NOTICIÁRIO
Av. Augusto Severo, nº 8 – Glória – 20021-040 – Rio de Janeiro – RJ. Edição: Victorino Chermont de Miranda – Colaboração: Arno Wehling Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito Informações para o Noticiário também pelo e-mail: [email protected] |
O IHGB E O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA
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O Embora com o atendimento ao público suspenso e a crise financeira que o assola, o IHGB não deixou passar em branco a celebração do Bicentenário da Independência do Brasil.
Sob a coordenação geral do vice-presidente Paulo Knauss, com o auxílio da 1ª secretária Lucia Maria Paschoal Guimarães o IHGB levou a cabo um diversificado programa de comemorações cobrindo o processo da Independência, com especial enfoque para as “independências” regionais e seus prodomos, a participação popular nas antigas colônias, o protagonismo das mulheres e de afrodescendentes, o papel da princesa Leopoldina, de José Bonifácio e Evaristo da Veiga, e o próprio Grito do Ipiranga, além das diversas leituras e propostas para a nação nascente.
A agenda do IHGB começou, em 7 de maio, com a realização do espetáculo A Música da Independência, em parceria com a Embaixada e o Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro e o apoio do Instituto Camões e do Instituto Música Brasilis, no Palácio São Clemente, com a apresentação de composições do Padre José Maurício, Marcos Portugal, Sigismund Neukomm, de um Anônimo (anotado por Spix e Martius) e do próprio Dom Pedro I, com seu Hino da Independência, cuja partitura autógrafa integra a Coleção do IHGB. A apresentação musical contou com piano forte de Rosana Lanzelotte e violino de Tomaz Soares e encenação de Adam Lee, no papel de Dom Pedro I.
De 16 a 20 de maio, o IHGB, em coparticipação com a Fundação Alexandre de Gusmão e apoio do Ministério das Relações Exteriores, teve lugar, no Palácio do Itamaraty, o Seminário Memória e Futuro – 200 anos da Independência do Brasil, sob a coordenação do embaixador Gonçalo Mourão, com 10 mesas e a participação dos historiadores Valdei Araújo, Lucia Guimarães, Sérgio Matos (debatedor), Marcelo Basile, Lucia Bastos, José Murilo de Carvalho (debatedor), Paulo Knauss, Sonia Gomes Pereira, Isabel Lustosa(debatedora), Ivana Frasquet, Zilia Osório de Castro, Manuela Mendonça (debatedora), Mônica Lima, José Maia Bezerra Neto, Crislayne Alfagali (debatedora), Arno Wehling, Hélio Franchini Neto, Gelson Fonseca (debatedor), Guilherme Pereira das Neves, Adriana Barreto, Armando de Senna Bittencourt (debatedor), Ana Frega, Josep Escrig, Luís Claudio Villafañe (debatedor), Marcelo Cheche Galves, Hendrik Kraay, Maria de Lourdes Vianna Lyra (debatedora), George F. Cabral de Souza, Gonçalo de Mello Mourão, André Heráclio do Rego (debatedor).
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Em agosto, de 15 a 18, o IHGB realizou o VII Colóquio dos Institutos Históricos Estaduais, sob a coordenação da diretora de projetos Ana Pessoa, com a realização, em modo remoto, de 7 mesas e a apresentação de 17 comunicações, versando sobre os temas ligados ao bicentenário da Independência do Brasil, Mesa I – Christian Lynch (moderador), Jorge Pimentel Cintra – IHGSP, Lená Menezes – IHGRJ, Paulo Knauss – IHGRJ, Getúlio Marcos Pereira Neves – IHGES. Mesa II – Isabel Lustosa (moderadora), Robério dos Santos Pereira Braga – IGHA, José Maia Bezerra Neto – IHGP, Mesa III – Isabel Lustosa (moderadora), Elizabeth Abrantes – IHGM, Antônio Fonseca dos Santos Neto – IHGPI, Mesa IV – Paulo Knauss (moderador), Joaci Fonseca da Gois – IGHB, Josemir Camilo de Melo – IHGP, Júlio Lima Verde Campos de Oliveira – IHGC, Mesa V – Paulo Knauss (moderador), George Felix Cabral de Sousa – IAHGP, Álvaro Queiroz da Silva – IHGAL, Samuel Albuquerque – IHGSE, Mesa VI – Ana Pessoa (moderadora), Fábio Kühn – IHGRS, Augusto Cesar Zeferino – IHGSC, Mesa VII – Vera Cabana (moderadora), Jales Guedes Coelho Mendonça – IHGG, Marcos Paulo Duarte de Sousa Miranda – IHGMG, José Theodoro Mascarenhas Menck – IHGDF

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E, finalmente, em novembro, foi levado a termo o projeto resultante das emendas parlamentares dos deputados Alessandro Molon e Otávio Leite, obtidas na gestão Arno Wehling sob a coordenação da consócía Lucia Maria Paschoal Guimarães e as palestras dos confrades Ana Virginia da Paz Pinheiro, Antonio Celso Alves Pereira, Arno Wehling, Christian Lynchn e Tania Bessone.
