Atividades e Notíciários
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| Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ. Edição: Victorino Chermont de Miranda - Revisão: Cybele de Ipanema - Colaboração: Arno Wehling Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. |
SESSÃO TEMÁTICA E MUSICAL DA CEPHAS FOI O DESTAQUE DO MÊS
O ponto alto das atividades de novembro foi a sessão temática da Comissão de Estudos e Pesquisas Históricas – CEPHAS, realizada em 9 de novembro, que teve como convidado especial o historiador, musicólogo e professor de História da Música da UNIRIO Avelino Romero – mestre em História Social do Brasil pela UFRJ e doutor em História Social pela UFF.
Autor do livro Música, sociedade e política: Alberto Nepomuceno e a República Musical do Rio de Janeiro, Avelino discorreu sobre o tema História e Música – Recital e conferência, comentando os 30 anos de suas atividades e pesquisas no campo da Música e da História e apresentou, ao piano, peças de Chopin, Nepomuceno e Villa-Lobos, acompanhados de comentários sobre o papel do piano no romantismo musical, o signifi cado de Nepomuceno para a consolidação da música de concerto no Brasil e as representações da cultura e sociedade brasileiras no discurso musical de Villa-Lobos.
A sessão teve lugar na Sala Barão do Rio Branco, onde se acha exposta tela de Décio Villares, retratanto Alberto Nepomuceno ao piano.
O IHGB registro, com pesar, o falecimento, em 7 de novembro, do sócio correspondente brasileiro Hildebrando Campestrini.
Conquanto ocorrido em maio, somente em novembro recebemos a notícia do falecimento do consócio Paulo Werneck da Cruz.
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| Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ. Edição: Victorino Chermont de Miranda - Revisão: Cybele de Ipanema - Colaboração: Arno Wehling Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. |
IHGB COMEMORA SEU 178º ANIVERSÁRIO NO CONTEXTO DAS CELEBRAÇÕES DO BICENTENÁRIO DE VARNHAGEN
O IHGB celebrou o 178º aniversário de sua fundação na tarde de 21 de outubro, com a realização de sua Sessão Magna e a inauguração da exposição comemorativa do bicentenário de nascimento de Francisco Adolfo de Varnhagen, visconde de Porto Seguro, na Sala Barão do Rio Branco.
Considerado o pai da historiografi a brasileira, Varnhagen foi também membro do Instituto (1840) e fundador de seu museu. Nascido em São Paulo (1816), faleceu em Viena (1878), tendo seus restos mortais sido, posteriormente, transferidos para Sorocaba, SP.
A Sessão Magna foi instalada com a presença de 41 sócios, tendo a mesa diretora dos trabalhos sido composta Varpelo presidente Arno Wehling, pelo acadêmico Domício Proença Filho, presidente da Academia Brasileira de Letras, pelos presidentes dos Institutos Históricos de Santa Catarina, Augusto Cesar Zeferino, do Espírito Santo, Getúlio Marcos Pereira Neves, e do Rio de Janeiro, Neusa Fernandes, e do Real Gabinete Português de Leitura, Francisco Gomes da Costa, além da 1ª secretária do IHGB, Cybelle de Ipanema.
O presidente pronunciou sua tradicional alocução sobre o papel do Instituto na vida cultural do Brasil e a contribuição dada à historiografi a pátria, a 1ª secretária apresentou o relatório das atividades do exercício fi ndo e o orador, Alberto da Costa e Silva, fez o elogio dos sócios falecidos no período: o decano e grande benemérito Luiz de Castro Souza, os eméritos Evaristo de Morais Filho, João Hermes Pereira de Araújo e Walter Fernando Piazza, os titulares Helio Leôncio Martins e Jonas de Morais Correia Neto, os honorários Jarbas Passarinho e Luiz Felipe Lampreia, o correspondente brasileiro Ático Villas Boas da Motta e os estrangeiros Washington Ashwell e Fernando Guedes.
Dentre as mensagens recebidas, a do presidente Michel Temer e do cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta.
À sessão seguiu-se o tradicional coquetel no terraço panorâmico.
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INSTITUTO REALIZA SEMINÁRIO SOBRE VARNHAGEN
Na terça e quarta-feiras seguintes, 25 e 26 de outubro, realizou-se, em conjunto com a Fundação Alexandre de Gusmão, o Seminário Varnhagen 200 anos, com o apoio do Grupo de Pesquisa Redes de Poder e Relações Culturais (UERJ) e do Instituto Martius-Staden.
