Uma tribuna para que os sócios possam publicar visões, análises, ensaios de conjuntura ou outros conteúdos relevantes do ponto de vista histórico ou cultural alinhados à missão institucional.
Comecemos pela precisão conceitual. Ao falarmos de pandemia, estamos nos referindo a algo recorrente na história, e existente em diferentes sociedades e culturas. Costumávamos denominá-la epidemia, palavra grega também adotada no latim medieval e nas línguas originadas na Idade Média. É registrado o uso de “epidemia” desde o século XII nessas línguas, mas sabemos que a coisa precedeu de muito a palavra.
Neste ano feroz de pandemia, na extrema solidão que me atravessa, atenuada apenas pelo céu noturno, ouço a cantata de Bach, a BWV 248. Um júbilo que espanta todos os fantasmas. E penso num homem admirável que conheci em dezembro de 2006, nas colinas de Lucca.
Estamos nos dias finais do Advento em preparação para o Natal do Senhor. É a vinda de Jesus Cristo – Deus feito homem por amor de nós – a este mundo para nos redimir das correntes aprisionadoras do pecado e oferecer-nos a possibilidade da vida eterna. É o grande mistério da nossa redenção, a respeito do qual somos sempre convidados a refletir.
Não há dúvida que as vacinas contra a Covid-19 se aproximam. O avanço da ciência enche o mundo de esperança. Os resultados recentes das eleições brasileiras indicam que os novos prefeitos terão como tarefa imediata se dedicar à saúde pública. A ciência e a cidadania demostram que são instrumentos de defesa da vida. Nada mais atual.
A discussão sobre a privatização da CEDAE está contrapondo investidores no negócio de distribuição da água e os interesses corporativistas que há longo tempo dominam esta importante empresa do serviço público.
Às vezes, mesmo pesquisadores de grande competência e merecido prestígio cometem pequenos equívocos que acabam resultando em erros duráveis de interpretação histórica. Esses erros podem persistir por décadas. São repetidos sem discussão por gerações de seguidores, e sobrevivem até mesmo aos próprios estudiosos que avançaram a falsa teoria, a partir de um banal deslize inicial.
No dia 7 de maio de 1991, a caminho de completar 60 anos, no seu alto posto na Embaixada Brasileira em Washington, Marcilio recebe um telefonema de um ministro do Governo Collor, sondando-o , em nome do Presidente , se ele aceitaria o convite para ser o Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento.
Os 150 anos de fundação do Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Goiana, a mais antiga instituição municipal desta natureza no Brasil, constituem uma efeméride. Efeméride local sem dúvida, mas igualmente pernambucana e brasileira, pois se insere num vigoroso movimento cultural que se iniciou em 1838, com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e prosseguiu em 1862, com a instalação do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.
Na véspera de minha primeira viagem aos Estados Unidos, em 1963, recebi de Dick Moneygrand — que iniciava suas pioneiras pesquisas no Brasil — um conselho inesquecível. “Na América” — recomendou — “faça sempre o contrário do que manda seu brasileiro coração. Coma a pizza com a mão; não se preocupe com desodorantes, mas pinte o cabelo; obedeça ao que estiver escrito, jamais encoste a mão no seu interlocutor e não olhe fixamente para uma mulher bonita. Seja compulsivamente pontual e, acima de tudo, note bem” — recomendou meu amigo com ênfase — “acalme-se quando sua reclamação for importante. Quanto mais difícil for seu problema, mais calmo você deve ficar. Lembre-se de que, nos Estados Unidos, não existe o vosso nervoso e recorrente ‘Você sabe com quem está falando?’.”
Nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro comemora, com muita justiça e gratidão, o centenário de seu 5º arcebispo metropolitano, o Cardeal Eugenio de Araujo Sales, no dia 8 de novembro, com missa solene de Ação de Graças pela sua vida abençoada.