ATOS DO PRESIDENTE
– Edital nº 01, de 7 março – Convoca os sócios eméritos, titulares e correspondentes brasileiros para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, em modo presencial e ou remoto, em 15 de março, em 1ª convocação às 13h e, em segunda, em 15h, para deliberarem sobre: (a) alteração do § 1º do art. 2º do estatuto; (b) autorização para hipotecar o imóvel da Rua México, 3 – 4º andar pelo valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); (c) autorização para permutar com a Liga de Defesa Nacional a localização do direito de uso pessoal, que a mesma detém sobre a sala 303 do prédio da Av. Augusto Severo 8, com entrada suplementar pela Rua Teixeira de Freitas, 5, por área correspondente na sala 304 do mesmo pavimento, de propriedade do IHGB e (d) eleger o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, como presidente de Honra.
– Edital nº 02, de 20 de julho – Declara aberto, pelo prazo de 60 (sessenta) dias o prazo para inscrição de candidatos a 03 (três) vagas de sócio correspondente estrangeiro.
– Edital nº 03, de 3 de agosto – Declara aberto, pelo prazo de 30 (trinta) dias o prazo para inscrição de candidatos a 1 (uma) vaga de sócio emérito.
– Edital nº 04, de 3 de agosto – Declara aberto, pelo prazo de 30 (trinta) dias o prazo para inscrição de candidatos a 07 (sete) vagas de sócio titular.
– Edital nº 05, de 3 de agosto – Declara aberto, pelo prazo de 30 (trinta) dias o prazo para inscrição de candidatos a 05 (cinco) vagas de sócio correspondente brasileiro.
– Edital nº 06, de 3 de agosto – Declara aberto, pelo prazo de 30 (trinta) dias o prazo para inscrição de candidatos a 9 (nove) vagas de sócio honorário.
– Edital nº 07, de 19 de outubro – Convoca os sócios eméritos, titulares e correspondentes brasileiros para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, em modo presencial e ou remoto em 8 de novembro em 1ª convocação 13h e 15h, com a seguinte pauta, eleição de novos membros do Quadro Social nas categorias: emérito 1 vaga, titular 7 vagas, correspondente brasileiro 5 vagas, honorário barasileiro 9 vagas, correspondente estrangeiro 3 vagas.
– Portaria nº 01, de 23 de março – Nomeia os consócios Jayme Antunes da Silva, Paulo Knauss de Mendonça, Pedro Corrêa do Lago, Armando de Senna Bittencourt, Ana Pessoa dos Santos, Antonio Celso Alves Pereira, Gustavo Siqueira, Carlos Eduardo Barata, João Maurício de Araújo Pinho, José Luiz Alquéres, Maria de Lourdes Viana Lyra, Lucia Maria Paschoal Guimarães (subcoordenadora), Vera Lucia Cabana de Andrade (ad oc) respectivamente, diretores adjuntos do Arquivo, Museu, Iconografia, Patrimônio, Projetos, Cursos, Revista, Disseminação de Informações, Relações Externas, Relações Institucionais e CEPHAS.
– Portaria nº 02, de 23 de março – Nomeia o consócio Fernando Tasso Fragoso Pires membro da Comissão de Estatuto, na vaga aberta com o falecimento de Antônio Izaias da Costa Abreu.
– Portaria nº 03, de 23 de março – Nomeia para compor a Comissão Permanente de Patrimônio a consócia Vera Lucia Cabana de Andrade na vaga aberta com o falecimento de Antônio Izaias da Costa Abreu.
– Portaria nº 04, de 9 de novembro – Nomeia a consócia Ana Virginia da Paz Pinheiro para diretora da Biblioteca.