O evento constou de três mesas-redondas, sendo a 1ª sobre “Varnhagen – pensamento histórico e a interpretação do Brasil”, com as comunicações de Arno Wehling (Uma ótica historicista: os conceitos de Civilização, Estado e Direito em Varnhagen), Temístocles Cezar (Dimensões literárias da obra de Varnhagen) e Lucia Guimarães (Porque ler Varnhagen), na 1ª parte da tarde do dia 25 , e de Luiz Felipe de Seixas Corrêa (Varnhagen: a formação do Brasil vista “de fora” e “de dentro”), Renilson Rosa Ribeiro (O Brasil inventado por Varnhagen: os enredos e tramas da escrita da história do Brasil nos Oitocentos) e Synésio Sampaio Goes Filho (A geração de Varnhagen e a defi nição do espaço brasileiro), no fi nal da tarde.
A 3ª mesa teve lugar na tarde de 26, sobre o tema “Varnhagen – pensamento diplomático e ação político-administrativa”, com as comunicações de Lucia Bastos e Guilherme Pereira das Neves (Varnhagen: diplomata e homem de letras), Maria de Lourdes Viana Lyra (Varnhagen e a proposta de interiorização da capital do Brasil imperial), Paulo Roberto de Almeida (Varnhagen, então e agora: o Memorial Orgânico como projeto de nação) e Luís Cláudio Villafañe (Varnhagen – um diplomata brasileiro na América do Sul (1863-1867).
Todas as mesas foram seguidas de debates.
No encerramento dos trabalhos houve a apresentação e lançamento de três obras relativas ao tema: o Anuário nº 61 do Instituto Martius-Staden, pelo dr. Eckhard Ernst Kupfer, e os livros Memorial orgânico – uma proposta para o Brasil em meados do século XIX e Varnhagen (1816-1878): diplomacia e pensamento estratégico, pelo ministro Paulo Roberto de Almeida, representando o presidente da FUNAG.
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O Instituto registrou, com pesar, o falecimento de seu sócio correspondente português Fernando Guedes em 28 de agosto.
Em solenidade realizada no dia 19 de outubro, o Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO - MoW Brasil, reunido na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, fez entrega ao IHGB, na pessoa do presidente Arno Wehling, do certifi cado relativo à nominação da candidatura conjunta do acervo denominado “A Guerra da Tríplice Aliança: representações cartográfi cas e iconográficas”, no Registro Internacional do referido Programa, com que também foram distinguidos os Arquivo Histórico do Exército, Arquivo Nacional, Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Fundação Biblioteca Nacional, Ministério das Relações Exteriores (Escritório de Representação no Rio de Janeiro (ERERIO), Museu Histórico Nacional, Museu Imperial e Museu Nacional de Belas Artes.
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A CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DE MARCOS ALMIR MADEIRA
O IHGB, o PEN Clube do Brasil e a Academia Brasileira de Arte homenagearam, em 28 de setembro, em sessão conjunta, na CEPHAS, o centenário de nascimento de Marcos Almir Madeira – o professor, sociólogo e escritor que marcou a vida cultural do Rio de Janeiro na segunda metade do século passado e a vida associativa das referidas instituições.
Por elas falaram, respectivamente, Arno Wehling, Claudio Aguiar e Victorino Chermont de Miranda, cabendo a José Arthur Rios evocar-lhe a trajetória de vida, como colega, que fora, de infância e juventude. A mesa diretora dos trabalhos contou, ainda, com a presença de Heloisa Aleixo Lustosa, presidente da Academia de Arte, tendo os trabalhos sido secretariados por Miridan Britto Falci.
Sócio titular e orador do Instituto de 1993 a 2003 e presidente do PEN Clube por trinta anos, Madeira foi professor titular de Sociologia da UFF (e também lecionou na PUC-Rio, na UFRJ, no Instituto Rio Branco e na Escola Superior de Guerra), membro do Conselho Federal de Cultura, delegado regional do MEC no Rio de Janeiro e diretor do Arquivo Público de Niterói e da Casa de Oliveira Vianna, de quem foi discípulo e amigo. Presidiu, por três vezes, a Associação Brasileira de Educação e foi membro, dentre outras, da Academia Brasileira de Letras, Academia Brasileira de Arte e Academia Brasileira de Educação.
Ao final dos trabalhos, Maria Cristina Madeira, uma das fi lhas do homenageado, agradeceu, em nome de sua família e da irmã, Maria Ângela Madeira Ribeiro, o tributo prestado à memória de seu pai.
– A Academia Portuguesa da História promoveu, de 15 a 17 de setembro, em Lisboa, o Colóquio Internacional “Poderes e Circunscrições Religiosas e Civis – A propósito dos 750 anos da Freguesia do Lumiar”. O evento dividiu-se em três temas: A Freguesia: de divisão religiosa a circunscrição administrativa; Os Municípios: um poder local multissecular e Regiões e regionalismos: um debate em aberto, e desdobrou-se em 10 conferências e três seções de comunicações livres. Dentre os conferencistas, Arno Wehling (O município no Brasil-colônia, expressões e limites do poder local) e Maria de Lourdes Viana Lyra (Estratégia de ocupação das terras lusas de além-mar). A organização científi ca fi cou ao encargo de comissão integrada pelas professoras Manuela Mendonça, Maria Helena Cruz Coelho e Maria de Fátima Reis, tendo também participado do evento o professor José Marques.
