarães (O Rio de Janeiro e o IHGB), Ricardo Cravo Albin (Música popular: carnaval e samba) e Arnaldo Niskier (A educação no Rio de Janeiro).

O Curso foi encerrado, na tarde de 30 de outubro, com a aula de José Arthur Rios (Favela, ontem e hoje) e a fala do presidente Arno Wehling.

A iniciativa contou com 224 inscrições.

noticirio volume 297 5

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