REPRESENTANDO O INSTITUTO
– Inauguração da exposição Sentinela do Norte: a Independência do Brasil no Grão-Pará, na sede do IHGP, em 18 de maio – a sócia correspondente Jussara Derenji.
– Solenidade comemorativa do Bicentenário da Independência na Biblioteca Nacional, em 1 de julho – o presidente Victorino Chermont de Miranda.
– Recepção no Consulado Geral de Portugal em homenagem ao Presidente Marcelo Rebelo de Souza, em 2 de julho – o presidente.
– Colóquio na Academia Portuguesa da História, em Lisboa, comemorativo do Bicentenário da Independência do Brasil de 10 a 15 de outubro – o presidente de honra Arno Wehling.
– Solenidade de premiação do confrade Roberto DaMatta na ABL, em 20 de julho – o presidente.
– Solenidade de posse do acadêmico Jorge Caldeira na ABL, em 12 de agosto – o presidente.
– Sessão comemorativa dos 179o aniversário de fundação do Instituto dos Advogados Brasileiros, em 17 de agosto – o presidente.
– Fala na sessão comemorativa do Bicentenário da Independência no Instituto dos Advogados Brasileiros, em 5 de setembro – o presidente.
– Posse da acadêmica Margareth Dalcomo na Academia Nacional de Medicina, em 21 out. – o presidente
– Fala na abertura do Seminário da Marinha, em promoção conjunta da Diretoria de Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha/ IHGB, em 17 de novembro – o presidente.
– Abertura da exposição As Cores da Paisagem, sob curadoria de Livia Raponi e Paulo Knauss, promovida pelo Instituto Italiano di Cultura, no Paço Imperial, em 22 de novembro – o presidente.
– Inauguração do retrato do consócio Antônio Izaias da Costa Abreu (†) no Antigo Palácio da Justiça, em 29 de novembro – o presidente de honra Arno Wehling.
– Lançamento da reedição do livro Camões e os Lusíadas, de Joaquim Nabuco, pela Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, na ABL, em 30 de novembro – o presidente.
EFEMÉRIDES DO QUADRO SOCIAL EM 2022
– 1922 – Centenários de nascimento – Lygia da Fonseca Fernandes da Cunha (4 jun.)
– 1872 – Sesquicentenários de nascimento – Ernesto Ferreira França (14 mar.), Carlos Magalhães de Azeredo (7 set.) e Augusto Tavares de Lyra (25 dez.).
– 1822 – Bicentenário de nascimento – Pedro Torquato Xavier de Brito (26 fev.)
– 1972 – Cinquentenários de falecimento – Hélio Viana (6 jan.), Amaro Cavalcanti (28 jan.), Urbano Santos da Costa Araújo (7 maio), Carlos de Andrade Rizzini (20 jul.), D. Silvério Gomes Pimenta (30 ago.), D. Felipe Benício Conduru Pacheco (1 out.), Érico Marinho da Gama Coelho (26 nov.), Severino Jordão Emerenciano (17 dez.) e Virgílio Martins de Mello Franco (31 dez.)
– 1872 – Bicentenário de falecimento – (1o) Visconde de São Lourenço (10 jan.), Giácomo Raja Gabaglia (23 jan.), Antônio Pinto de Mendonça (15 abr.), João Marcos de Carvalho Mourão (2 jun.), Visconde de Itaúna (25 ago.), Eduardo de Sá Pereira de Castro (7 set.), Antônio Rangel Torres Bandeira (11 nov.), Barão de Itambé (14 nov.) e Visconde de Itaboraí (13 dez.)
NOTÍCIAS DE SÓCIOS
JANEIRO
Joaquim Falcão traçou, em O Globo, um paralelo entre o comportamento das instituições norte-americanas e brasileiras no tocante às ameaças à democracia. Dia 9.
Marco Lucchesi teve publicados, na Antologia Virüs, um ensaio e várias traduções de seus poemas para o turco, feitas pelo poeta Tozan Alkan, e concedeu entrevista a TV Bandeirantes sobre o Projeto “Novas Palavras”. Dia 28. (*)
Nísia Trindade foi reconduzida à presidência da Fiocruz para o próximo quadriênio. Dia 11.
Pedro Karp Vasquez realizou, pelo youtube do Sesc Pará, palestra intitulada “Notas para uma história técnica da fotografia”. Dia 28.
Roberto DaMatta abriu o ano, em sua coluna em O Globo, denunciando a “sabotagem política da vacina” e apontando o isolamento social e a vacinação em massa como o único caminho para a superação da pandemia. Dia 6. (*)
Sergio Paulo Muniz Costa lançou o site“O Brasil e sua História”.