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O ONTEM E O HOJE DAS OLIMPÍADAS NAS COLEÇÕES DO IHGB
As Olimpíadas Rio 2016 dominaram as manchetes de agosto e, como tal, se incorporaram à história do esporte no Brasil, como demonstração de preparo físico, superação, disciplina e espírito esportivo.
Criadas na Grécia da Antiguidade, em 776 a.C., extintas em 393 d.C, pelo imperador romano Teodósio I, restabelecidas em 1896 pelo barão de Coubertin, com o apoio de 49 entidades esportivas de 11 países e 79 participantes, suspensas em 1940, em razão da 2ª Guerra Mundial e retomadas em 1948, as Olimpíadas chegaram à sua XXXIª edição no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto, reunindo 206 delegações e 11.544 atletas.
A de 2016 foi a 1ª realizada em solo nacional (e na América do Sul) e a 21ª das que o Brasil participou, a partir de 1920, na Antuérpia (Bélgica). A hemeroteca do IHGB possui as edições de nºs 155, 160, 161 e 165 da revista Vida Sportiva, referente àquela estreia, quando o Brasil conseguiu suas primeiras premiações com Guilherme Paraense (ouro, no tiro de pistola, e bronze, por equipe, na prova de 50m de pistola) e Afrânio Costa (prata, na pistola livre, e bronze na equipe).
Das Olimpíadas posteriores, o IHGB possui as edições de nºs. 53, de O Cruzeiro, das Olimpíadas de Helsinki (1952), com as fotos de Ademar Ferreira da Silva (ouro no salto tríplice), 1.064 e 1.065 dos Jogos de Munique (1972), 1.267 e 1.279 de Montreal (1976) e 1476 e 1478 de Moscou (1980), estas últimas da Manchete.
Já a cobertura da Rio 2016 fi cará registrada para futuros pesquisadores, em nosso acervo, pelos cadernos especiais “Rio Olímpico”, publicados ao longo dos 17 dias de competição, em O Globo, cobrindo as diversas provas e as cerimônias de abertura e encerramento dos jogos, além das duas edições que se lhe seguiram sobre o legado olímpico e a do Guia Olímpico, além dos 5 volumes da História das Olimpíadas, editada pelo mesmo jornal e que serviram, em parte, ao registro ora feito, e, no acervo museológico, pelo button do evento.
Foi aberto, em 23 de agosto, o III Curso de Paleografi a, ministrado por João Eurípedes Franklin Leal, com a colaboração de Arno Wehling, Marcelo Nogueira de Siqueira e Miridan Britto Falci, a desdobrar-se em 10 conferências semanais e 20 aulas práticas, ao longo dos meses de agosto, setembro e outubro.
Em 25 e 26 de agosto, teve lugar o II Curso “Ao encontro da memória: refl exões em torno de uma História comum”, promovido pela sócia Maria Beltrão e ministrado pelo sócio correspondente português Miguel Corrêa Monteiro, aberto com uma comunicação na CEPHAS de 24 de agosto sobre o tema “Das invasões holandesas do Brasil de 1624-1630 à Paz de Haia de 1661 – o papel de Portugal” e seguida de duas aulas com debates nos dias 25 e 26.
Em cerimônia realizada no gabinete da Presidência, D. Gregório Paixão, bispo de Petrópolis, eleito em 30/09/2015, tomou posse como sócio honorário do IHGB, em 3 de agosto.
No mês das Olimpíadas, o destaque, como não poderia deixar de ser, fi cou para os confrades Arnaldo Niskier e Maria Beltrão, que conduziram a tocha olímpica em sua chegada ao Rio de Janeiro.
– O Instituto Internacional de Historia del Derecho Indiano realizou, de 29 de agosto a 2 de setembro, em Berlim, seu XIX Congresso, reunindo especialistas de diversos países. Dentre os participantes: Arno Wehling – IHGB (As variações no direito português no Brasil. a experiência de um jurista nos auditórios coloniais), Antonio Manuel Hespanha – Universidade Nova Lisboa (A construção historiográfi ca do conceito de Direito indiano), Bernardino Bravo Lira – Universidad de Chile (Una universidad hispano-americana com cuatro siglos de historia), Fernando Jesús González – Universidad Católica Argentina (Juegos lícitos e ilícitos en um inédito altoperuano del siglo XVIII), Horst Pietschmann – Universidade de Hamburgo (Refl exiones sobre derecho en tiempos imperiales y de localización. Los casos de España y de Alemania durante la época moderna), Victor Tau Anzoategui – Instituto Internacional de História del Derecho Indiano (Ricardo Levene y los estudios históricos de derecho indiano en la primera mitad del siglo XX). A sessão de encerramento foi precedida da celebração de uma missa em castelhano e de uma visita guiada à localidade de Dahlem, no bairro Steglitz-Zehlendorf, no sudoeste de Berlim, uma das regiões mais ricas da cidade, onde se acha o campus principal da Universidade Livre de Berlim.- Detalhes
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OS QUATROCENTOS ANOS DE BELÉM COMEMORADOS NO IHGB
O IHGB realizou, em 5 e 6 de julho, o Seminário Belém 400 anos, reunindo historiadores do Rio e de Belém.
Coordenado por Arno Wehling, o seminário desdobrou-se em três mesas redondas, cobrindo os temas Estado e Sociedade, Fontes Históricas e Acervos e Manifestações Estéticas.
A 1ª delas, contou com a participação do próprio coordenador, dos professores Fabiano Villaça (UERJ) e Ana Maria Daou (UFRJ) e do sócio Miranda Neto, na tarde do dia 5; a 2ª, com a de Carlos Eduardo Barata e Cláudia Heynemann (Arquivo Nacional) e a 3ª com a da professora Jussara Derenji (UFPA) e dos sócios Dora Alcântara e Myriam Ribeiro, na tarde seguinte, todas seguidas de debates.
Uma exposição organizada pelo Museu, com a colaboração do Arquivo, Biblioteca e Hemeroteca, apresentou retratos a óleo do historiador paraense Manuel Barata e do arcebispo de Belém, D. José Lourenço da Costa Aguiar, mapas, ilustrações, livros, álbuns, fotografi as, códices e medalhas ligados à história da capital paraense.
https://www.ihgb.org.br/atividades/cephas/24-atividades-e-not%C3%ADcias.html?type=rss&start=270#sigProIda7caf083a1
Evaristo foi advogado, sociólogo, professor e ensaísta. Bacharelou-se em Direito e, posteriormente, licenciou-se em Filosofi a, pela antiga Universidade do Brasil, hoje UFRJ. Em 1953 e 1955, doutorou-se em Direito e Ciências Sociais. Foi procurador regional da Justiça do Trabalho, em Salvador, e professor de Sociologia e de Direito, nas UFRJ, UERJ e PUC-Rio. Aposentado, em 1969, pelo AI-5, recusou o benefício da Lei de Anistia, não retornando à UFRJ. Era membro da Academia Brasileira de Letras, do Instituto dos Advogados Brasileiros, da Associação Brasileira de Imprensa e do PEN Clube do Brasil. Tinha os títulos de professor emérito da UFRJ e de professor honoris causa da UFF. Publicou cerca de 70 livros e centenas de artigos, merecendo destaque, dentre os primeiros, O ensino da fi losofi a no Brasil (1959), Justiça social e direito do trabalho (1982), O problema de uma sociologia do Direito (1996) e O socialismo brasileiro (1998).
Hélio Leôncio diplomou-se pela Escola Naval, especializando-se em hidrografi a e navegação nos EUA, tendo sido também autor do levantamento hidrográfi co da costa de vários estados brasileiros. Na carreira militar, foi diretor do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão, da Marinha e professor do Curso de Mestrado de História de Guerra Naval, da Marinha, reformando-se como vice-almirante. Foi também professor do Curso de Mestrado da UNIRIO e diretor do Instituto de Administração e Gerência da PUC-Rio. Autor, dentre outros, dos livros Almirante Ary Parreiras (1966), Almirante Lorde Cochrane – uma figura polêmica (1997), A Revolta da Armada (1997), A Revolta dos Marinheiros (1988), História Naval Brasileira, 5 v. (coordenador e autor de vários capítulos) e dezenas de artigos. Era membro do IHGMB, IHGRS e da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.
Eduardo recordou a presença do quilombo do Leblon, na localidade conhecida como Chácara do Céu, apontando para a necessidade de se considerá-lo como uma parte fundamental das origens do bairro, pois já era “a modernidade penetrando o Brasil, com a participação das mulheres, dos negros e dos imigrantes”. E observou que, para a fi gura histórica da princesa Isabel, o fato de aparecer publicamente com camélias, “que era um símbolo abolicionista e subversivo”, lhe parecia mais signifi cativo até do que a própria sanção da Lei Áurea, já que isto, sendo ela, à época, a regente do Império, era de sua função fazê-lo.- Detalhes
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AS PENAS DE ESCREVER, TINTEIROS E MATA-BORRÕES DO ACERVO DO IHGB
O Instituto possui, em sua coleção museológica, objetos ligados a diversas figuras de nossa história. Nesta edição, apresentamos um dos itens mais raros: as penas de escrever, depois sucedidas pelas canetas-tinteiro, com os ancilares tinteiros e mata-borrões.