FEVEREIRO
Marco Lucchesi participou de filmagem para a maratona literária virtual “Dante nel mondo”, organizada pelo Centro do Livro e da Leitura e o jornal Corriere della Sera (dia 3), da conferência online intitulada “Frente à Covid: a resposta solidária da sociedade brasileira”, organizada pela Academia Nacional de Medicina (dia 4), das comemorações dos 700 anos da morte de Dante Alighieri, pela plataforma zoom, com o embaixador Francesco Azzarello, assinou a tradução e prefácio do lançamento online do livro Margens da noite, do poeta romeno Ion Barbu (dia 27) e lançou nova edição de seu livro A flauta e a lua, pela Bazar do tempo.
Marcos Azambuja comentou, em artigo publicado, em O Globo, a crise existente nas relações Brasil-França e proclamou a necessidade de uma aproximação entre Rio e Paris, apoiada na cultura e na história. Dia 18.
Synesio Goes Filho lançou, pela Record, seu livro Alexandre de Gusmão – o estadista que desenhou o mapa do Brasil. (*)
MARÇO
Ana Pessoa foi uma das organizadoras do o Seminário “O Gosto Neoclássico – A Dimensão Americana: Instituições, atores e obras”, moderadora e conferencista da mesa Visualidades em mutação com a comunicação Uma arcádia tropical? Vassouras, RJ, sec. XIX, na Fundação Casa de Rui com o apoio IeU/Prourb/FAU/UFRJ. Dia 17.
Carlos Eduardo Barata e Victorino Chermont de Miranda participaram de live in memoriam do genealogista Marcelo Bogaciovas, de São Paulo, promovida pela Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia – ASBRAP. Dia 26.
José Almino de Alencar teve publicados, na Folha de São Paulo, capítulos da obra e da vida de João Cabral, sujeito teimoso e arredio que resistiu a ter sua vida contada em livro, por ele escrita. (*)
Júlio Bandeira proferiu palestra Do Capitão Carlos Julião a Maurício Rugendas e a camisola neoclássica no Brasil, no Seminário O Gosto Neoclássico – A Dimensão Americana: Instituições, atores e obras, na Fundação Casa de Rui. Dia 17.
Lilia Schwarcz lançou, com Flavio dos Santos Gomes e Jaime Lauriano, Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras, pela Companhia das Letras, Dia 21.
Marco Lucchesi concedeu entrevista sobre Dante Alighieri, para a UFMG, transmitida pelo Youtube, participou da 3ª reunião do Grupo de Trabalho do Plano Nacional de Fomento à Leitura nos Ambientes de Privação de Liberdade (dia 12), preparou uma seleção e apresentação das novelas do Decameron, de Giovanni Boccaccio, para a editora Nova Fronteira, traduziu e organizou, para a editora Mauad, os originais do livro Prelúdio, do poeta paquistanês Muhammad Iqbal, e teve transmitido pelo jornal italiano online Corriere Della Sera a gravação da leitura do Canto 33, do Paraíso (dia 25).
Marcus Monteiro foi entrevistado pelo jornal Extra – Coluna Mais Baixada sobre os planos da Secretaria de Cultura de Nova Iguaçu, de que é titular, visando transformar a cidade num polo cultural, turístico e histórico.
Paulo Knauss participou da mesa redonda “Visualizações em mutação”, do Seminário A dimensão americana: instituições, atores e obras, promovido pela Fundação Casa de Rui com o apoio IeU/Prourb/FAU/UFRJ, com a comunicação O desafio da pedra: o gosto neoclássico e a escultura no Brasil. Dia 17
Pedro Karp Vasquez realizou um workshop on line sobre Georges Leuzinger e a invenção da paisagem na fotografia carioca. Dias 9 e 11.
Synesio Goes Filho teve seu livro sobre Alexandre de Gusmão resenhado na Veja – São Paulo, por Guilherme de Queiroz. Dia 17.
ABRIL
A.J.R. Russell-Wood teve seu Histórias do Atlântico português lançado em segunda edição pela Editora Unesp.
Alberto da Costa e Silva lançou, pela Nova Fronteira, seu novo livro A África e os africanos na História e nos mitos e falou à coluna de Ancelmo Gois sobre as diferenças entre o racismo brasileiro e o americano. Dia 24.