Das primeiras, o Instituto possui um exemplar: a pena de pato usada para escrita, que serviu à 
Princesa Isabel para assinatura, em 1871, da Lei n 2.033, de 20/09/1871 (Lei da Reforma Judiciária). E das segundas, uma caneta, em metal amarelo com pedras vermelhas incrustadas, oferecida à família do visconde de Mauá pelo Clube de Engenharia, quando da inauguração do monumento em homenagem àquele (1910), e outra, em metal amarelo, com as iniciais na tampa, que pertenceu ao cardeal D. Sebastião Leme, com as armas cardinalícias gravadas em placa de igual metal em estojo de veludo vermelho (c.1930), doação de sua família.
De época, são igualmente os tinteiros e mata-borrões, hoje reduzidos à condição de peças de museu. Dentre os primeiros, um em prata, estilo art nouveau, com dois depósitos de tinta e pó, em cristal e, no centro, um medalhão com as iniciais “PR”, encimadas por uma coroa de conde, atribuído a José Pereira Rego, barão com honras de grandeza do Lavradio, sócio do Instituto (1845-1929) e um segundo, em metal e vidro, comemorativo da inauguração do Monumento ao Ipiranga (1922), doação do comandante Evandro Santos, e, dentre os segundos, um de prata e o outro em madeira com gravação em dourado, outrora de uso do Instituto.
Com o falecimento de Luiz de Castro Souza, em 5 de abril , passou à condição de Decano, a sócia emérita Isa Adonias, única mulher também a ter ocupado a 3ª vice-presidência do Instituto. 
Introduzida no recinto pelos sócios Maria Beltrão, José Arthur Rios e Carlos Werhs, a empossanda prestou o compromisso regimental, fi rmou o termo de posse e recebeu a insígnia acadêmica da sócia emérita Cybelle de Ipanema.
Jarbas Passarinho nasceu no Xapuri, AC, em 11/01/1920, Militar, alcançou o posto de tenente-coronel e exerceu a chefi a do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia e da 8ª Região Militar. Foi governador do Pará, ministro de Estado das pastas do Trabalho, Educação, Previdência e Justiça, senador por três mandatos e presidente do Senado Federal (1981-1983). Era membro da Academia Brasileira de Arte, do Instituto Histórico e da Academia Paraense de Letras, da Academia Brasiliense de Literatura e Doutor Honoris Causa pela Universidade de Guadalajara, México. Publicou, entre outros: Terra encharcada (Prêmio Samuel Wallace Mac-Dowell), Evocação a Machado de Assis (1989) e Jarbas Passarinho: um híbrido fértil (1996). Ingressou no IHGB como sócio honorário em 29/04/1970.
Thomas Skidmore nasceu a 22/07/1932 em Ohio, EUA. Era Doutor em história moderna europeia pela Universidade de Harvard e professor da Universidade de Wiscousin, onde lecionou por 20 anos e editou a Luso-Brasilian Review, e, posteriormente, na Universidade de Brown, onde dirigiu o Centro de Estudos Latino-Americanos até se aposentar em 1999. Esteve, no Brasil, em bolsa de pós-doutorado nos anos de 1961-64, tornando-se um dos grandes brasilianistas americanos. É autor de vários clássicos da historiografi a americana sobre a vida política brasileira, como De Getúlio a Castello(1969), Preto no Branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro (1976), O Brasil visto de fora (1994), Uma História do Brasil (1998) e De Castello a Tancredo (2004), entre outros. Em 2006 foi premiado pela Associação de Estudos Brasileiros. Ingressou no IHGB em como sócio correspondente estrangeiro em 05/07/2000.
João Hermes Pereira de Araújo nasceu a 30/03/1926, em Piracicaba, SP. Diplomata. Diplomou-se pelo Instituto Rio Branco em 1951, tendo seu primeiro posto, em 1954, como 3º secretário junto à Santa Sé, onde permaneceu até 1960. Serviu, depois, como ministro conselheiro em Buenos Aires e, fi nalmente, como embaixador em Paris, tendo integrado inúmeras outras funções e comissões no MRE, inclusive a de diretor do Museu do Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro. Era detentor de diversas ordens honorífi cas. Escreveu: A processualística dos atos internacionais (1958), A Ordem de Malta e o Brasil Imperial (1957), A fazenda dos Três Poços e A fazenda de S. José do Pinheiro (1957), O IPRI: Instituto de Pesquisas das Relações Internacionais e a Política Exterior do Império (1989) e Três ensaios sobre diplomacia brasileira (1989), este em colaboração. Ingressou no IHGB em1971, como correspondente brasileiro, passando a titular em 1992 e a emérito em 1998, tendo sido 3o, 2o e 1o vice-presidente na gestão Arno Wehling.
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IHGB COMEMORA O CENTENÁRIO DO CÓDIGO BEVILAQUA
O IHGB promoveu, de 16 a 20 de maio, o Congresso Internacional Cem Anos do Código Civil (1916-2016), com o apoio da CAPES, FCRB, IBHD, UERJ, Defensoria Pública da União e UNIFOR.
O evento foi aberto na tarde de 13 de maio com a conferência “Tautocronias estéticas na codifi cação civil brasileira de 1916”, pelo ministro do STF, Luiz Edson Fachin, seguida de coquetel no terraço.
Na tarde seguinte, tiveram início as mesas-redondas, tendo por temas, nas 1a, 2a e 3a sessões, “O Código como produto cultural (1) – o “germanismo” e seus modelos alemães”, pelos professores Jan Dirk Harke, das Universidades Würzburg e Jena (Pandectística e recepção da Pandectística no direito civil brasileiro) e Ângela Alonso, da USP/Cebrap (A ação política e contestação intelectual no mundo dos bacharéis: 1870-1889) e (2) – A cultura jurídica anterior à codifi cação civil brasileira, pelos professores Alfredo Flores, da UFRGS (Entre a Consolidação e o Código: o diálogo entre a doutrina e o mundo forense no segundo Reinado e no início da República) e José Reinaldo de Lima Lopes, da USP (Escola do Recife ou naturalismo jurídico? Tendências modernizantes no pensamento jurídico brasileiro, 1870-1916) e “Direito romano, pandectística e direito civil na codifi cação”, pelo professor Torquato Castro Jr., da UFPE (O Código de 1916 e a Pandectística: infl uências e contraposições).
Nas 4a, 5a e 6a sessões, “O Código Beviláqua no debate estrangeiro”, pelos professores Ezequiel Abásolo, da UBA (O pensamento de Beviláqua e seu impacto no debate argentino), Carlos Ramos Núñez, do Tribunal Constitucional del Perú e da PUCP (A codifi cação peruana face aos modelos alemão e brasileiro) e Otavio Luiz Rodrigues Jr, da USP (O Código Beviláqua no cenário internacional); “O que Clóvis estava fazendo? Circunstâncias, redes, usos e estratégias na vida de Beviláqua”, pelos professores Gizlene Neder, da UFF (Um código burguês? O pensamento Beviláqua e o contexto nacional) e Christian Lynch, da FCRB/ UERJ (Clóvis no contexto político republicano) e Vamireh Chacon, do IHGB (Clóvis Beviláqua Jurista e Escritor); “A sociedade e o Código Civil”, pelos professores Samuel Barbosa, da USP (A história da codifi cação civil no Brasil: alguns mitos recorrentes), Keila Grinberg, da UNIRIO (Codifi cação e estrutura social no Brasil imperial) e Gustavo Siqueira, da UERJ (O Código e a estrutura social na Primeira República).
E, nas quatro últimas, “Clóvis e o Direito Internacional”, pelos professores Maria Arair Pinto Paiva, da UFF (Clóvis Beviláqua e a Lei de introdução ao Código Civil. Refl exões sobre os aspectos internacionais), Paulo Emílio de Macedo, da UFRJ (Clóvis Beviláqua e a Justiça Internacional) e Antonio Celso Pereira, da UERJ (Clóvis internacionalista); “Ação e reação à codifi cação civil”, pelo professor Thiago Reis, da FGV-SP (Autonomia do direito privado ou política codifi cada? O Código Civil como projeto político); “O código e seu impacto no ensino jurídico”, pelo professor Sérgio Staut, da UFPR (O Código Beviláqua e outra compreensão da dimensão jurídica: transformações na fonte e no ensino do direito) e “O Código Beviláqua e os desafi os da mudança”, pelos professores Gilberto Bercovici, da USP (Direito civil ou direito público? A Era Vargas e o Código Civil) e Francisco Luciano Lima Rodrigues, da UNIFOR (O direito das coisas entre os dois códigos civis), todas seguidas por debates. O Congresso foi encerrado, na tarde de 20 de maio, com a conferência do professor Milos Vec, da Universidade de Viena, sobre “Dogmática civilista e mudança social: Pandectística, urbanização e industrialização”.
A Comissão Organizadora do evento foi integrada por Arno Wehling (IHGB), Maria Arair Pinto Paiva (IHGB), Airton Cerqueira Leite Seelaender (UNB), Gustavo Siqueira (UERJ) e Christian Edward Cyril Lynch (FCRB). Uma Exposição Documental foi montada, de que a última imagem é registro.
https://www.ihgb.org.br/atividades/cephas/24-atividades-e-not%C3%ADcias.html?type=rss&start=270#sigProIdbbb981727c
N.E.: Clóvis Beviláqua foi eleito sócio honorário do IHGB em 1914, passando a benemérito em 1917 e a grande benemérito em 1943.