Ana Pessoa participou com a comunicação “Os barões da Lagoa: uma família portuguesa no Brasil imperial, 2021 sobre os “Estudos históricos, políticos e do patrimônio cultural” do X Colóquio do Polo de Pesquisa Luso-Brasileira (PPLB) do Real Gabinete Português de Leitura. Dia 29.
Armando Alexandre dos Santos teve resenhado, na Revista do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, nº 108, 2001, seu livro Dom Luiz na Grande Guerra.
Celso Lafer (*) e Joaquim Falcão abordaram, com Tercio Sampaio Ferraz Jr., em O Globo, o tema do momento – A Constituição e a CPI na pandemia. Dia 13.
Fernando Henrique Cardoso, em sua coluna em O Globo, exorcizou a sensação de volta do autoritarismo e conclamou à união de pessoas e partidos em torno de um programa de ação que seja progressista, social e economicamente. Dia 4.
José Murilo de Carvalho assina, em O Globo, artigo “Até quando?” acerca de pronunciamentos militares sobre o momento político. Dia 4.
Lúcia Maria Paschoal Guimarães foi mediadora da mesa “Estudos sobre deslocamentos, migrantes, exilados, retornados, refugiados” no X Colóquio Relações Luso-Brasileiras: Gentes e Paisagens em Movimento pelos 20 Anos do Polo de Pesquisas Luso-Brasileiras – PPLB no Real Gabinete Português de Leitura. Dia 30.
Marcílio Marques Moreira participou da live “Fratelli Tutti – um olhar econômico na Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro -FSBRJ. Dia 10.
Marco Lucchesi participou de reunião virtual com a diretoria do Movimento Humanos Direitos (MHuD), concedeu entrevista ao jornalista Luis Dill, sobre seu romance Adeus, Pirandello, para Rádio FM de Porto Alegre, e participou do lançamento virtual da referida obra no YouTube, assim como da mesa-redonda “A Divina Comédia: antídoto humanista em tempos de tragédia”, promovida pelo projeto Bell’Anima, de Porto Alegre.
Rubens Ricupero participou de live da revista Isto é sobre política externa em tempos de pandemia e a relação do Brasil com outros países após a mudança de comando no Itamarati. Dia 20.
Synesio Goes Filho publicou artigo, em O Globo, intitulado Alexandre de Gusmão, um ilustre desconhecido. Dia 11.
Victorino Chermont de Miranda participou, com Ricardo Tacuchian (ABM) e Gustavo Sá (Itamarati) de mesa redonda virtual, na Academia Brasileira de Música, sobre o centenário de Vasco Mariz. Dia 20.
MAIO
Alberto da Costa e Silva lançou, pela Nova Fronteira, seu novo livro A África e os africanos na história e nos mitos e foi saudado por Felipe Fortuna a propósito de seus 90 anos, em artigo em O Globo. Dia 12.
Ana Pessoa participou do I Colóquio Acadêmico em História, Patrimônio Cultural e Educação, 2021. Universidade de Vassouras, com a comunicação “Nobres e sóbrias mansões dos senhores do café” e foi conferencista convidada, com o grupo de pesquisa, evento “A casa de elite do Brasil oitocentista: casas rurais e urbanas do ciclo do café, CCMJ- Museu da Justiça, Dia da Memória do Poder Judiciário/CCMJ. Dias 14 e 31.
Arno Wehling realizou palestra sobre “Na transição do Antigo Regime para o Constitucionalismo- a Casa da Suplicação do Brasil”, no I Encontro sobre Memória do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (Dia18), teve publicados, no livro “200 anos do Tribunal de Justiça de Pernambuco”, o capítulo que escreveu sobre “A justiça colonial em Pernambuco – traços estruturais da dinâmica joanina” (dia 4) e no nº 1 da Revista de História do Direito, do Instituto Brasileiro de História do Direito, o artigo sobre “Os desembargadores da Casa da Suplicação na estrutura de poder – o caso da Assembleia Constituinte”. (*)
Celso Lafer ministrou aulas no Ciclo de Debates “História da Diplomacia Brasileira – do Império ao Século XXI”, promovido pelo CEBRI, sobre o tema “Juscelino Kubitschek (1956-1961) – A Política Externa de JK: a convergência entre o “interno” e o “externo” – uma diplomacia a serviço do desenvolvimento (dia 18). Aula 9 (01/06) – “Fernando Collor de Mello (1990-1992)” – A Política Externa da Presidência Collor: a inserção do Brasil no mundo pós guerra fria.