O destaque do mês ficou para o sócio titular Armando de Senna Bittencourt, capa da Revista O Globo, de 22 de maio, a propósito dos achados de naufrágios ocorridos na costa brasileira. Diretor de Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Senna Bittencourt foi entrevistado, com outros tantos desbravadores do mar, sobre as descobertas feitas em arriscadas e custosas explorações marítimas, que atraem pesquisadores e enriquecem coleções particulares e públicas, como a do nosso Museu Naval, com objetos de louça, garrafas de vinho, porcelanas, espadas, vidros e compassos, de tempos e lugares remotos.- Detalhes
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| Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ. Edição: Victorino Chermont de Miranda - Revisão: Cybele de Ipanema - Colaboração: Arno Wehling Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. |
INSTITUTO PERDE SEU DECANO
O Instituto perdeu, em 5 de abril, seu decano: o médico e historiador Luiz de Castro Souza, figura admirada e querida por todos os confrades.
Nascido em 24/10/1924, em Caruaru, PE, Castro Souza formou- se em Medicina pela Faculdade do Recife, pós-graduando-se em Organização e Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde e Medicina do Trabalho da PUC-Rio. Foi médico do Instituto dos Bancários e diretor-geral do Hospital da Lagoa.
Deixou extensa produção bibliográfica, em livros, plaquettes e artigos, voltados para a história da medicina militar e de seus vultos, dentre os quais O Cirurgião da Armada, Dr. Freitas e Albuquerque, Herói e Mártir da Guerra do Paraguai (1963), Os mártires do Serviço de Saúde na Guerra do Paraguai (1967), Carlos Seidl – uma fi gura humana (1968), Laurindo Rabelo: médico-soldado(1970), A Medicina na Guerra do Paraguai (1972), Soares de Meirelles – Patrono do Serviço de Saúde da Marinha (1973) e Magalhães Gomes – evocação (1986), e sua obra maior O poeta Maciel Monteiro: de médico a embaixador (1975), agraciada com o Prêmio Literário Cidade do Recife, na categoria ensaio.
Ingressou no IHGB em 1963, como sócio honorário, passando a efetivo em 1965 e a benemérito em 1982 e foi 3º vice-presidente nos biênios 1986-1987 e 1990-1991, membro da Comissão de Admissão de Sócios e do Conselho Consultivo, em diversas administrações, passando à condição de decano em 2013. E, na gestão Tapajós, desempenhou também as funções de médico do trabalho.
Era membro da Sociedade Brasileira de Geografi a, dos Institutos Históricos de Pernambuco, Rio de Janeiro e Pará, das Academias Carioca e Pernambucana de Letras, da Academia Pernambucana de Medicina, do Instituto Brasileiro de História da Medicina, do Instituto de Geografi a e História Militar do Brasil, da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores e da Sociedade Eça de Queiroz e condecorado, entre outras, com as medalhas Guararapes, do governo de Pernambuco (1954), e do Pacifi cador, do Ministério do Exército (1986) e com o donato de Segunda Classe da Ordem de Malta (1964).
Em 2014, publicou seu último trabalho No Instituto Histórico, de cunho autobiográfi co, reunindo sua trajetória de vida, produção bibliográfi ca e cronologia de atividades no IHGB.
Realizou-se, em 6 de abril, na Sala Pedro Calmon, a sessão solene de posse do sócio José Jobson de Andrade Arruda, eleito na AGE de 25/08/2004, como membro correspondente brasileiro.- Detalhes
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POSSE DA DIRETORIA ELEITA MARCOU A ABERTURA DO ANO SOCIAL
Realizou-se a 9 de março a solenidade de abertura do Ano Social, coincidindo com a posse da Diretoria, Conselho Fiscal e Comisões Permanentes, reeleitos para o biênio de 2016-2017.
O ato contou com a presença do presidente da Academia Brasileira de Letras, Domício Proença Filho, do novo diretor do Arquivo Nacional, José Ricardo Marques, e dos presidentes dos Institutos Históricos do Espírito Santo, Getúlio Marcos Pereira Neves, Santa Catarina, Augusto Cesar Zeferino, Paraná, Paulo Roberto Hapner, e Petrópolis, Maria de Fátima Argon, além de 42 associados.
Após a leitura das Efemérides do Barão do Rio Branco, o presidente Arno Wehling prestou o compromisso regimental e deu posse aos integrantes da Diretoria e Conselho Fiscal, os quais, chamados à mesa diretora dos trabalhos fi rmaram o respectivo Termo de Posse.
Em sua fala, o presidente defi niu o Instituto como uma instituição, tal como o concebeu o papa Inocêncio IV, no século XIII, destacando a necessidade de pautar seu agir pelo primado das prioridades, que resumiu no binômio “Inovar para atender à mudança, mantendo o espírito e a tradição”.
Os empossados receberam cumprimentos na Sala Imperial, seguindo-se coquetel de confraternização no terraço.