Eduardo Silva proferiu conferência “Sobre princesas & plebeias: a participação da mulher no Movimento Popular Abolicionista!“, ne abertura da sessão comemorativa da Abolição e do 175º aniversário da princesa Isabel realizada no Instituto Histórico de Petrópolis. Dia 13.
Getúlio Marcos Pereira Neves publicou no Jornal de Letras o artigo “Histórias da Academia na correspondência de Machado”. Dia 20.
Gustavo Siqueira lançou o livro Pequeno Manual de Metodologia de Pesquisa Jurídica e teve a edição traduzida para espanhol.
Lucia Bastos proferiu palestra “Para além dos grandes vultos: rastros de personagens comuns como fontes para a abordagem das Independências do Brasil” no Seminário 3×22 – 1822 Independência: memória e historiografia no Centro de Pesquisas e Formação – SESC São Paulo. Dia 25.
Marco Lucchesi gravou para o site da ABL homenagem ao Dia Mundial do Livro, comemorado no dia 5, foi entrevistado no site Botequim Virtual e convidado para integrar a comissão de planejamento das comemorações dos 60 anos da Fapesp (dia 28), participou de live para alunos do Colégio Santo Antônio, de Belo Horizonte (dia 30) e deu um depoimento para o programa Persona em Foco, da TV Cultura de São Paulo, sobre o acadêmico Ignácio de Loyola Brandão.
Roberto DaMatta evocou, em tocante texto, a genialidade do ator Paulo Gustavo e sua capacidade de “reviver o riso”. Dia12.
Rogério Faria Tavares tomou posse para um segundo mandato, no biênio 2021-3023, como presidente da Academia Mineira de Letras. Dia 17.
JUNHO
Arno Wehling apresentou o trabalho “Os deputados brasileiros nas Cortes de Lisboa”, no III Colóquio de História do Direito Luso-Brasileiro, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e discorreu sobre “Joaquim Veríssimo Serrão e a história luso-brasileira”, na sessão de homenagem àquele na Academia Portuguesa da História. Dia 30.
Christian Lynch foi entrevistado pela Revista Consultor Jurídico sobre o poder que o judiciário passou a deter, no pós lava jato, na governabilidade do país. Dia 27.
Cláudio Moreira Bento teve seu discurso na Câmara dos Deputados, por ocasião do Centenário da Guerra de Canudos, sobre o papel que nela tiveram as forças terrestres do Brasil, digitalizado para ser colocado no site da FAHIMTB e cópia impressa doada à AMAN para o programa Pergamium de Bibliotecas do Exercito.
Fernando Henrique Cardoso lançou, pela Companhia das Letras, seu novo livro Um intelectual na política – Memórias e, no youtube, participou de webnar com Fernando Gabeira sobre utopias e experiência pública na democracia. Dia 18.
José Murilo de Carvalho foi entrevistado pelo Globo sobre os riscos da politização das Forças Armadas para a democracia a partir do envolvimento de seus membros na política. Dia 5.
Marco Lucchesi fez parte do corpo de jurados da 30a edição do Prêmio Reina Sofía de poesia ibero-americana; proferiu palestra virtual sobre “Eduardo Lourenço: Guerra e Paz” na abertura do Colóquio Internacional “A raia na água – Eduardo Lourenço e o mundo hispânico”, organizado pela Cátedra de Estudos Ibéricos da Universidade de Évora; participou de reuniões online com o presidente da Casa das Palmeiras, Pietro Accetta, com o diretor cultural do Museu Vale, Ronaldo Barbosa, e com o embaixador da Itália, Francesco Azzarello, das mesasredondas “A Divina Comédia: antídoto humanista em tempos de tragédia”, comemorativa da data nacional da Itália (dia 2), e sobre seu livro Adeus, Pirandello, e da reunião virtual com a diretoria do Movimento Humanos Direitos, além de fazer gravações para o Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro sobre “Justiça e pandemia” e sobre suas pesquisas na instituição, como também de reunião online com o presidente da Academia de Letras do Paquistão, Muhammad Yousuf Khushk, e o embaixador do Paquistão, no Brasil, Ahmad Hussain Dayo (dia 7), deu depoimento para José Eduardo Camargo sobre a importância das bibliotecas e para o jornalista Marcio Ferrari, na edição digital de comemoração dos 60 anos da Fapesp, e gravou podcast sobre o centenário de nascimento do sócio correspondente da ABL, Edgar Morin.