Washington Ashwell nasceu em Pilar, no Paraguai, em 1927. Formou- se em Ciências Econômicas na Universidade Nacional de Assunção e obteve o mestrado na American University, de Washington. Trabalhou no FMI e no BID, foi diretor do Banco Central paraguaio, secretário do Ministério da Economia, secretário da Presidência da República, ministro do Planejamento e embaixador no Canadá, Reino Unido, Noruega e Suécia.
Luiz Felipe Lampreia nasceu no Rio de Janeiro em 19.10.1941. Cursou Sociologia na PUC-Rio, cujos estudos abandonou, em 1962, para ingressar no Instituto Rio Branco. Integrou as delegações brasileiras à Assembleia Geral da ONU (1969), ao Fundo Monetário Internacional (1979) e ao Banco Mundial (1980) e foi delegado do Brasil junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (1980).
Walter Fernando Piazza nasceu em Nova Trento, SC, a 06.11.1925. Bacharelou-se e licenciou-se em Geografi a e História pela Faculdade Catarinense de Filosofia, de Florianópolis, e doutorou-se em Ciências Humanas pela UFSC. Foi também livre-docente em História do Brasil.
Ático Vilas-Boas da Mota nasceu em Livramento, BA, em 11.10.1928. Licenciado em letras neolatinas pela UFRJ (1957) e doutor em letras pela USP (1972).- Detalhes
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Programação
UM ANO DE INTENSA PROGRAMAÇÃO
O exercício de 2015 foi marcado por intensa atividade acadêmica: dois eventos internacionais (o Seminário Presença Portuguesa no Rio de Janeiro, em setembro, e o Congresso Brasil como Reino Unido: 200 danos depois, em outubro), três seminários São José de Anchieta: apóstolo do Brasil e artífice da nacionalidade, em março (em coorganização com a Academia Fé e Razão, da Arquidiocese do Rio de Janeiro), A Língua Portuguesa no Mundo, em outubro (em coorganização com A Comissão Temática dos Países de Língua Portuguesa – CPLP), e 150 anos da Batalha Naval do Riachuelo: reflexões e abordagens sobre a Guerra da Tríplice Aliança, em novembro, e quatro cursos Expressões do Rio de Janeiro: 450 anos da cidade, em abril, Guerra do Paraguai: aspectos e questões, em maio; Extensão em Arqueologia, em junho, e de Paleografia II, em setembro, esses últimos ministrados por Ondemar Dias e João Eurípedes Franklin Leal.
Foram também realizadas vinte e sete sessões da CEPHAS, sendo cinco temáticas (Grupo de Estudos e Pesquisas Intelectuais, Sociedade e Política, A guerra literária: os panfletos da Independência, Tesouro – O Palácio da Fazenda da era Vargas nos 450 anos do Rio de Janeiro, Uma coletânea: Monarquia, Liberalismo e Negócios no Brasil: 1780-1860 e Quatro séculos de arquitetura no Rio de Janeiro e uma mesa redonda (Presença italiana na alimentação e gastronomia no Brasil) dentro das atividades da EXPO Milão, em conjunto com o Consulado Geral da Itália no Rio de Janeiro, com apresentação de 69 comunicações, e uma itinerante, em comemoração ao aniversário de Dom Pedro II, no Museu Imperial, em Petrópolis; duas sessões solenes (a de abertura do ano social, com a conferência do Secretário de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Calero, e a comemorativa dos 177 anos de fundação do IHGB), seis sessões comemorativas (centenário de nascimento do almirante Hélio Leôncio Martins e 
in memoriam de Wilson de Lima Bastos, Eduardo d’Oliveira França, Donato Mello Junior, Jorge Calmon, José Calasans, Antonio Houaiss e José Gomes Bezerra Câmara) e as demais de posse dos sócios D. Orani Tempesta, Maria Arair Pinto Paiva e Cícero Sandroni, duas Assembleias Gerais, duas reuniões de diretoria e o já tradicional Jantar de Natal.
Arquivo e Museu registraram novas incorporações, por compra e doações. Destaque especial merecem, no tocante ao primeiro, um conjunto de onze DVDs com discursos históricos de personalidades políticas, editados pelo Senado Federal, e no que tange ao segundo, um retrato a óleo do arquiteto Antonio Jannuzzi, um prato de porcelana e um cálice brasonados do Barão de Guaribu, uma placa de gesso com a efígie de Marcos Carneiro de Mendonça, dois pratos comemorativos, sendo um do IV Centenário do Descobrimento do Brasil (1900) e outro do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional (1955) e um prato iconográfico com a efígie do presidente Rodrigues Alves. 
O ano de 2015 trouxe completa remodelação do site, a cargo da firma DCD, imprimindo-lhe nova configuração, com informação atualizada, busca avançada do acervo e maior facilidade de consulta.- Detalhes
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