Lúcia Paschoal Guimarães, Lúcia Bastos Pereira das Neves, Arno Wehling e André Heráclio do Rego participaram do lançamento virtual do livro Oliveira Lima e a longa história da Independência, editado pela Alameda, o qual contém, além dos artigos por eles escritos, os de George Cabral de Souza, Guilherme Pereira das Neves, Maria de Lourdes Viana Lyra e Synesio Sampaio Goes Filho. Dia 24.
Paulo Knauss teve publicado na revista Comunicação & Memória, de junho de 2021, editada pela Memória da Eletricidade, em versão impressa e eletrônica, seu artigo “Morte e vida da memória nacional”, que pensa a atualidade do patrimônio cultural no Brasil tendo como referência reportagem da década de 1960 do jornalista Franklin de Oliveira.
Roberto DaMatta foi entrevistado pelo Projeto Depoimentos Cariocas, do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.
Sergio Paulo Muniz Costa foi entrevistado no site Anatomia do Poder, por Ives Gandra Martins sobre seu livro Cinco séculos de História Militar do Brasil: espaço, cultura, sociedade e nação (Dia 6).
(*) Os assinalados tiveram também textos seus publicados na seção Tribuna de nosso site.
SÓCIOS FALECIDOS
O IHGB viu-se desfalcado, nesse semestre, de dois de seus ilustres membros: Carlos Wehrs, falecido no Rio de Janeiro, a 2 de maio, e Marco Antônio de Oliveira Maciel, no Recife, a 12 de junho.
Carlos Werhs era natural de Niterói, onde nasceu em 31.03.1927, formou-se em Medicina em 1950, especializando-se em Patologia Clínica. Trabalhou no Hospital Pro Matre – Rio e no dos Servidores do Estado (IPASE) e presidiu o Centro de Estudos da Maternidade e Policlínica Alexander Fleming, havendo sido laureado com as medalhas Fernando Magalhães (prata) do Hospital Pro Matre (1951) e e Madame Durocher (ouro), da Academia Nacional de Medicina (1960).
A história de Niterói foi o eixo de sua produção historiográfica, tendo publicado, os livros Niterói, cidade-sorriso (1984), Niterói, ontem e anteontem (1986), Niterói, tema para colecionadores (1987), Capítulos da memoria niteroiense (1987), Francisco de Paula Brito e Niterói e Iconografia niteroiense. No campo biográfico, traçou, dentre outros, os perfis do General Fonseca Ramos, Charles Dunlop, Anibal Monteiro, Silva Jardim, Artur Alves Barbosa e voltou-se também para a história do Rio de Janeiro, em recortes das obras de Aluísio de Azevedo e Machado de Assis, e de modo especial seu Meio século de vida musical
no Rio de Janeiro (1889-1939).
Fluente em alemão traduziu e anotou as memórias e o diário de seu avô C. Carlos J Wehrs e livro O Rio de Janeiro de 1828, visto por H. Trachsler.
Membro das Academias Fluminenses de Letras e Medicina, dos Institutos Históricos de Niterói e Rio de Janeiro e um dos fundadores da Associação de Cartofilia do Rio de Janeiro – ACARJ, foi agraciado com as medalhas José Geraldo de Menezes e José Cândido de Carvalho, da Secretaria de Cultura de Niterói, e com a medalha Tiradentes, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Ingressou no IHGB em 1989 como honorário, passando a titular em 1992 e a emérito em 2010, tendo dirigido, por muitos anos, nossa Revista, onde também escreveu, e participado da Comissão de Admissão de Sócios. Arno Wehling evocou-lhe a memória na Tribuna de nosso site, destacando-lhe a dedicação e o sentimento de pertencimento ao Instituto, e o site Cultura Niterói homenageou-o com extensa biografia, fotos de seus livros e a reprodução do artigo “O velho Rio do moço Wehrs”, que lhe dedicou Carlos Drummond de Andrade, a propósito do título quase homônimo do livro de seu avô, por ele traduzido e atualizado.
Marco Maciel, nascido no Recife em 21 de julho de 1940, bacharelou- se em direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi promotor e Consultor-Geral do Estado, tendo também lecionado Direito Internacional Público na Universidade Católica de Pernambuco.
Foi secretário de Fazenda de seu estado, prefeito do Recife, duas vezes deputado federal, tendo presidido a Câmara no biênio 1977–1979, ministro da Educação e Cultura (1985/1986). chefe do Gabinete Civil
da Presidência da República (1986/1987), elegendo-se, a seguir, senador. Em 1987 assumiu a presidência do PFL e, em 1990, o governo de Pernambuco, após o que foi eleito vice-presidente da República na chapa de Fernando Henrique Cardoso, cargo que exerceu de 1995 a 2003 após o que retornou ao Senado, assumindo, em 2007, a presidência de sua Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Pernambucana de Letras e do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, dentre outras instituições.
Ingressou no IHGB como sócio correspondente em 2006.
DESTAQUES DO PERÍODO
Os destaques no período ficaram para o nonagésimo aniversário dos confrades Alberto da Costa e Silva, na coluna de Ancelmo Gois, de 24 de abril, e Fernando Henrique Cardoso, na edição do Jornal Nacional, de 18
de junho. A ambos nossos parabéns.
EFEMÉRIDES DE 2021
1921 – Centenários de Nascimento – Vasco Mariz (22 jan.), Oscar Dias Corrêa (1 fev.), Wilson Martins (3 mar.), José Arthur Rios (24 maio), Lenine Campos Póvoas (4 jun.), Mario Barata (20 jul.), Hélio Antônio Scarabotolo (1 ago.), Alípio Mendes (9 set.) e Thalita de Oliveira Casadei (12 nov.).
1871 – Sesquicentenários de Nascimento – Pe. João Baptista Hofkmeyer (12 jan.), Ermelino Agostinho de Leão (14 jan.), Arthur Machado Guimarães (9 mar.), Aníbal Veloso Rebelo (28 maio), Alberto Rangel (29 maio), José Bonifácio de Andrada e Silva (12 set.), Eduardo Marques Peixoto (15 out.) e João Lyra Tavares (23 nov.).
1821 – Bicentenários de Nascimento – Miguel Arcanjo Galvão (17 fev.), Visconde de Ubá (12 maio), Francisco Inácio Ferreira (31 jul.), Visconde de Souza Fontes (9 ago.), 2º Marquês de Paranaguá (21 ago.) e Tristão de Alencar Araripe (7 out.).
1971 – Cinquentenários de Falecimento – D. Jaime de Barros Câmara (18 fev.), José Augusto Bezerra de Menezes (28 maio), Thiers Fleming (31 ago.), Levi Carneiro (5 set.) e Antônio da Rocha Almeida (2 out.).
1921 – Centenários de Falecimento – Barão de Alencar (26 mar.), Ernesto Lassance Cunha (6 maio), D. Carlos Luiz d’Amour (9 jul.), Paulo Barreto (23 jul.), Pedro Lessa (25 jul.) e Gregório Thaumaturgo de Azevedo (23 ago.).
1871 – Sesquicentenário de Falecimento – José Martins Pereira de Alencastre (12 mar.), José da Silva Mafra (3 jun.), Francisco Luís da Mota (2 ago.), 2º Barão de Jaguarari (11 ago.), Braz da Costa Rubim (11 ago.), Manoel Ferreira Lagos (25 out.) e João Antônio Lopes da Silveira (25 dez.)
1771 – Bicentenários de Nascimento – Pe. Antônio Marques de Souza (?) e D. Marcos Antônio de Souza (10 fev.)
CLÁSSICOS DA HISTÓRIA
Todas as tentativas de se estabelecer uma divisão clara entre a Idade Média e o Renascimento resultam num aparente recuo das fronteiras. As pessoas viam na longínqua Idade Média formas e movimentos que pareciam já trazer a marca do Renascimento, e o conceito de Renascimento, para abranger essas manifestações, foi sendo estendido até perder toda a sua elasticidade. Mas o contrário também se aplica: quem for examinar o espírito do Renascimento sem um esquema predefinido há de encontrar muito mais coisas “medievais” nele do que a teoria parece disposta a admitir. No que se refere à forma e ao conteúdo, Ariosto, Rabelais. Margarida de Navarra, Castiglione e todas as artes plásticas estão repletos de elementos medievais. E mesmo assim não podemos deixar o contraste de lado: para nós, Idade Média e Renascimento passaram a ser termos nos quais, de forma tão nitidamente distinta, sentimos o gosto de essência de uma época do mesmo modo como discernimos uma maçã de um morango, muito embora seja quase impossível descrever essa diferença em maiores detalhes.
Johan Huizinga, O outono da Idade Média.
São Paulo: Cia das Letras, 2021, p. 471